Vídeo: Queda de balão

<div attr-cid="policy:1.3279486" attr-version="policy:1.3279486:1750517369" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3279486" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3279486', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3279486">Vídeo: Queda de balão (1.3279486)</a></div>

A Polícia Civil de Santa Catarina não indiciou ninguém pela <a href="https://opopular.com.br/cidades/bal-o-com-mais-de-20-pessoas-cai-e-deixa-mortos-video-1.3279469" target="_self">queda do balão</a> que deixou oito pessoas mortas no sul do estado em junho deste ano (assista acima).

Para a polícia não ficou provada a existência de conduta humana que tenha causado o incêndio no voo que culminou na queda. O inquérito policial foi concluído sem indiciamento e divulgado nesta quarta-feira (8) pela Polícia Civil.

A polícia ouviu mais de 20 pessoas durante a investigação. Entre os ouvidos estavam testemunhas, sobreviventes, <a href="https://opopular.com.br/cidades/piloto-de-bal-o-que-caiu-em-sc-salvou-12-pessoas-diz-advogado-oito-passageiros-morreram-1.3280413" target="_self">piloto</a>, representante dos fabricantes de balão e do extintor que estava presente no voo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/bal-o-com-mais-de-20-pessoas-cai-e-deixa-mortos-video-1.3279469" target="_self">Balão com mais de 20 pessoas cai e deixa mortos; vídeo</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/nem-a-morte-os-separou-diz-padre-no-velorio-de-casal-que-morreu-em-acidente-com-bal-o-em-sc-1.3279975" target="_self">Nem a morte os separou, diz padre no velório de casal que morreu em acidente com balão em SC</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/piloto-de-bal-o-que-caiu-em-sc-salvou-12-pessoas-diz-advogado-oito-passageiros-morreram-1.3280413" target="_self">Piloto de balão que caiu em SC 'salvou 12 pessoas', diz advogado; oito passageiros morreram</a></div>

O conjunto de provas também não foi capaz de concluir que houve crime, segundo a polícia. Além dos envolvidos no episódio, laudos periciais, de necropsia e até análise de um óculos de sol inteligente com gravação do momento do incidente foram colhidos e analisados.

O UOL tenta contato com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) para saber se ainda assim vai apresentar o caso à Justiça. Havendo manifestação, este texto será atualizado.

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Vítimas

O balão caiu com 21 pessoas a bordo. Oito pessoas acabaram morrendo e 13 sobreviveram (veja a lista de nomes abaixo).

O voo era operado pela empresa Sobrevoar. O balão decolou em 21 de junho, feriado de Corpus Christi, e caiu poucos minutos após a decolagem após um incêndio começar dentro do cesto.

Mortos

<ul>
	<li>Leandro Luzzi</li>
	<li>Leane Elizabeth Herrmann</li>
	<li>Leise Herrmann Parizotto</li>
	<li><a href="https://opopular.com.br/cidades/nem-a-morte-os-separou-diz-padre-no-velorio-de-casal-que-morreu-em-acidente-com-bal-o-em-sc-1.3279975" target="_self">Everaldo da Rocha</a></li>
	<li>Janaina Moreira Soares da Rocha</li>
	<li>Fabio Luiz Izycki</li>
	<li>Juliane Jacinta Sawicki</li>
	<li>Andrei Gabriel de Melo</li>
</ul>

Sobreviventes&nbsp;

<ul>
	<li>Elvis de Bem Crescêncio (piloto)</li>
	<li>Leciane Herrmann Parizotto</li>
	<li>Thayse Elaine Broedbeck Batista</li>
	<li>Marcel Cunha Batista</li>
	<li>Claudia Abreu</li>
	<li>Rodrigo de Abreu</li>
	<li>Victor Hugo Mondini Correa</li>
	<li>Laís Campos Paes</li>
	<li>Tassiane Francine Alvarenga</li>
	<li>Sabrina Patrício de Souza</li>
	<li>Fernando da Silva Veronezi</li>
	<li>Leonardo Soares Rocha</li>
	<li>Luana da Rocha</li>
</ul>

<img attr-cid="policy:1.3279470" attr-version="policy:1.3279470:1750516007" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3279470/image (15).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Vídeo mostra momento que balão cai (Reprodução/ Redes Sociais/ G1)

&nbsp;

