O cabo da PM Leandro Gadelha da Silva, de 38 anos, morto em 22 de julho durante um suposto flagrante de negociação ilegal de arma em uma residência no Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal, pode ter sido atingido não por um dos suspeitos presos no mesmo dia, mas, sim, por um dos colegas de farda que teria chegado ao local para coibir o crime. Em depoimento à Polícia Civil, o cabo da PM Ítallo Viana de Jesus, de 31, afirmou que em um determinado momento durante a suposta troca de tiros com os suspeitos, Leandro atravessou a sua frente e, em seguida, se dirigiu até um cômodo já ferido. Em seu relatório, o delegado Taylor do Nascimento Brito, do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Novo Gama, afirmou que a possibilidade de Leandro ter sido atingido pelo colega “só será apurada após encaminhamento dos elementos de munições retirado do corpo da vítima, e a solicitação do exame de confronto microbalístico”. Disse também que os laudos periciais pendentes serão encaminhados ao Judiciário assim que disponibilizados à Polícia Civil, mas que, em caso de urgência, os laudos poderão ser solicitados diretamente ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML).