Um policial militar que trabalhava no Colégio Estadual da Polícia Militar, em Goianésia, foi denunciado por supostamente ter assediado uma aluna. Ao POPULAR, a Polícia Militar (PM) informou que o Comando de Ensino o afastou da função e instaurou um procedimento administrativo para apurar o ocorrido.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

O número de denúncias e a idade das possíveis vítimas não foram divulgados. O Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás José Carrilho tem alunos do ensino fundamental e médio.

O POPULAR entrou em contato com o Comando de Ensino para questionar há quanto tempo o militar trabalhava na escola e qual era a função dele. Foi enviada mensagem às 19h15 desta sexta-feira (18), mas não houve resposta até a última atualização desta matéria.

Como o nome do policial não foi divulgado, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele. Em nota, a PM ainda disse que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por militares (leia nota na íntegra abaixo).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/instrutor-de-voo-vira-reu-por-importunac-o-sexual-contra-colegas-e-funcionario-de-escola-de-aviac-o-em-anapolis-1.3139088">Instrutor de voo vira réu por importunação sexual contra colegas e funcionário de escola de aviação em Anápolis</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-civil-ve-assedio-sexual-contra-alunas-e-prescric-o-em-caso-da-ueg-1.3093610">Polícia Civil vê assédio sexual contra alunas e prescrição em caso da UEG</a></div>

<h2>Nota da Polícia Militar na íntegra</h2>

“A Polícia Militar informa que o Comando de Ensino afastou o militar das funções ao tomar conhecimento da denúncia e este já foi desconvocado. Ainda, foi determinada a instauração de procedimento administrativo para apurar todas as circunstâncias do caso.

A Polícia Militar de Goiás reafirma seu compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.”

PM que trabalhava em colégio militar é afastado suspeito de assediar alunas

Cidades

Cidades - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Cidades

INVESTIGAÇÃO

ENFERMEIROS CELIA CAMARA PM

webstories dois servidores presos

<div attr-cid="policy:1.3207724" attr-version="policy:1.3207724:1733568215" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3207724" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3207724', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3207724">ENFERMEIROS CELIA CAMARA PM (1.3207724)</a></div>

Confusão e violência marcaram a noite desta sexta-feira (6) no Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara, no Conjunto Vera Cruz, região oeste da capital, onde dois profissionais de saúde foram presos por policiais militares. O problema começou quando uma gestante chegou à unidade durante a troca de plantão. Por conta na demora no atendimento, a PM foi acionada e protagonizou cenas que estão repercutindo nas redes sociais (veja o vídeo acima).

<a href="http://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

De acordo com relatos de testemunhas ao Sindsaúde-GO, a paciente ao chegar à unidade foi classificada como ficha verde (condição de menor gravidade e sem risco imediato à vida durante). Ela aguardava atendimento durante a troca de plantão quando o marido, insatisfeito com o tempo de espera, acionou o assessor de um vereador da capital, que compareceu ao local, iniciou filmagens e chamou a PM. Quando os policiais chegaram, segundo informações repassadas pelos sindicalistas, “ignoraram os protocolos de triagem da unidade e agiram de forma autoritária e desproporcional”.

<div attr-cid="policy:1.3207978" attr-version="policy:1.3207978:1733676871" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3207978" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3207978', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3207978">webstories dois servidores presos (1.3207978)</a></div>

Imagens dos vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que policiais militares mobilizam um trabalhador no chão do hospital, apontado como um maqueiro da unidade de saúde. De acordo com o relato no áudio de um desses vídeos, o homem teria tentado defender uma enfermeira que estava sendo alvo de coação por parte dos policiais.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-fala-em-colapso-ao-avaliar-uma-intervenc-o-na-saude-1.3207697" target="_blank">Mabel fala em "colapso" ao avaliar uma intervenção na Saúde</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/secretaria-por-7-dias-cynara-mathias-fala-em-total-desorganizac-o-na-saude-de-goiania-1.3207653" target="_blank">Secretária por 7 dias, Cynara Mathias fala em total desorganização na Saúde de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mp-go-pede-intervenc-o-do-estado-na-area-da-saude-de-goiania-1.3207484" target="_blank">MP-GO pede intervenção do Estado na área da Saúde de Goiânia</a></div>

Nesse momento, os colaboradores do hospital começaram a protestar. “Os policiais estão usando a força. Estamos sem receber e ainda temos de passar por essa situação humilhante. Não temos pagamento, estamos atendendo dentro das nossas condições, dentro das nossas limitações”, diz uma mulher ao filmar o momento em um dos funcionários é colocado no chão e algemado pelos militares.

