Um policial militar goiano e uma mulher foram presos, na terça-feira (2), ao tentar comprar bebês no estado do Pará. Segundo a Polícia Civil, o casal deve responder pelo crime de tráfico de pessoas. Eles foram monitorados após denúncias de que um homem e uma mulher tentavam comprar uma criança na cidade de Portel, no interior do estado.&nbsp;&nbsp;

<cite>Um indivíduo foi abordado em um barco que vinha de Belém, com destino a Portel, por um casal, e eles demonstraram muito interesse em crianças no Marajó. Eles também explanaram que não gostariam de passar por uma adoção legal. E, se eles saberiam, diante da carência das pessoas, sobre uma criança em Melgaço ou em Portel", relatou a delegada Fabiana Santos, responsável pelas investigações.</cite>

O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dos investigados até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pm-suspeito-de-agiotagem-ameacou-devedor-com-arma-na-cabeca-e-o-fez-ajoelhar-1.3344392" target="_self">PM suspeito de agiotagem ameaçou devedor com arma na cabeça e o fez ajoelhar</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/recem-nascido-entregue-para-adoc-o-de-forma-ilegal-e-resgatado-em-goiania-diz-conselho-tutelar-1.3342718" target="_self">Recém-nascido entregue para adoção de forma ilegal é resgatado em Goiânia, diz Conselho Tutelar</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/por-semana-goias-tem-1-entrega-legal-de-bebe-para-adoc-o-1.3271558" target="_self">Por semana, Goiás tem 1 entrega legal de bebê para adoção</a></div>

Mais tarde, conforme a investigadora, o casal entrou em contato com o homem e ofereceu dinheiro para a compra de um bebê. "No momento em que o casal verbalizou o valor a ser pago, foi dada voz de prisão em flagrante pelo crime de tráfico de pessoas”, acrescentou a delegada.

<ul>
	<li>Veja vídeo da TV Anhanguera com mais imagens sobre esse caso:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/pm-e-preso-tentando-comprar-bebes-no-para-14151794.ghtml" target="_blank">PM é preso tentando comprar bebês no Pará</a></li>
</ul>

Fabiana Santos pontuou que quando foi abordado o homem se identificou como policial militar do estado de Goiás. Ele estava acompanhado por uma mulher e uma criança, que seria o filho dela. Todos estavam hospedados em um hotel no centro da cidade, onde teria acontecido a oferta de dinheiro. Com o investigado foi apreendida uma arma.&nbsp;

O Polícia Militar de Goiás (PMG), por meio de nota, informou que&nbsp;a Corregedoria está acompanhando o caso e esclareceu "que o militar envolvido encontra-se na condição de agregado e afastado de suas funções desde o dia 28 de novembro, aguardando a efetivação de sua passagem para a reserva" (veja íntegra do comunicado ao final desta reportagem).

<h2>Entenda a prisão do casal&nbsp;</h2>

O delegado Paulo Junqueira, da Superintendência Regional das Ilhas do Marajó, afirmou que foram apreendidas com o casal uma mala com diversas roupas de recém-nascido e fraldas descartáveis. Além de mamadeira e três aparelhos celulares, que continha uma certidão de nascimento de recém-nascidos de outros estados.

A PC acrescentou que, durante a prisão, foi necessário o apoio da Polícia Militar do Pará (PMPA) para efetuar a prisão, pois a todo momento o suspeito desobedecia às ordens de permanecer de costas e com as mãos para o alto.&nbsp;

Conforme o portal da Transparência de Goiás, o investigado é 1º sargente sargento e estava lotado no 3º Batalhão de Polícia Militar de Goiás. A última remuneração do PM é de outubro deste ano e era de R$ 13 mil.&nbsp;

Íntegra da nota da PMGO

A Polícia Militar de Goiás informa que a Corregedoria está acompanhando o caso e esclarece que o militar envolvido encontra-se na condição de agregado e afastado de suas funções desde o dia 28 de novembro, aguardando a efetivação de sua passagem para a reserva. 
 
A Corporação colaborará integralmente com as autoridades responsáveis, cumprindo todas as decisões judiciais pertinentes. 
 
A PMGO reforça que não compactua com qualquer desvio de conduta por parte de seus integrantes. Os procedimentos administrativos disciplinares serão instaurados para apurar todas as circunstâncias e responsabilidades relacionadas ao fato. 
 
Assessoria de Comunicação Social 
5ª Seção do Estado-Maior Estratégico – PMGO

Colaborou: John William, da TV Anhanguera

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PM é preso ao tentar comprar bebês de famílias pobres, diz polícia

Cidades

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Matéria - Cidades

Investigação 

Organizações da Sociedade Civil (OSCs) podem receber R$ 5,9 milhões ao longo de dois anos para atuar no acolhimento de crianças, adolescentes e jovens de 18 a 21 anos. O edital publicado pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) prevê a contratação de até cinco organizações da sociedade civil, que deverão assumir tanto unidades próprias quanto espaços públicos cedidos pelo município. Em todas as modalidades, o edital fixa o valor de referência de R$1,5 mil por acolhido ao mês, e os repasses serão feitos de acordo com o número de vagas efetivamente ocupadas, sem remuneração por vagas ociosas.

Somadas, as modalidades oferecidas podem gerar 164 vagas (veja mais no quadro ao lado) na rede de proteção social da capital.O edital determina que três OSCs poderão assumir abrigos próprios, e devem funcionar em imóveis convencionais, integrados à vizinhança, seguindo o padrão de residência estabelecido pelo Sistema Único de Assistência Social (Suas).

