A Polícia Civil fez a reprodução simulada do crime de maus-tratos que resultou na morte de um cachorro no pátio da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ), da Universidade Federal de Goiás (UFG). Ao O POPULAR, a delegada Simelli Lemes, que é titular do Grupo de Proteção Animal (GPA) e responsável pelas investigações do caso, explicou os motivos da reprodução simulada do crime. “Em regra um atropelamento não configura crime de maus-tratos, caso seja configurada negligência, porque não tem maus-tratos culposo. Então é necessário comprovar que o condutor agiu com dolo eventual. Não tinha intenção, mas assumiu o risco de produzir pouco se importando”, afirmou. “Nesse caso como ele (o suspeito) debochou após o atropelamento as testemunhas afirmaram que houve dolo, mas como não tinha câmeras no local solicitamos a reprodução simulada dos fatos para verificar a dinâmica e se na posição dele (do carro), ele (o condutor) tinha visão do animal. Pois, no depoimento, ele alegou que tinha um ponto cego, isso poderia ser verificado através da reprodução”, concluiu a delegada.