Polícia conclui inquérito sem indiciar ninguém por queda de balão em SC

Cidades

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Matéria - Cidades

INVESTIGAÇÃO

Água suja

<div attr-cid="policy:1.3321244" attr-version="policy:1.3321244:1759862942" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3321244" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3321244', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3321244">Água suja (1.3321244)</a></div>

A concessionária Saneamento de Goiás S.A (Saneago) deve pagar uma indenização por danos morais de R$ 10 mil a um casal que recebeu água suja em Porangatu, no Norte de Goiás, em 2024. Ao POPULAR, o advogado Thaffer Nasser, que representou o casal, informou que a água&nbsp;estava barrenta, turva e com um odor desagradável (veja no vídeo acima)&nbsp;

<cite>Estavam acontecendo diversas queimas de chuveiro pelo fato da água barrenta. Mesmo chamando a Saneago, eles chegavam no local, descarregavam o cavalete e mesmo assim a água continuava barrenta. Devido a diversas tentativas de resolver a situação, os autores entraram com uma demanda na via judicial para tentar solucionar o problema e pediram uma indenização por danos morais”, explicou o advogado. &nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mineradora-e-condenada-por-danos-ambientais-apos-31-anos-1.3301149" target="_self">Mineradora é condenada por danos ambientais após 31 anos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/frigorifico-retira-cartaz-contra-clientes-petistas-apos-decis-o-da-justica-e-altera-frase-ladr-o-aqui-n-o-e-bem-vindo-1.3318918" target="_self">Frigorífico retira cartaz contra clientes petistas após decisão da Justiça e altera frase: 'Ladrão aqui não é bem-vindo'</a></div>

Em nota, a Saneago afirmou que “a situação foi pontual nesta unidade de consumo, tanto que nenhum outro vizinho registrou qualquer problema, o que exclui que a situação decorreu dos sistemas da concessionária”. Também disse que os testes laboratoriais atestaram que a água fornecida para o imóvel estava dentro dos padrões de potabilidade previstos na Portaria 888/2021 do Ministério da Saúde e que a decisão judicial desconsiderou provas laboratoriais e técnicas (veja a nota completa ao final da reportagem). &nbsp;

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De acordo com o advogado, os problemas começaram em julho de 2024. O casal chamava a Saneago, que&nbsp;descarregava o cavalete, mas a água continuava suja. No dia 14 de janeiro deste ano, eles entraram com um processo contra a concessionária e ganharam.

A primeira sentença aconteceu em março e a Saneago recorreu para 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado de Goiás. Porém, os três juízes mantiveram a sentença em junho.&nbsp;

<cite>Na defesa da Saneago, eles alegaram que a água, mesmo podendo aparentar coloração barrenta, não apresentava risco saúde e que necessitava de perícia, mas o juiz condenou por&nbsp;danos morais e alegou que não necessitava de perícia porque todas as vezes que chamava a Saneago ela retirava os cavaletes, fazia a limpeza e reconhecia que realmente a água estava impura”, disse o advogado.&nbsp;</cite>

<h2>Nota da Saneago</h2>

A Saneago informa que a situação foi pontual nesta unidade de consumo, tanto que nenhum outro vizinho registrou qualquer problema, o que exclui que a situação decorreu dos nossos sistemas. Ademais, imediatamente após acionados, técnicos da Saneago foram ao endereço e realizaram ações que normalizaram a coloração da água.

Os testes laboratoriais atestaram, ainda, que a água fornecida para o imóvel estava dentro dos padrões de potabilidade previstos na Portaria 888/2021 do Ministério da Saúde. A decisão judicial desconsiderou provas laboratoriais e técnicas, e a Saneago discorda da mesma.

Saneago deve pagar indenização para moradores que receberam água suja, decide Justiça

danos morais

POP_EstradaTerra_Pedagio_021025

Webstories

<div attr-cid="policy:1.3319514" attr-version="policy:1.3319514:1759418168" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3319514" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3319514', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3319514">POP_EstradaTerra_Pedagio_021025 (1.3319514)</a></div>

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/cobranca-de-pedagio-em-estrada-de-terra-entre-goias-e-mato-grosso-revolta-motoristas-1.3319513" target="_self">cobrança de pedágio em uma estrada de terra</a>, trecho da GO-454, entre Mozarlândia, cidade na região norte de Goiás, e Cocalinho, no Mato Grosso, que tem revoltado motoristas (veja vídeo acima), ocorre desde a construção de uma ponte no local, segundo a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). Inclusive, a Goinfra destaca que a taxa é referente à travessia de veículos e a concessão para explorar economicamente quem utilizada a ponte "foi autorizada em 2004, durante o governo Marconi Perillo".&nbsp;