Além dessas unidades, outra entidade será selecionada exclusivamente para operar o Residencial Professor Niso Prego, que oferece 60 vagas e cuja estrutura será cedida pelo município. Cabe à organização garantir a manutenção, segurança e a limpeza do espaço. O Residencial Professor Niso Prego foi interditado em 2024 por decisão da juíza da Infância, Maria do Socorro, em razão de problemas estruturais e da insuficiência de equipes técnicas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/despesa-com-assistencia-social-pode-chegar-a-r-1-bilh-o-em-2025-1.3341038" target="_self">Despesa com assistência social pode chegar a R$ 1 bilhão em 2025</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/terceirizac-o-em-goiania-chega-a-assistencia-social-1.3309107" target="_self">Terceirização em Goiânia chega à assistência social</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/sesi-e-senai-em-goiania-ofertam-oficinas-em-escolas-municipais-1.3341553" target="_self">Sesi e Senai em Goiânia ofertam oficinas em escolas municipais</a></div>

A Semasdh também decidiu transferir para uma OSC o serviço que vinha sendo executado de forma emergencial no Complexo 24h. A quarta modalidade prevista no edital é a criação de repúblicas destinadas a jovens entre 18 e 21 anos que já passaram pelo acolhimento e ainda não possuem autonomia para seguir sozinhos.

A justificativa do chamamento destaca que o município não possui capacidade suficiente para atender toda a demanda de acolhimento institucional, que atualmente enfrenta déficit de vagas e necessidade de cumprir determinações judiciais de acolhimento imediato. Ainda argumenta que, antes mesmo da interdição do Niso Prego, já havia crianças e adolescentes sendo atendidos por entidades sem qualquer repasse financeiro municipal, situação que a gestão considera “insustentável”.

A secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos, Erizania Freitas, explicou que o repasse será de aproximadamente um salário mínimo por criança, com valor adicional nos casos de crianças com deficiência, doenças crônicas ou outras comorbidades. Segundo ela, o cálculo levou em consideração a composição mínima das equipes exigidas pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Suas (NOB-RH), além dos custos com alimentação, escolarização, lazer e manutenção do serviço. “Esse valor foi definido com base no custo real para manter uma criança acolhida dentro dos parâmetros legais”, disse.

Erizania Freitas afirma que o chamamento público é uma resposta aos problemas herdados da gestão anterior, especialmente à interdição do Residencial Professor Niso Prego e às limitações do Complexo 24 Horas. Segundo ela, todas as decisões estão sendo tomadas em diálogo permanente com a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), Ministério Público de Goiás (MP-GO) e Juizado da Infância. “O nosso maior objetivo foi garantir que nenhuma criança permanecesse em situação de violência por falta de vaga em acolhimento institucional.”

Erizania também rebateu críticas de que a política de acolhimento estaria sendo totalmente transferida às organizações sociais. “Não estamos entregando o serviço ao terceiro setor. A execução é em parceria. Há um gestor e um fiscal do convênio, servidores da secretaria, que acompanham diariamente a execução do serviço dentro das instituições”, afirmou.

A conselheira-presidenta do Conselho Regional de Serviço Social (Cress), Sueli Almeida Neves Souza, considera que a terceirização do acolhimento não é o caminho mais adequado para a política de assistência social. Para ela, o cuidado com crianças e adolescentes em situação de violação de direitos deve ser assumido prioritariamente pelo poder público, com equipes próprias, concurso público e garantia de continuidade dos vínculos: “É papel do poder público assumir o cuidado com a política de assistência social, tanto na atenção primária quanto nos casos de maior complexidade”, afirmou.

Segundo Sueli, a terceirização compromete diretamente a continuidade do atendimento e fragiliza a criação de vínculos entre profissionais e crianças acolhidas. “Quando o poder público fortalece suas equipes por meio de concurso, com profissionais especializados, a gente garante vínculos mais seguros com sujeitos que já vivem situações extremas de violação de direitos. A terceirização vai na contramão do que orienta a política nacional”, avaliou.

O conselheiro tutelar da Região Norte e vice-presidente do Colegiado de Conselheiros Tutelares de Goiânia, Rondinelly Barbosa, avalia que a medida surge como resposta emergencial à situação de crise do acolhimento em Goiânia. “O chamamento com as OSCs não é o ideal, mas, diante da gravidade do problema, é a melhor saída neste momento. Estamos vivendo uma calamidade no acolhimento institucional”, afirmou.

O conselheiro defende que, junto ao chamamento, a Prefeitura já pense na reestruturação da própria rede municipal de acolhimento. “É preciso resolver agora, mas também pensar no médio e longo prazo, para que o município volte a ter gestão própria. Não podemos ficar dependentes apenas das OSCs.”

<h2>Reformas </h2>

Sobre o Niso Prego, Erizania confirmou que a unidade será reformada e reaberta, com capacidade para acolher até 60 crianças. Segundo ela, a reforma é prioridade determinada pela Justiça. “Hoje já temos recurso para essa obra e estamos estudando a melhor modalidade licitatória para garantir uma reforma rápida. A prioridade absoluta é o Niso. Na sequência, será feita a reforma da sede própria do Complexo 24 Horas”, afirmou.

Ela também explicou que o Complexo 24 Horas, que originalmente era uma casa de passagem, acabou sendo convertido em abrigo institucional ao longo dos anos, apesar de não ser tipificado para esse fim. Além disso, em 2024, a unidade precisou ser transferida após um incêndio no prédio do Setor Leste Universitário, passando a funcionar provisoriamente em um imóvel cedido pela igreja, próximo à Praça do Avião. Segundo a secretária, esse imóvel também vai ser desocupado futuramente. 
&nbsp;

Goiânia vive cenário precarizado 
O conselheiro tutelar da Região Norte, Rondinelly Barbosa,afirma que o acolhimento de crianças e adolescentes na capital vive há anos um cenário de precarização. Segundo ele, a cidade conta atualmente, de forma efetiva, com apenas uma unidade de referência para acolhimentos emergenciais, o Complexo 24 Horas, estrutura que, segundo o conselheiro, não é adequada para esse tipo de atendimento. “Há muitos anos o serviço de acolhimento vem se precarizando, não é um problema dessa gestão apenas. Essa precariedade acabou colocando ainda mais crianças em situação de vulnerabilidade.”, afirmou.

