-Imagem (1.1404461)O comando da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) decidiu na tarde desta terça-feira (28) afastar das ruas os quatro policiais envolvidos no caso do auxiliar de produção Tiago Messias Ribeiro, de 31 anos, morto na noite do último sábado (25) após ser feito refém por um assaltante enquanto saía de carro da chácara onde morava com a família, em Senador Canedo. O criminoso também foi atingido pelos disparos e morreu.#mc_embed_signup{background:#fff; clear:left; font:14px Helvetica,Arial,sans-serif; } /* Add your own MailChimp form style overrides in your site stylesheet or in this style block. We recommend moving this block and the preceding CSS link to the HEAD of your HTML file. */Newsletter O POPULAR - Receba no seu e-mail informação de confiança* preenchimento obrigatórioNome * Email * Um vídeo (confira acima) divulgado também nesta terça mostrando um policial militar entrando no carro e atirando contra o para-brisa do veículo fez com que a corporação reconhecesse o integrante e ordenasse o seu afastamento, junto com seus colegas. A Polícia Militar havia dito, inicialmente, que os policiais revidaram os disparos vindos de dentro do carro assaltado. “Houve erro na abordagem e, por isso, compete o inquérito apurar o que houve ali, em que situação se deu a morte do Tiago, o que aconteceu com o outro policial que, pelas imagens, entrou no veículo e efetuou os disparos. Ele errou e não há duvida alguma em relação a isso. O procedimento operacional da minha instituição em momento algum coaduna com a atitude adotada por aquele policial", lamentou o comandante da Polícia Militar, coronel Divino Alves, em entrevista à TV Anhanguera.Alterações no local do crimeO circuito de câmeras de monitoramento do município de Senador Canedo registrou os primeiros socorros prestados à Tiago após ser atingido pelos tiros. Ele é retirado do seu veículo e colocado no porta-malas da caminhonete utilizada pela Polícia Militar.À frente, um agente da corporação entra no veículo onde Tiago havia sido feito refém, se abaixa e atira contra o para-brisas.Segundo a Polícia Civil (PC), que também apura a ocorrência, as imagens mostram que os militares alteraram o local do crime, caracterizando uma fraude processual.Outras imagens de câmeras de segurança próximas ao local do fato estão sendo coletadas pelos investigadores.