O Hospital da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) disse, por meio de nota, que segue rigoroso protocolo de classificação de risco, prestando assistência às pacientes de acordo com a urgência que cada caso exige. “A paciente citada tentou ser atendida em desacordo com o protocolo, exigindo passar à frente de outras mulheres, situação que não foi permitida pela equipe”, afirmou.

O HMMCC lamentou o que chamou de “conduta ofensiva da Polícia Militar com os profissionais que seguiam as diretrizes da assistência eficaz, respeitosa e segura". Informa que a Fundahc/UFG, gestora da unidade, acionou uma advogada criminalista para conduzir a situação.

A Fundahc está no centro da crise da Saúde municipal. O atraso nos pagamentos aos prestadores de serviço da fundação é uma das ações investigadas pelo Ministério Público de Goiás e deu embasamento para que o MP deflagrasse a Operação Comorbidade, que culminou na prisão da cúpula da SMS.

O Sindsaúde-GO classificou as imagens como chocantes, que “retratam uma situação inadmissível e inaceitável, especialmente em um contexto no qual os profissionais da saúde já enfrentam sobrecarga de trabalho, atrasos salariais, condições precárias de atendimento e a constante falta de insumos e segurança".

Diretor do SindSaúde, Alonso Juliano da Cruz disse que o sindicato colocou a assessoria jurídica à disposição dos trabalhadores. Também afirmou que a paciente foi atendida e deu à luz no mesmo hospital onde o incidente ocorreu.

A Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) informou, por meio de nota, que na noite desta sexta-feira foi acionada para atender uma ocorrência no Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara “relacionada a um possível caso de omissão de socorro a uma mulher grávida, em trabalho de parto”. De acordo com a assessoria da PM, "os três enfermeiros (sic) foram detidos e levados para a delegacia por desobediência e resistência". Diz ainda que “a ocorrência está sob análise da autoridade competente, que decidirá as providências legais cabíveis”.

Dois servidores são presos após confusão em maternidade de Goiânia

Crise

ROBO_ARTEFATO_AEROPORTO

<div attr-cid="policy:1.3199821" attr-version="policy:1.3199821:1731696048" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3199821" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3199821', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3199821"> ROBO_ARTEFATO_AEROPORTO (1.3199821)</a></div>

Após suspeita de um possível artefato explosivo no banheiro masculino do Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, nesta sexta-feira (15), um passageiro contou que ficou mais de 40 minutos dentro de avião após o pouso. Segundo a Polícia Federal (PF), a suspeita foi descartada e o <a href="https://opopular.com.br/cidades/aeroporto-de-goiania-e-liberado-apos-suspeita-de-explosivo-1.3199816" target="_blank">aeroporto liberado por volta das 14h</a>.&nbsp;

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Em entrevista à TV Anhanguera, o bancário Carlos Diaz relatou que assim que o avião em que estava pousou, os passageiros foram informados que não podiam deixar a aeronave. “Não tivemos maiores informações, apenas que a PF pediu para a gente não desembarcar”, disse.&nbsp;

Ainda de acordo com o bancário,&nbsp;ao todo foram 40 minutos dentro do avião. “Então tinha essa apreensão ali, mas deu tudo certo no final”, complementou ele.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/robo-do-esquadr-o-antibomba-foi-utilizado-para-remover-pacote-suspeito-no-banheiro-do-aeroporto-de-goiania-video-1.3199819" target="_blank">Robô do Esquadrão Antibomba foi utilizado para remover pacote suspeito no banheiro do Aeroporto de Goiânia; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/aeroporto-de-goiania-e-liberado-apos-suspeita-de-explosivo-1.3199816" target="_blank">Aeroporto de Goiânia é liberado após suspeita de explosivo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-investiga-suspeita-de-explosivo-no-aeroporto-de-goiania-1.3199766" target="_blank">Polícia investiga suspeita de explosivo no aeroporto de Goiânia</a></div>