Ele destacou que essa fragilidade tem dificultado principalmente os atendimentos “A capital tem quase dois milhões de habitantes e enfrenta situações graves de vulnerabilidade social, como abandono, exploração sexual, violência e espancamentos. Essas crianças precisam ser retiradas imediatamente de situações de risco”, reforçou.

Sueli Almeida também chamou atenção para o cenário de precarização de outros serviços da rede. “Enquanto se discute esse valor para acolhimento, vemos precariedade nos CRAS, falta de investimento nos CREAS, que também são fundamentais no atendimento das famílias e das situações de violação. O gestor precisa caminhar com essas três dimensões: gestão, financiamento e controle social”, pontuou.

Sueli também relatou que o Conselho Regional de Serviço Social tem recebido denúncias de falta de servidores e de déficits em várias frentes da política de assistência. Segundo ela, há processos em andamento no Ministério Público cobrando melhorias. “Há déficit de profissionais nos CRAS, nos CREAS e nas casas de acolhida. Mesmo com o chamamento de concursados, a falta de trabalhadores continua. É um déficit grande de assistentes sociais e de equipes interdisciplinares”, afirmou.

Sobre o déficit de servidores, a secretária Erizania Freitas afirmou que, atualmente, não há falta de profissionais nos equipamentos de acolhimento institucional que funcionam sob responsabilidade da secretaria. “No Complexo 24 Horas não há déficit de psicólogos, assistentes sociais ou educadores sociais. Para o Niso, quando ele for reaberto, a operação será feita em parceria com o terceiro setor”, declarou. Ela reconheceu , que outras áreas da assistência social, como a proteção básica e a média complexidade, ainda enfrentam déficit de pessoal.

Por fim, a secretária reforçou que a prioridade da gestão é garantir acolhimento imediato às crianças vítimas de violência. “O que estamos fazendo é cumprir a lei, cumprir o Estatuto da Criança e do Adolescente, garantir que a criança seja prioridade absoluta e que nenhuma fique sem acolhimento por falta de estrutura”, concluiu.

<img attr-cid="policy:1.3345231" attr-version="policy:1.3345231:1764809382" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3345231/041225-vidt_valoresentidades (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
()

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Prefeitura contratará OSCs por R$ 5,9 milhões para acolhimento a crianças e adolescentes

Assistência Social

ANDRESSA_ARROMBA_ESCRITORIO

Seguranças de Andressa Mendonça se passaram por policiais ao entrarem em escritório de advocacia

WEBSTORIES: Ex de Cachoeira, Andressa Mendonça é levada à delegacia após invadir escritório de advog

<div attr-cid="policy:1.3344653" attr-version="policy:1.3344653:1764707124" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344653" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344653', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344653">ANDRESSA_ARROMBA_ESCRITORIO (1.3344653)</a></div>

Os seguranças da advogada Andressa Mendonça se <a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-de-cachoeira-andressa-mendonca-e-levada-a-delegacia-apos-invadir-escritorio-de-advogados-video-1.3344619" target="_self">passaram por policiais ao entrarem em um escritório</a> de advocacia, que presta serviços a seu ex-esposo Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, relatou o delegado. Plantonista da Polícia Civil de Goiás (PCGO), Eduardo Carrara, contou ao POPULAR que o imóvel pertence a Andressa, mas foi alocado para outras pessoas. No entanto, segundo o delegado, a medida adotada por ela para reaver o seu imóvel foi ilegal (veja vídeo acima). O investigado ressaltou que Andressa e dois homens, que se passaram por policiais, foram autuados por injúria e falsa identidade, respectivamente.&nbsp;

<cite>Ela, ao invés de se valer da Justiça e conseguir um mandato de reintegração de posse do imóvel, quis satisfazer o direito que ela entendia ter de forma própria. Então, isso aí configura o crime de exercício arbitrário das próprias razões. Os crimes que ela praticou para consumar, violação, dano, é absolvido e ela responde só por esse crime", explicou o delegado ao repórter Rodrigo Melo.</cite>

Andressa Mendonça, por meio de nota, informou que se ausentou do escritório por motivos de segurança pessoal, uma vez que possui medida protetiva em vigor. "Retornei ao local apenas para buscar meus pertences pessoais, acreditando que encontraria o imóvel vazio — afinal, meu antigo companheiro está com mandado de prisão em aberto (foragido) por falta de pagamento de alimentos e não poderia estar lá", destacou ela.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-de-cachoeira-andressa-mendonca-e-levada-a-delegacia-apos-invadir-escritorio-de-advogados-video-1.3344619" target="_self">Ex de Cachoeira, Andressa Mendonça é levada à delegacia após invadir escritório de advogados; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/acordo-n-o-avanca-e-juiz-reforca-ordem-de-pris-o-contra-cachoeira-1.3343186" target="_self">Acordo não avança e juiz reforça ordem de prisão contra Cachoeira</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/cachoeira-parcela-divida-de-pens-o-para-evitar-ser-preso-1.3342489" target="_self">Cachoeira parcela dívida de pensão para evitar ser preso</a></div>

No comunicado, a empresária emenda que ao chegar no local se deparou com o imóvel sem a fachada, com fechaduras trocadas, seguranças e uma equipe de advogados presentes. "Somente nesse momento descobri que o imóvel havia sido indevidamente alugado sem minha autorização, pelo meu ex-companheiro (Cachoeira), pessoa que não é proprietária e jamais teve qualquer poder para isso", alegou (veja íntegra da nota ao final desta reportagem).

O advogado Matheus Hanun, que ocupa o imóvel, disse a reportagem que Andressa chegou com uma funcionária e cerca de 10 homens, que quebraram a tranca do portão e levaram móveis, objetos e documentos. O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos na suposta invasão até a última atualização desta reportagem.