Em resposta, a assessoria do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), por meio de nota assinada pelo ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (AGETOP), Jayme Rincon, informou que a obra "foi construída pela iniciativa privada, mediante acordo firmado com o governo estadual, com autorização para cobrança de uma taxa de utilização por veículos leves e pesados".&nbsp;

"É importante destacar que nunca houve cobrança de pedágio nessa rodovia. A taxa de utilização refere-se exclusivamente à travessia da ponte, com o objetivo de ressarcir o investimento feito pelos construtores privados, e não constitui pedágio rodoviário", cita trecho do comunicado (veja nota ao final desta reportagem).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/cobranca-de-pedagio-em-estrada-de-terra-entre-goias-e-mato-grosso-revolta-motoristas-1.3319513" target="_self">Cobrança de pedágio em estrada de terra entre Goiás e Mato Grosso revolta motoristas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/obras-no-sudoeste-devem-elevar-valor-de-produc-o-acima-de-r-1-bilh-o-1.3309144" target="_self">Obras no Sudoeste devem elevar valor de produção acima de R$ 1 bilhão</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/concess-o-das-brs-060-e-452-inclui-sete-pontos-de-pedagio-diz-ministerio-dos-transportes-1.3310468" target="_self">Concessão das BRs 060 e 452 inclui sete pontos de pedágio, diz Ministério dos Transportes</a></div>

Como apurou O POPULAR, o contrato de concessão para a exploração do serviço de pedágio na ligação entre as rodovias GO-454 e MT-326, sobre o Rio Araguaia, foi firmado em outubro de 2005, durante o governo de Marconi Perillo. O acordo foi celebrado entre o governo de Goiás e o Consórcio Caminhos do Sol, para a construção da travessia que conecta os municípios de Mozarlândia e Cocalinho.&nbsp;

A reportagem entrou em contato com a empresa por e-mail, na terça-feira (7) e nesta quarta-feira (8), para obter informações sobre o prazo para cobrança da taxa, mas não houve retorno até a última atualização deste texto.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3319527" attr-version="policy:1.3319527:1759419370" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3319527/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Motorista registra pedágio em trecho da GO-454 sem pavimentação asfáltica, em Mozarlândia (Reprodução/Redes Sociais)

<div attr-cid="policy:1.3321595" attr-version="policy:1.3321595:1759932385" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3321595" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3321595', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3321595">Webstories (1.3321595)</a></div>

<h2>Revolta de motorista por falta de asfalto&nbsp;</h2>

A Goinfra, por meio de nota enviada no último dia 2, salientou que nas rodovias estaduais não há cobrança de pedágios e que a utilização das vias é "pública e gratuita". Um motorista gravou um vídeo em um trecho sem asfalto e levantou o debate sobre a tarifa no local.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

No vídeo é possível ver a poeira levantada com a passagem dos caminhões. Na imagem é mostrada uma placa que indica os valores cobrados na praça de pedágio do consórcio Caminhos do Sol. Os preços variam entre R$ 10 (por automóvel e para comercial por eixo) e R$ 5 (para motocicletas).

Sobre a filmagem, a Goinfra esclareceu que o vídeo foi registrado em um trecho de 12 quilômetros da rodovia que enfrenta desafios técnicos para a pavimentação. Segundo o órgão, em determinados períodos do ano, o nível do Rio Araguaia sobe e atinge cotas que podem inviabilizar o tráfego na via.

"O investimento para conclusão desses 12 quilômetros -- que será um dos projetos mais desafiadores da infraestrutura estadual -- está estimado em R$ 300 milhões", pontuou a agência (veja nota ao final desta reportagem).

Após manifestação da ex-gestão estadual, O POPULAR solicitou, nesta quarta-feira (8), novo posicionamento do governo, mas não houve retorno até a última atualização deste texto.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3319531" attr-version="policy:1.3319531:1759419644" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3319531/Proporção para foto do site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Praça de pedágio fica na GO-454, entre Mozarlândia e Cocalinho (MT) (Reprodução/Redes Sociais)

Nota da assessoria da gestão do ex-governador Marconi Perillo&nbsp;

A ponte mencionada foi construída pela iniciativa privada, mediante acordo firmado com o governo estadual, com autorização para cobrança de uma taxa de utilização por veículos leves e pesados. Esse modelo segue o mesmo princípio que existia antes da construção da ponte, quando os usuários pagavam pelo uso da balsa que fazia a travessia do rio.