<h2>Isolamento</h2>

Segundo a PF, a corporação foi alertada da situação pela CCR Aeroportos, empresa privada que administra a infraestrutura do local. Por questões de segurança,&nbsp;a área do check-in do aeroporto foi isolada para que as equipes realizassem a varredura, o que&nbsp;fez com que os passageiros se aglomerassem na parte de fora do aeroporto. &nbsp;

Em nota ao&nbsp;POPULAR&nbsp;, a administração do aeroporto havia informado que "a medida foi adotada em cumprimento aos protocolos de segurança, devido à presença de um objeto suspeito em um dos banheiros do aeroporto".&nbsp;

O artefato foi retirado por um <a href="https://opopular.com.br/cidades/robo-do-esquadr-o-antibomba-foi-utilizado-para-remover-pacote-suspeito-no-banheiro-do-aeroporto-de-goiania-video-1.3199819" target="_blank">robô do Esquadrão Antibomba da Polícia Federal</a>. Por não ter sido identificado pelas análises por raio, conforme a PF, a medida adotada para eliminar o objeto foi a sua detonação, em área externa reservada do próprio aeroporto.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3200248" attr-version="policy:1.3200248:1731794941" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3200248/WhatsApp Image 2024-11-16 at 19.04.58.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia (Diomício Gomes/O Popular)

&nbsp;

<h3>&nbsp;</h3>

&nbsp;

Passageiro ficou mais de 40 minutos dentro de avião por causa de suspeita de bomba no aeroporto de Goiânia: 'Apreensão'

SUSTO

Furto a banco em Rio verde

<div attr-cid="policy:1.3175313" attr-version="policy:1.3175313:1726435362" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3175313" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3175313', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3175313">Furto a banco em Rio verde (1.3175313)</a></div>

Quatro homens suspeitos de tentar furtar um banco em&nbsp;Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, foram presos na manhã deste domingo (15), após uma perseguição na BR-060, informou a Polícia Militar (PM). Segundo a polícia, a prisão aconteceu em flagrante, logo após a tentativa de furto.&nbsp;

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Registros da câmera de segurança do local gravaram quando dois dos suspeitos se aproximaram do caixa eletrônico. Conforme as imagens, um deles pegou uma ferramenta e entregou para outro, que abriu o caixa. Logo em seguida, o primeiro suspeito deixou o local, enquanto o seu comparsa guardava os valores roubados (assista acima).&nbsp;

De acordo com informações da PM, os quatro suspeitos são de São Paulo&nbsp;e já possuem diversos registros de crimes, como roubo, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e furto.&nbsp;Além dos suspeitos, o veículo e o material utilizado no crime também foram apreendidos.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-e-preso-suspeito-de-matar-homem-a-pauladas-por-causa-de-divida-1.3175251" target="_blank">Jovem é preso suspeito de matar homem a pauladas por causa de dívida</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tres-suspeitos-de-roubar-celulares-em-show-da-dupla-jorge-e-mateus-s-o-mortos-em-confronto-com-a-pm-1.3175023" target="_blank">Três suspeitos de roubar celulares em show da dupla Jorge e Mateus são mortos em confronto com a PM</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/suspeito-de-planejar-morte-de-instrutor-de-tiros-e-preso-1.3175011" target="_blank">Suspeito de planejar morte de instrutor de tiros é preso</a></div>

O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos para um posicionamento até a última atualização desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestação.&nbsp;

Ainda de acordo com a PM, a prisão dos quatro suspeitos foi uma ação conjunta de várias forças policiais para desarticular a organização criminosa, especializada em furto a agência bancárias.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3175304" attr-version="policy:1.3175304:1726434570" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3175304/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Momento em que os quatros suspeitos de furtar banco em Rio Verde foram presos, após perseguição policial na BR-060 (Divulgação/Polícia Militar)