O imóvel fica localizado no Parque das Laranjeiras, em Goiânia, e está ocupado pela Hanun Fonseca Advogados. Matheus Hanun salienta que o arrombamento ocorreu por volta das 6h30. Ele disse que não estava no local, mas que foi avisado pela copeira que o portão não abria pelo controle remoto e que tinha visto Andressa acompanhada por uma equipe que levava objetos do local, além de dois "capangas aparentemente armados".&nbsp;

"Ela (copeira) informou que tinha uma equipe de chapa para carregar as coisas, caminhão, técnico trocando as senhas das portas, que lá é fechadura eletrônica. Trocou o motor [do portão], trocou o wi-fi, trocou tudo", frisou o advogado.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3344824" attr-version="policy:1.3344824:1764760335" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3344824/carlinhos_cachoeira_e_ex_andressa_mendonça_em_Goiás.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Andressa Mendonça anunciou separação de Carlinhos Cachoeira, por rede social, em 2015 e recentemente cobra dívida dele por pensão alimentícia da filha de ambos (Diomício Gomes/O POPULAR e reprodução/Instagram da Andressa Mendonça)

&nbsp;

<h2>Entenda a disputa por imóvel&nbsp;</h2>

Hanun lembra que o imóvel onde funciona o escritório já pertencia a Carlinhos Cachoeira desde 2012. No entanto, durante o casamento com Andressa, ele transferiu a propriedade para uma empresa ligada à então esposa, da qual ela é sócia, em 2017. Conforme o advogado, a ex-esposa ocupava e utilizava o imóvel para seu escritório, mas isso não garantia automaticamente a propriedade legal — apenas a posse do espaço naquele período.

"O direito de posse e propriedade não se confundem. Uma coisa a ser proprietário, outra coisa é ser posseiro", acrescentou.

O defensor pontuou que até o fim do ano passado funcionava um escritório de Andressa. Porém, ela teria rompido a sociedade com o outro sócio. Hanun salienta ainda que, na ocasião, a advogada deixou o imóvel e disse ter deixado alguns pertences no espaço.

"Ela saiu, foi oportunizado para tirar as coisas dela, tudo mais, e foi quando a gente assumiu. Então, um dia, a advogada dela me ligou, falou que ela tinha que tirar alguns bens pessoais dela lá. Foi até levado um computador na época com muitos documentos. Eu até pedi para ela listar esses bens pessoais que a gente entregaria se estivesse lá", argumentou.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3344865" attr-version="policy:1.3344865:1764764503" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344865" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344865', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344865">Seguranças de Andressa Mendonça se passaram por policiais ao entrarem em escritório de advocacia (1.3344865)</a></div>

<h2>Cachoeira tem ordem de prisão em aberto&nbsp;</h2>

O juiz Liciomar Fernandes da Silva, da 6ª Vara de Família de Goiânia, manteve a <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/acordo-n-o-avanca-e-juiz-reforca-ordem-de-pris-o-contra-cachoeira-1.3343186" target="_self">ordem de prisão contra Carlinhos Cachoeira</a> por dívida de pensão alimentícia de R$ 1,175 milhão. Apesar de a defesa alegar que havia acordo para parcelamento, a Justiça não registrou o acerto porque a primeira parcela não foi paga.&nbsp;

A ex-mulher, Andressa Mendonça, só aceitaria formalizar o acordo mediante esse pagamento. A defesa tentou suspender a prisão com recurso, alegou falta de condições financeiras e questionou o padrão de vida da ex-esposa, mas o juiz rejeitou os argumentos por não afastar a obrigação da pensão. À jornalista Fabiana Pulcineli, a assessoria de Cachoeira esclareceu que a pensão é unicamente para a filha menor de idade de ambos.

De acordo com Andressa, como há um mandado de prisão vigente contra o ex-marido, ela aproveitou o momento em que ele não estaria no imóvel para retirar seus pertences. A decisão, conforme ela, foi para evitar qualquer contato com Cachoeira que pudesse descumprir a medida protetiva, já que a ordem judicial proíbe aproximação e comunicação entre as partes.&nbsp; 
 
Andressa Mendonça anunciou a separação de Carlinhos Cachoeira pelas redes sociais em 2015.&nbsp; Contudo, o fim do relacionamento não colocou fim as desavenças, e conflitos judiciais surgiram postiormente. Um desses é a cobrança na Justiça da dívida referente à pensão alimentícia.

Crimes atribuídos aos envolvidos na invasão do imóvel, segundo a PCGO

<ul>
	<li>Andressa Mendonça foi autuada pelos crimes de exercício arbitrário das próprias razões e injúria</li>
	<li>Dois homens foram autuados por crimes de exercício arbitrário das próprias razões e falsa identidade</li>
</ul>

Íntegra da nota da Andressa Mendonça&nbsp;

Hoje, dia 02/12/2025, circularam diversas informações distorcidas sobre um episódio envolvendo meu retorno ao imóvel onde sempre funcionou meu escritório de advocacia.&nbsp;

Por respeito ao meu público, aos meus clientes e a todos que torcem pela minha paz, sinto a necessidade de esclarecer o que realmente aconteceu.

O imóvel em questão é de minha propriedade, fato já comprovado documentalmente. Eu não invadi nenhum local, muito menos estava acompanhada de seguranças armados, como infelizmente foi divulgado de forma sensacionalista.

Eu me ausentei do meu próprio escritório por motivos de segurança pessoal, pois possuo medida protetiva em vigor. Retornei ao local apenas para buscar meus pertences pessoais, acreditando que encontraria o imóvel vazio — afinal, meu antigo companheiro está com mandado de prisão em aberto (foragido) por falta de pagamento de alimentos e não poderia estar lá.

Ao chegar, me deparei com o espaço sem a fachada do meu escritório, com fechaduras trocadas, seguranças e uma equipe de advogados presentes. Somente nesse momento descobri que o imóvel havia sido indevidamente alugado sem minha autorização, pelo meu ex-companheiro (Cachoeira), pessoa que não é proprietária e jamais teve qualquer poder para isso.

Fui conduzida à Central de Flagrantes, onde ficou claro que não houve eventuais crimes que tentaram me aplicar. Foi lavrado apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência por exercício arbitrário das próprias razões, que será devidamente esclarecido, pois eu somente tentei acessar um imóvel que é meu e recuperar o que me pertence.

Estou sendo vítima de violência patrimonial e tomarei as medidas judiciais cabíveis para exercer o meu direito.

Agradeço imensamente às mensagens de apoio que tenho recebido. Quem me acompanha sabe da minha trajetória, dos meus valores e da forma respeitosa como conduzo minha vida.

Continuarei firme, confiando na verdade, na justiça, e principalmente em Deus, seguindo com a serenidade de quem sabe que agiu corretamente.

Com carinho e gratidão, 
Andressa Alves Mendonça

<div attr-cid="policy:1.3344706" attr-version="policy:1.3344706:1764712965" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344706" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344706', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344706">WEBSTORIES: Ex de Cachoeira, Andressa Mendonça é levada à delegacia após invadir escritório de advog (1.3344706)</a></div>

Seguranças de Andressa Mendonça se passaram por policiais ao entrarem em escritório de advocacia, diz delegado

Invasão de imóvel

PMs e advogada são presos por agiotagem e violência em Goiás

Advogada presa suspeita de agiotagem e gravar tortura fazia oração para extorsão

<div attr-cid="policy:1.3344052" attr-version="policy:1.3344052:1764600383" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344052" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344052', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344052">PMs e advogada são presos por agiotagem e violência em Goiás (1.3344052)</a></div>

O policial militar, <a href="https://opopular.com.br/cidades/advogada-e-policiais-s-o-presos-suspeitos-por-agiotagem-extors-o-e-lavagem-de-dinheiro-1.3343541" target="_self">preso com advogada e outros policiais suspeitos de agiotagem em Luziânia</a>, no Entorno do Distrito Federal, ameaçou um suposto devedor do grupo com uma arma na cabeça e o fez ajoelhar (veja o vídeo acima). O caso é investigado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), que deflagrou a operação "Mão de Ferro". Na ação policial foram cumpridos nove mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão, na sexta-feira (28). Após passarem por audiência de custódia, a Justiça manteve as prisões preventivamente, no sábado (29).&nbsp;

Em vídeos obtidos pela TV Anhanguera, um dos investigados conversa em espanhol com um homem identificado como colombiano. Sob ameaças, o PM o obriga a ficar de joelhos e pedir perdão por um suposto desentendimento com outro cobrador do grupo. Com as mãos postas e pedindo perdão, o homem chora e pede pela vida.&nbsp;&nbsp;

<cite>Arruelha! Arruelha! A hora! A hora! A hora! Pede perdão", grita o policial.&nbsp;</cite>

O POPULAR não conseguiu localizar a defesa do sargento para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/advogada-presa-suspeita-de-agiotagem-e-gravar-tortura-fazia-orac-o-para-extors-o-que-o-dinheiro-retorne-para-nos-1.3344037" target="_self">Advogada presa suspeita de agiotagem e gravar tortura fazia oração para extorsão: 'Que o dinheiro retorne para nós'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/advogada-e-policiais-s-o-presos-suspeitos-por-agiotagem-extors-o-e-lavagem-de-dinheiro-1.3343541" target="_self">Advogada e policiais são presos suspeitos por agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pms-s-o-suspeitos-de-desviar-cargas-ilegais-e-revender-produtos-contrabandeados-1.3332122" target="_self">PMs são suspeitos de desviar cargas ilegais e revender produtos contrabandeados</a></div>

Outra gravação mostra o mesmo policial, que é identificado pelas tatuagens nos braços, agredindo com tapas uma mulher que está sentada em uma cama. Na gravação, após apanhar do agressor, ela diz que está trabalhando para conseguir o dinheiro e pagar a dívida. Mas, o sargento ameaça levar o celular como garantia e ela implora para ficar com o aparelho pois conta que depende dele para o trabalho e a violência continua.&nbsp;&nbsp;

"Eu sei que você não está de gracinha, assim como eu também não estou", rebate a mulher, sendo empurrada contra a cama.

Responsável pela investigação, o delegado Felipe Guerrieri afirmou ao POPULAR que “todas as informações sobre a operação Mão de Ferro estão concentradas na assessoria de comunicação da Polícia Civil”.&nbsp;

A reportagem procurou tanto a assessoria da PC quanto a da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSPGO) para obter detalhes sobre a ação, mas o retorno foi por meio de um link da postagem sobre a operação publicada no Instagram da corporação.&nbsp;

Já a Polícia Militar de Goiás (PMGO), por meio de comunicado, informou que “as medidas administrativas cabíveis já foram adotadas e seguirão em estrita observância às normas internas”. Além desse policial militar, um outro sargento, um soldado, uma advogada e três empresários foram presos.&nbsp;

De acordo com as investigações, a advogada&nbsp;Tatiane Meireles é esposa do sargento, que seria o líder do grupo e aparece torturando supostos devedores. Conforme a polícia, ela também aparece em gravações espancando um homem e <a href="https://opopular.com.br/cidades/advogada-presa-suspeita-de-agiotagem-e-gravar-tortura-fazia-orac-o-para-extors-o-que-o-dinheiro-retorne-para-nos-1.3344037" target="_self">orando sobre dinheiro recebido pela prática de agiotagem</a>, que fucionava com cobrança de juros altos e por meio de violência (veja vídeo abaixo). Os outros dois PMs também seriam cobradores do esquema. Os empresários atuavam como financiadores.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3344068" attr-version="policy:1.3344068:1764602561" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344068" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344068', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344068">Advogada presa suspeita de agiotagem e gravar tortura fazia oração para extorsão (1.3344068)</a></div>

O advogado do sargento Miguel Roberto Mendonça, Reginaldo Paixão dos Santos, rebateu&nbsp; "com indignação a homologação da prisão preventiva" do cliente&nbsp; em audiência de custódia realizada no sábado (29).&nbsp;

"É imperioso esclarecer que o Sgt. Miguel nega veementemente qualquer participação nos crimes em que está sendo investigado, indicando desde logo, o total interesse em auxiliar para que a verdade real dos fatos seja o quanto antes solidificada", cita trecho do comunicado (veja íntegra ao final deste texto).

A defesa do soldado José Ronam Ferreira Lustosa, Luciana Villaca Ros, respondeu que, por se tratar de processo sigiloso, não é possível fornecer detalhes específicos sobre o caso. "Ressaltamos que serão rigorosamente observados o contraditório e a ampla defesa, com a adoção de todas as medidas jurídicas cabíveis para comprovar a inocência de nosso constituinte", destacou (veja íntegra ao final desta reportagem).

Pricilla Teles,&nbsp;advogada de&nbsp;Tatiane Meireles,&nbsp;por nota, ressaltou que "investigações ainda estão em curso e não se trata de ação penal em andamento, reiteramos que todas as imputações serão devidamente enfrentadas no foro adequado, com base em provas lícitas, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa", cita trecho do comunicado (veja íntegra ao final desta reportagem).&nbsp;

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informou, por meio de nota, que repudia o suposto envolvimento de uma advogada vinculada à entidade em um caso de agressão investigado pela polícia em Luziânia (veja a íntegra do comunicado ao final desta reportagem).

No texto, a OAB-GO frisa que “reafirma seu compromisso com a sociedade e com a advocacia goiana, reiterando que não compactua com condutas que possam ferir a dignidade da profissão, mas igualmente não se pronuncia com base em informações preliminares ou sem o devido respaldo oficial” (veja íntegra abaixo). 
 
O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos empresários investigados.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3343550" attr-version="policy:1.3343550:1764423708" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3343550/operação_prende_advogada_e_policiais.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Operação "Mão de Ferro" cumpriu nove mandados de prisão e 10 de busca e apreensão (Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

<h2>Entenda: grupo extorquia supostos devedores</h2>

De acordo com a PC, cerca de 80 agentes participaram, na sexta-feira (28), da operação Mão de Ferro, que cumpriu 10 mandados de busca e apreensão e nove de prisão contra suspeitos de integrar um esquema de extorsão.

Segundo a investigação, pessoas que recorreram ao grupo para obter empréstimos relataram ter sido alvo de ameaças constantes, intimidações com armas de fogo e, em alguns casos, agressões físicas.&nbsp;

As agressões, conforme apuração, estariam relacionadas à cobrança de dívidas. Durante as buscas, foram apreendidas armas de fogo e cerca de R$ 10 mil em espécie. Supostos devedores do grupo relataram que, nos últimos meses, viviam sob medo permanente e forte pressão psicológica.

Íntegra da nota da defesa do soldado José Ronam Ferreira Lustosa

A defesa de José Ronan, a pedido da imprensa, vem se manifestar a respeito do processo que tramita em segredo de justiça.

Informamos que estamos analisando detidamente todas as provas constantes nos autos. Contudo, por se tratar de processo sigiloso, não é possível fornecer detalhes específicos sobre o caso.

Ressaltamos que serão rigorosamente observados o contraditório e a ampla defesa, com a adoção de todas as medidas jurídicas cabíveis para comprovar a inocência de nosso constituinte.

Íntegra da nota da defesa da advogada&nbsp;

A defesa da Dra. Tatiane Meireles vem a público reafirmar seu compromisso com a Constituição Federal, o devido processo legal e o respeito às decisões judiciais proferidas no curso da investigação criminal em andamento.&nbsp;

Embora informações estejam sendo veiculadas de forma ampla pela imprensa, cumpre esclarecer que o Juízo da 2ª Vara das Garantias da Comarca de Goiânia determinou expressamente o sigilo absoluto sobre todas as diligências e provas colhidas, bem como a manutenção da anonimização da identidade dos investigados, a fim de garantir a lisura e a imparcialidade da apuração.

O modelo de Juiz de Garantias, previsto no artigo 3º-B do Código de Processo Penal, tem como função precípua resguardar os direitos fundamentais do investigado na fase pré-processual, assegurando que eventuais medidas cautelares, como prisões e buscas, sejam apreciadas de forma imparcial, técnica e apartada da fase acusatória.

As determinações emanadas do Juízo das Garantias não representam recomendações discricionárias, mas ordens judiciais vinculantes, cuja observância é imperativa por todos os órgãos responsáveis pela persecução penal. O seu descumprimento, especialmente em sede de medidas sigilosas, compromete não apenas a validade da prova, mas também a integridade do sistema de justiça.

Ao contrário do que foi determinado judicialmente, dados sigilosos, imagens, conversas e informações pessoais da Dra. Tatiane Meireles foram indevidamente divulgados ao público, em frontal descumprimento à ordem judicial, o que pode configurar grave violação ao ordenamento jurídico vigente, além de comprometer o direito à ampla defesa e à presunção de inocência.

A defesa técnica informa que não contribuirá para que a lisura do processo seja comprometida por juízos precipitados, pressões externas ou contaminações indevidas do ambiente processual. Atuaremos com firmeza, responsabilidade e respeito ao rito legal, reiterando total confiança na Justiça e na preservação das garantias constitucionais.

Cientes de que as investigações ainda estão em curso e não se trata de ação penal em andamento, reiteramos que todas as imputações serão devidamente enfrentadas no foro adequado, com base em provas lícitas, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa.

Luziânia-GO, 01 de dezembro de 2025.

Íntegra da nota da OABGO (segunda-feira, 1º de dezembro)

A Ordem dos Advogados do Brasil -- Seção Goiás (OAB-GO), por meio da Subseção de Luziânia, informa que está acompanhando o caso noticiado pela imprensa envolvendo uma advogada da região, e que buscará obter todas as informações oficiais junto às autoridades competentes antes de qualquer manifestação conclusiva.

A OAB-GO reforça que atua sempre pautada pela defesa intransigente do Estado Democrático de Direito, da ética profissional e do devido processo legal, assegurando a todos os profissionais o direito ao contraditório e à ampla defesa, conforme preveem a Constituição Federal e o Estatuto da Advocacia.