É importante destacar que nunca houve cobrança de pedágio nessa rodovia. A taxa de utilização refere-se exclusivamente à travessia da ponte, com o objetivo de ressarcir o investimento feito pelos construtores privados, e não constitui pedágio rodoviário.

Trata-se do mesmo critério adotado na ponte de Cocalinho, sobre o Rio Araguaia, onde a cobrança ocorre até a quitação dos valores investidos na obra.

Existem casos semelhantes de investimento privado na execução de obras públicas que seriam de responsabilidade do Estado, mas com formas diferentes de ressarcimento ao setor privado. O Anel Viário de Pires do Rio é um desses casos. Nesse caso, houve superfaturamento da obra, e os valores investidos pela iniciativa privada serão ressarcidos por meio de abatimento no ICMS futuro devido pelo investidor, conforme previsto no acordo firmado. Por isso, no caso do anel viário, não há cobrança de pedágio nem de taxa de uso.

No caso das pontes, o critério adotado foi o de cobrança de taxa de uso até que o investimento realizado na construção seja totalmente quitado, sem ônus permanente ao poder público.

Jayme Rincon&nbsp;

Ex-presidente da AGETOP

Nota da Goinfra&nbsp;

Acerca da demanda do jornal O Popular, a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) informa o que se segue:

Não há cobrança de pedágio nas rodovias estaduais, 100% da malha viária estadual de Goiás é de utilização pública e gratuita.

A cobrança a que se referem os usuários é na ponte que liga Goiás ao Mato Grosso, que foi autorizada em 2004, durante o Governo Marconi Perillo, por meio do contrato de concessão para o Consórcio Caminhos do Sol, responsável pela construção da ponte da GO-454, que liga a GO-164 (Mozarlândia-GO) a Cocalinho (MT) em substituição à antiga balsa que havia no local.

A cobrança do pedágio entrou em vigor em gestões anteriores, em 2017, ano que em foi concluída a construção da ponte pela empresa.

Além de autorizar a cobrança de pedágio, a gestão Marconi Perillo descumpriu condicionantes ambientais durante a construção da ponte, o que ensejou a lavratura de auto de infração e a imposição de multa pelo Ibama.

A partir de 2019, na atual gestão do Governo de Goiás, a Goinfra executou a pavimentação de 53 quilômetros da rodovia GO-454, no referido trecho.

O remanescente de 12 quilômetros, que liga o novo asfalto à ponte, fica em um trecho que apresenta obstáculos técnicos à pavimentação, já que, há períodos do ano, com a cheia do Rio Araguaia, a água atinge cotas que podem interditar a rodovia.

O investimento para conclusão desses 12 quilômetros -- que será um dos projetos mais desafiadores da infraestrutura estadual -- está estimado em R$ 300 milhões.

A Goinfra trabalha para a definição de uma solução técnica robusta que possibilite a conclusão da pavimentação da GO-454, atendendo ao desafio hidrológico e protegendo a rodovia dessa zona de forte alagamento e oscilação de cota do Rio Araguaia, com a elaboração de um novo projeto de engenharia que atenda aos requisitos ambientais e também este grande desafio técnico de proteção do corpo estradal.

A previsão de conclusão de toda a documentação técnica de contratação da obra está programada para o primeiro semestre de 2026."

Goiânia, 2 de outubro de 2025 
Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra)

&nbsp;

Pedágio em estrada de terra entre GO e MT que revoltou motoristas ocorre desde construção de ponte, diz Goinfra

Cobrança 

BICICLETA SUSPEITO AMÉLIA

<img attr-cid="policy:1.3090006" attr-version="policy:1.3090006:1759843071" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3090006/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (11).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Janildo Silva e Amélia Vitória. (Reprodução/Polícia Civil)

Janildo Silva Magalhães foi condenado a 48 anos e 6 meses de prisão pelo sequestro, estupro e assassinato da adolescente <a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-era-amelia-vitoria-menina-de-14-anos-que-foi-encontrada-morta-apos-sair-para-buscar-irm-em-escola-1.3089382" target="_self">Amélia Vitória de Jesus</a>, de 14 anos. O julgamento aconteceu nesta terça-feira (7), no Fórum Central de Aparecida de Goiânia, e terminou com a <a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-amelia-m-e-de-adolescente-sequestrada-e-morta-quer-pena-maxima-para-acusado-ansiedade-para-que-seja-condenado-1.3321100" target="_self">condenação máxima</a> prevista pelos crimes cometidos.