&nbsp;

Suspeitos de furtos a bancos são presos durante perseguição na BR-060; vídeo

FLAGRANTE

O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) pediu que as investigações sobre as mortes de Breno Brandão de Oliveira, de 30 anos, e Ana Cristina Sales de Souza, de 20, em Caldas Novas, fiquem concentradas na Corregedoria da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) por causa da suspeita de envolvimento do cabo Jonatas Tiago de Almeida, de 39, ao perseguir o casal com uma viatura policial até o momento da colisão da moto em que as vítimas estavam em um poste de rua. O requerimento ministerial segue entendimento da Polícia Civil.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Em sua petição, o promotor André Filipe Lopes Aguiar, da 2ª Promotoria de Caldas Novas, afirma que o juízo para onde o inquérito foi inicialmente encaminhado não tem competência legal para seguir com a investigação por existirem indícios de prática de crime militar e, por isso, requereu o apensamento do material enviado pelo delegado Rogério Moreira da Silva a um sobre o mesmo caso que tramita em sigilo na Vara da Auditoria Militar.

O acidente de trânsito se deu na manhã de 13 de agosto, uma terça-feira, por volta de 9h30. Breno e Ana Cristina estavam se relacionando havia 20 dias e naquele momento ele a levava para a casa dela. Inicialmente, o caso estava sendo investigado como apenas um acidente por excesso de velocidade. Mas a família de Breno descobriu que no trajeto, por cerca de três quilômetros, um policial seguiu o casal – o mesmo que chegou ao local da colisão após seis segundos: o cabo Jonatas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/inquerito-de-morte-de-casal-fica-com-pm-pede-delegado-1.3171031" target="_blank">Inquérito de morte de casal fica com PM, pede delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/casal-morre-em-acidente-de-moto-apos-ser-perseguido-por-policial-denuncia-familia-1.3167088" target="_blank">Casal morre em acidente de moto após ser perseguido por policial, denuncia família</a></div>

A família também recebeu informações de que o cabo e Ana Cristina tiveram um relacionamento amoroso antes de ela conhecer Breno, o que o policial negou em depoimento na delegacia. Segundo a versão dele, realmente ele seguiu a moto porque queria anotar a placa para aplicar uma multa por infrações de trânsito, mas devido ao excesso de velocidade a perdeu de vista. Posteriormente, por coincidência, indo para a base da PM local se deparou com o casal caído após o acidente.

O promotor afirma que o relatório do delegado foi encaminhado com o registro de ocorrência, porém no processo que está no sistema eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) não consta o documento. Teriam sido incluídos apenas o depoimento de Jonatas e de dois policiais que chegaram ao local em seguida, laudos de exame cadavérico, prints apresentados pela família de Breno, assim como ofício com declarações dos pais dele.

André Filipe também destaca que o material coletado pela Polícia Civil não aponta nenhuma hipótese para a causa da colisão, mas que, como é preciso verificar a relação entre o acidente e a perseguição policial, isso inclui o cabo como um possível suspeito e, portanto, a investigação deve ficar na esfera militar, “ao menos por ora”. “Há necessidade do aprofundamento das investigações com o fim de melhor elucidar os contornos do elemento subjetivo do investigado, de modo a classificar sua conduta com relação ao resultado morte das vítimas.”

O promotor também destaca que, se forem encontrados, no decorrer da investigação, elementos que indiquem envolvimento doloso (quando há intenção) do investigado nas mortes, “promover-se-á, imediatamente, pedido de remessa ao Juízo competente”.

A família de Breno não concorda que o caso fique concentrado na Polícia Militar e apresentou uma denúncia diretamente no MPGO para que a possibilidade de crime passional seja investigada. A reclamação é que a Polícia Civil enviou o relatório sem ter feito nenhuma investigação, nem mesmo para descartar outras hipóteses. Uma parente do rapaz afirmou ter ouvido da instituição que a família seria convocada para depor na próxima semana.

Inquérito da morte de casal perseguido deve ficar com PM, diz MP

Caldas Novas

O Popular