Assim que houver confirmação dos fatos e das circunstâncias apuradas pelas autoridades competentes, a instituição adotará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis, observando os trâmites próprios do Tribunal de Ética e Disciplina.

A Ordem reafirma seu compromisso com a sociedade e com a advocacia goiana, reiterando que não compactua com condutas que possam ferir a dignidade da profissão, mas igualmente não se pronuncia com base em informações preliminares ou sem o devido respaldo oficial.

Subseção de Luziânia

Íntegra da nota da PMGO

A Polícia Militar do Estado de Goiás informa que, a partir do compartilhamento de informações entre as forças de segurança, a Polícia Civil deflagrou operação na cidade de Luziânia, resultando na expedição de mandados de prisão contra três militares e outros suspeitos, investigados pelos crimes de extorsão, agiotagem e demais delitos correlatos.

A Corporação não compactua com desvios de conduta e reitera seu compromisso com a ética, a legalidade e a transparência. As medidas administrativas cabíveis já foram adotadas e seguirão em estrita observância às normas internas.

A Polícia Militar do Estado de Goiás permanece colaborando integralmente com as investigações, a fim de esclarecer todos os fatos no âmbito judicial.

Assessoria de Comunicação Social 
5ª Seção do Estado-Maior Estratégico -- PMGO

Colaborou Fellyp Webst, da TV Anhanguera

&nbsp;

PM suspeito de agiotagem ameaçou devedor com arma na cabeça e o fez ajoelhar

<div attr-cid="policy:1.3344068" attr-version="policy:1.3344068:1764602561" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344068" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344068', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344068">Advogada presa suspeita de agiotagem e gravar tortura fazia oração para extorsão (1.3344068)</a></div>

A advogada presa junto com policiais militares, <a href="https://opopular.com.br/cidades/advogada-e-policiais-presos-suspeitos-por-agiotagem-gravaram-tortura-voce-vai-ver-como-funciona-em-goias-1.3343745" target="_self">por suspeita de agiotagem e gravar tortura</a>, fazia oração sobre dinheiro recebido após extorsão e violência, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (veja vídeo acima). A gravação obtida pela TV Anhanguera mostra novos registros do grupo durante ameaças com arma de fogo de pessoas endividadas com eles. <a href="https://opopular.com.br/cidades/advogada-e-policiais-s-o-presos-suspeitos-por-agiotagem-extors-o-e-lavagem-de-dinheiro-1.3343541" target="_self">Os quatro, e mais outro investigado, seguem presos</a>, desde sexta-feira (28), após passar por audiência de custódia.&nbsp;

<cite>Agradecemos, Senhor, pela prosperidade que reina nesse lar. Te agradecemos Senhor, porque o Senhor nos faz grande perante os nossos inimigos. Porque o Senhor nos faz grande Senhor, porque o Senhor é Deus de misericórdia. Te pedimos, pai amado, que cada pessoa que recebeu seu dinheiro, que ela tenha gratidão, pai, e que o dinheiro retorne para nós", orou a investigada, que é advogada.&nbsp;</cite>

O POPULAR entrou em contato com as defesas dos investigados, que constam no sistema do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), mas apenas dois dos advogados se manifestaram, os demais não deram retorno até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/advogada-e-policiais-presos-suspeitos-por-agiotagem-gravaram-tortura-voce-vai-ver-como-funciona-em-goias-1.3343745" target="_self">Advogada e policiais presos suspeitos por agiotagem gravaram tortura: 'Você vai ver como funciona em Goiás'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/advogada-e-policiais-s-o-presos-suspeitos-por-agiotagem-extors-o-e-lavagem-de-dinheiro-1.3343541" target="_self">Advogada e policiais são presos suspeitos por agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/dupla-suspeita-de-se-passar-por-representantes-da-caixa-e-causar-prejuizo-de-r-2-6-milh-es-e-presa-1.3343182" target="_self">Dupla suspeita de se passar por representantes da Caixa e causar prejuízo de R$ 2,6 milhões é presa</a></div>

O advogado Reginaldo Paixão dos Santos, por meio de nota, rechaçou "com indignação a homologação da prisão preventiva" contra Miguel Roberto Mendonça, em audiência de custódia realizada no sábado (29).

"É imperioso esclarecer que o Sgt. Miguel nega veementemente qualquer participação nos crimes em que está sendo investigado, indicando desde logo, o total interesse em auxiliar para que a verdade real dos fatos seja o quanto antes solidificada", cita trecho do comunicado (veja íntegra ao final desta reportagem).

<ul>
	<li>Veja vídeo da TV Anhanguera com outras cenas sobre as agressões de sargento:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-bom-dia-go/video/novas-imagens-mostram-como-pms-agiotas-agiam-em-luziania-14141397.ghtml" target="_blank">Novas imagens mostram como PMs agiotas agiam em Luziânia</a></li>
</ul>

A defesa do soldado José Ronam Ferreira Lustosa, Luciana Villaca Ros, informou que enviará uma nota sobre o caso.&nbsp;&nbsp; 
 
À reportagem, a Ordem dos Advogados do Brasil -- Seção Goiás (OAB-GO), por meio de nota, informou que repudia o suposto envolvimento de uma advogada vinculada à entidade em um caso de agressão descoberto pela polícia em Luziânia (veja íntegra do comunicado no final desta reportagem).&nbsp;

"A Ordem reafirma seu compromisso com a sociedade e com a advocacia goiana, reiterando que não compactua com condutas que possam ferir a dignidade da profissão, mas igualmente não se pronuncia com base em informações preliminares ou sem o devido respaldo oficial", cita trecho da nota.

Em outro vídeo, gravado pelo próprio grupo para intimidar outras pessoas endividadas, o sargento aparece conversando com um homem, que seria colombiano. Na gravação, eles conversam em espanhol e, sob ameaças com arma de fogo, o PM manda que ele peça perdão, por suposta ameaça feita ao pai dele que teria ido cobrar uma dívida: "Arruelha! Arruelha! A hora! A hora! A hora! Pede perdão", grita o agressor (veja vídeo abaixo).&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3344052" attr-version="policy:1.3344052:1764600383" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344052" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344052', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344052">PMs e advogada são presos por agiotagem e violência em Goiás (1.3344052)</a></div>

Já em outra ocasião, o mesmo policial agride com tapas uma mulher que está sentada em uma cama. Na gravação, a mulher diz que está trabalhando para conseguir o dinheiro e pagar o grupo. Mas, o sargento alega que irá levar o celular como garantia e ela rebate que precisa do celular para o trabalho e as ameaças continuam.&nbsp;

"Eu sei que você não está de gracinha, assim como eu também não estou", diz a mulher.&nbsp;

O delegado responsável pelas investigações, Felipe Guerrieri, salientou para O POPULAR que "todas as informações relacionadas à operação “Mão de Ferro” estão centralizadas na assessoria de comunicação da Polícia Civil". A reportagem entrou em contato tanto com a assessoria da PC e da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSPGO) para obter mais informações sobre a operação, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

A PMGO, por comunicado, informou que "as medidas administrativas cabíveis já foram adotadas e seguirão em estrita observância às normas internas" (veja íntegra da nota ao final deste texto).

<img attr-cid="policy:1.3344043" attr-version="policy:1.3344043:1764599301" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3344043/advogada_e_policiais_presos_por_tortura.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Investigada agradece Deus pela 'prosperidade' e sargento cobra suposto devedor, segundo investigações (Reprodução/TV Anhanguera)

&nbsp;

<h2>Entenda: Grupo extorquia supostos devedores</h2>

Segundo a Polícia Civil, cerca de 80 policiais civis participaram, na sexta-feira (28), da operação “Mão de Ferro”, que cumpriu 10 mandados de busca e apreensão e nove de prisão contra suspeitos de integrar um esquema de extorsão.

A PC informou que as pessoas que recorreram ao grupo para obter empréstimos relataram ter sofrido ameaças constantes, intimidações com armas de fogo e, em alguns casos, agressões físicas. Outro vídeo obtido pela TV Anhanguera mostra um sargento da Polícia Militar, que seria o líder do grupo, agredindo uma pessoa ao lado de outra investigada, identificada como a advogada e esposa dele.

As agressões, conforme apuração, seriam motivadas por cobranças de dívidas. Durante as buscas, os agentes apreenderam armas de fogo e aproximadamente R$ 10 mil em dinheiro. As pessoas agredidas contaram que, nos últimos meses, viviam sob medo permanente e forte pressão psicológica.

Íntegra da nota da defesa de um dos investigados&nbsp;

A defesa do Sgt. Miguel Roberto Mendonça, informa com indignação sobre a homologação da prisão preventiva, concretizada em audiência de custódia, realizada no último sábado, dia 29 de novembro de 2025.

“É imperioso esclarecer que o Sgt. Miguel nega veementemente qualquer participação nos crimes em que está sendo investigado, indicando desde logo, o total interesse em auxiliar para que a verdade real dos fatos seja o quanto antes solidificada.

Em tempo, cabe indicar que ao longo da persecução penal, serão apresentados todos os elementos que demonstram a inexistência de sua suposta participação nos ilícitos em comento, bem como por agora, aduz a total inexistência dos requisitos autorizadores da medida extrema (prisão cautelar), razão pela qual, a prisão preventiva se revela desnecessária e desproporcional no caso concreto.

Por fim, a defesa confia que, com a análise técnica dos fatos e das provas, serão restabelecidos os direitos e garantias constitucionais do Sgt. Miguel Roberto Mendonça.

Sem mais para o momento, Luziânia-Go, 01 de dezembro de 2025.

Reginaldo Paixão dos Santos, OAB/GO 36.369

&nbsp;

Íntegra da nota da OABGO (segunda-feira, 1º de dezembro)

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio da Subseção de Luziânia, informa que está acompanhando o caso noticiado pela imprensa envolvendo uma advogada da região, e que buscará obter todas as informações oficiais junto às autoridades competentes antes de qualquer manifestação conclusiva.

A OAB-GO reforça que atua sempre pautada pela defesa intransigente do Estado Democrático de Direito, da ética profissional e do devido processo legal, assegurando a todos os profissionais o direito ao contraditório e à ampla defesa, conforme preveem a Constituição Federal e o Estatuto da Advocacia.

Assim que houver confirmação dos fatos e das circunstâncias apuradas pelas autoridades competentes, a instituição adotará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis, observando os trâmites próprios do Tribunal de Ética e Disciplina.

A Ordem reafirma seu compromisso com a sociedade e com a advocacia goiana, reiterando que não compactua com condutas que possam ferir a dignidade da profissão, mas igualmente não se pronuncia com base em informações preliminares ou sem o devido respaldo oficial.

Subseção de Luziânia

 
Íntegra da nota da PMGO

A Polícia Militar do Estado de Goiás informa que, a partir do compartilhamento de informações entre as forças de segurança, a Polícia Civil deflagrou operação na cidade de Luziânia, resultando na expedição de mandados de prisão contra três militares e outros suspeitos, investigados pelos crimes de extorsão, agiotagem e demais delitos correlatos.

A Corporação não compactua com desvios de conduta e reitera seu compromisso com a ética, a legalidade e a transparência. As medidas administrativas cabíveis já foram adotadas e seguirão em estrita observância às normas internas.

A Polícia Militar do Estado de Goiás permanece colaborando integralmente com as investigações, a fim de esclarecer todos os fatos no âmbito judicial.

Assessoria de Comunicação Social 
5ª Seção do Estado-Maior Estratégico – PMGO

Colaborou Fellyp Webst, da TV Anhanguera&nbsp;

&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3343550" attr-version="policy:1.3343550:1764423708" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3343550/operação_prende_advogada_e_policiais.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Operação "Mão de Ferro" cumpriu nove mandados de prisão e 10 de busca e apreensão (Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

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