Ao POPULAR, a defesa de Janildo afirmou que vai recorrer da sentença e que tem um&nbsp;laudo oficial&nbsp;que comprovaria que, na época do crime, o homem&nbsp;&nbsp;tinha <a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-amelia-denunciado-por-sequestrar-estuprar-e-matar-adolescente-de-14-anos-sera-levado-a-juri-popular-1.3227802" target="_self">capacidade mental parcialmente comprometida</a>.

O Tribunal entendeu que Janildo agiu de forma consciente e premeditada, com intenção de matar Amélia, <a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-amelia-preso-por-estuprar-e-matar-adolescente-de-14-anos-e-denunciado-pelo-ministerio-publico-1.3091848" target="_self">sendo culpado por quatro crimes distintos</a>: sequestro, estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A&nbsp;Justiça aplicou a pena total de 48 anos e 6 meses de reclusão.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-amelia-m-e-de-adolescente-sequestrada-e-morta-quer-pena-maxima-para-acusado-ansiedade-para-que-seja-condenado-1.3321100" target="_self">Caso Amélia: mãe de adolescente sequestrada e morta quer pena máxima para acusado: 'Ansiedade para que seja condenado'&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-amelia-pai-diz-que-espera-pena-maxima-apos-julgamento-de-acusado-de-sequestrar-e-matar-adolescente-ser-marcado-1.3270479" target="_self">Caso Amélia: Pai diz que espera pena máxima após julgamento de acusado de sequestrar e matar adolescente ser marcado&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quem-era-amelia-vitoria-menina-de-14-anos-que-foi-encontrada-morta-apos-sair-para-buscar-irm-em-escola-1.3089382" target="_self">Veja quem era Amélia Vitória: menina de 14 anos que foi encontrada morta após sair para buscar irmã em escola&nbsp;</a></div>

Segundo a sentença, o homem deve cumprir a pena em regime fechado e não poderá recorrer em liberdade. A decisão destacou a “extrema frieza e brutalidade” com que ele agiu.

<cite>Após sequestrar a vítima, uma adolescente de apenas 14 anos, para fins sexuais, o réu a asfixiou, demonstrando crueldade e total desprezo pela vida humana”, descreve o trecho da decisão judicial.</cite>

De acordo com o processo, o crime aconteceu em 30 de novembro de 2023, quando Amélia saiu de casa para buscar a irmã na escola, em Aparecida de Goiânia, e não voltou mais. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela foi abordada por Janildo, que estava de bicicleta e a ameaçou com uma faca.

<div attr-cid="policy:1.3089783" attr-version="policy:1.3089783:1701809239" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3089783" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3089783', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3089783">BICICLETA SUSPEITO AMÉLIA (1.3089783)</a></div>

As investigações apontaram que o homem levou a adolescente para um terreno baldio, onde cometeu o primeiro abuso sexual. Depois, ele a levou para uma casa no Parque Hayala, onde manteve a menina em cárcere e voltou a estuprá-la por várias horas.

Na tentativa de esconder o crime, Janildo asfixiou Amélia até a morte e escondeu o corpo no local antes de descarregá-lo em uma avenida da cidade. O corpo foi encontrado dois dias depois, em 2 de dezembro de 2023, e o homem foi preso em seguida.

Segundo o advogado, essa condição de capacidade mental reduzida poderia fazer com que Janildo cumprisse a pena em um hospital de custódia (manicômio judiciário). No entanto, o Conselho de Sentença rejeitou essa tese, entendendo que o réu tinha plena capacidade de compreender o que fazia.

<cite>Os jurados não reconheceram qualquer redução da capacidade de entendimento ou de controle do réu no momento do crime”, aponta a sentença.</cite>

A Justiça também manteve a prisão preventiva de Janildo, negando qualquer possibilidade de liberdade até o fim do processo.

“Diante da gravidade dos crimes e da alta periculosidade do réu, não há como permitir que ele responda em liberdade”, diz a decisão.

<img attr-cid="policy:1.3321118" attr-version="policy:1.3321118:1759841620" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3321118/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-10-07T095329.365.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Familiares de Amélia reunidos para acompanhar o julgamento. (Isadora Sátira/O Popular)

Relembre o caso

O desaparecimento de Amélia causou grande comoção em Goiás no fim de 2023. A adolescente era descrita pela família como uma menina doce e estudiosa. Após o sumiço, moradores da região organizaram buscas e mobilizações nas redes sociais.

Dois dias depois, o corpo foi encontrado em um terreno na Avenida Abel Chaveiro, em Aparecida de Goiânia. A polícia identificou Janildo por meio de câmeras de segurança e o prendeu pouco depois.

Além da condenação criminal, o caso deve seguir com processos cíveis e administrativos relacionados à indenização e acompanhamento psicológico da família da vítima.

Caso Amélia: homem é condenado a mais de 48 anos de prisão pela morte da adolescente

DECISÃO JUDICIAL

<img attr-cid="policy:1.3321237" attr-version="policy:1.3321237:1759862586" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3321237/Captura de tela 2025-10-07 154141.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Emanuelly Vitória Oliveira de Araújo, de 8 anos, morreu após ser atropelada, em Goiânia (Reprodução / TV Anhanguera)

Emanuelly Vitória Oliveira de Araújo, de 8 anos, morreu após ser atropelada por um carro, em Goiânia. A vítima teria sido atingida ao sair do portão de casa, de acordo com a Polícia Civil (PC). Testemunhas relataram que a menina foi arrastada pelo veículo por vários metros.&nbsp;

O acidente aconteceu por volta das 13h de segunda-feira (6), na Estrada 137, no Jardim Helou. À TV Anhanguera, a avó da menina, Silene Batista, disse que estava em casa fazendo almoço quando a neta disse que iria sair, possivelmente para brincar. Contudo, segundo a avó, ela pediu para a criança não sair, mas que logo foi atrás dela, ouviu o barulho do atropelamento.&nbsp;

<cite>Quando ela saiu, aí eu vi que ela fechou o portão, aí eu saí atrás. Quando eu bati a mão no portão, eu já escutei só a pancada. Tinha outro carro já parado. O motorista falou assim: 'Nossa, o cara atropelou a menina'. Aí eu olhei pra cima. Eu julgo que, do lugar que ele pegou ela, ela ficou de 15 a 20 metros”, disse a Silene.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3321220" attr-version="policy:1.3321220:1759857091" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3321220/image (8).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Carro trafegava pela Estrada 137, no Jardim Helou, quando bateu na menina (Reprodução / TV Anhanguera)

Uma vizinha disse que também ouviu a colisão e revelou que o carro estava em alta velocidade.&nbsp;

<cite>Eu ia jogar o lixo fora. Aí no momento em que eu entrei, eu escutei o baque. Quando eu olhei, eu conheci que era ela e eu gritei por socorro, gritei para ajudar ela. No momento ela não estava mais respirando. A pessoa que bateu nela vinha em alta velocidade, saiu arrastando ela. Comparou, onde já se viu gente, comparar uma criança com uma caixa ou com o cachorro?”, disse a mulher à TV Anhanguera.&nbsp;</cite>

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Conforme a PC, familiares levaram a criança até um hospital, onde recebeu atendimento médico, porém não resistiu aos ferimentos, tendo o óbito sido atestado às 15h55.&nbsp;&nbsp;

Ao POPULAR, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) informou que a paciente estava internada no Pronto Socorro da unidade, mas morreu apesar de “todos os esforços e procedimentos da equipe multidisciplinar”.&nbsp;

A autoridade policial requisitou exame cadavérico e exame necropapiloscópico junto ao Instituto Médico Legal (IML). O corpo de Emanuelle será enterrado às 15h30 da tarde, no Cemitério Municipal de Trindade.&nbsp;

<h2>Irregularidades no documento</h2>

O condutor permaneceu no local até o término do atendimento, segundo a PC. A Polícia Militar esteve na cena do acidente e constatou que se tratava de “sinistro do tipo atropelamento, envolvendo um único veículo, que apresentava danos leves”.&nbsp;&nbsp;

O teste de alcoolemia no condutor resultou negativo para embriaguez, com 0,00 mg/L. Foi lavrado auto de infração de trânsito em razão de irregularidades no documento do motorista. A Polícia Civil continua investigando o caso.

Por não ter o nome divulgado, O POPULAR não conseguiu a defesa dele para que pudesse se posicionar.

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Estrada 137, no Jardim Helou, em Goiânia (Reprodução / TV Anhanguera)

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