A Polícia Penal de Goiás concluiu a instalação de scanners corporais em todas as unidades prisionais do estado. A medida busca tornar as inspeções mais seguras e humanizadas para todas as pessoas que entram e saem das unidades, especialmente os visitantes dos apenados. Ao mesmo tempo, os equipamentos reforçam a segurança prisional ao dificultar a entrada de objetos ilícitos, como drogas, armas e celulares.

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A revista íntima é um procedimento em que o visitante precisa retirar total ou parcialmente a roupa para inspeção visual de cavidades corporais, como ânus ou vagina. Em alguns casos, são usados espelhos ou exigidos agachamentos e saltos. Em abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu proibir revistas íntimas vexatórias em visitantes nos presídios. Os estados têm dois anos, contados a partir da decisão, para se adequarem.

De acordo com a Polícia Penal, pelo menos desde 2019 não ocorrem revistas do tipo no Estado. As revistas eram pessoais e com detectores de metais. Em casos de dúvidas, os visitantes eram impedidos de entrar nas unidades. Desde aquele ano, algumas unidades prisionais de Goiás já contam com o scanner, que agora chegou a todos os 85 estabelecimentos.

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Nas unidades prisionais goianas, o protocolo determina que a revista seja conduzida por policiais penais do mesmo sexo do visitante. Todas as pessoas que entram e saem dessas unidades, sejam visitantes, apenados, advogados e até os próprios servidores, são submetidas ao scanner corporal.

Goiás já contava com 30 scanners em operação, alguns próprios e outros alugados. O contrato de locação de mais 55 equipamentos é de novembro de 2024, firmado com a empresa Nuctech do Brasil. Ao todo, esses 55 equipamentos vão custar R$ 22,9 milhões ao Tesouro Estadual por 60 meses, ou seja, 5 anos. Por mês, eles saem por R$ 382,9 mil ou R$ 6,9 mil por unidade.

O diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires, explica que foi necessário um tempo para que os scanners fossem implantados, já que são equipamentos grandes e, em alguns casos, exigiram a adequação do espaço físico para a instalação. A capacitação dos servidores para o uso dos scanners também é realizada pela empresa fornecedora dos aparelhos. O último equipamento foi instalado em 18 de setembro, na unidade prisional de Ipameri.

Pires acrescenta que os scanners também reforçam a segurança dos próprios servidores, ao oferecerem um meio de comprovar que não estão transportando nenhum item irregular para dentro ou fora dos presídios. Além disso, os equipamentos contribuem para reduzir a entrada de objetos ilícitos nas unidades prisionais por parte dos visitantes e apenados. Para se ter ideia, em 2018, foram interceptados 175 quilos de drogas antes de elas entrarem nas unidades prisionais goianas. Em 2024, o número caiu para 1,7 quilo.

O diretor-geral cita como exemplo um caso ocorrido em Formosa, em julho deste ano. Um mecânico, de 24 anos, tentou entrar na unidade prisional da cidade, no Entorno do Distrito Federal, com 110 gramas de maconha no estômago. Ele foi flagrado pelo scanner no momento em que dava entrada no presídio, carregando 94 cápsulas da droga. “Foi feita a condução dele para o hospital para a verificação por um profissional médico. Constatou-se a presença de uma grande porção de entorpecentes, que ele iria fazer o repasse lá dentro”, relata.

De acordo com a Polícia Penal, a meta é que, até o final de 2026, todas as unidades prisionais de Goiás também passem a contar com esteiras de raio-X. Elas são utilizadas para inspecionar bolsas, mochilas, marmitas entregues aos apenados e a “cobal” — kit com itens de limpeza, higiene pessoal e alimentos levados por familiares.

Atualmente, cerca de 40 unidades já possuem o equipamento, em funcionamento nas maiores prisões do estado e nas de segurança máxima. “O objetivo é terminar essa implementação por meio de um novo contrato, direcionado para as outras unidades prisionais (que ainda não contam com a esteira de raio-x)”, afirma Pires.

Em nota, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) informou que acompanha a adoção dessas medidas, que se adequam ao entendimento do STF, e que realiza inspeções semestrais em todas as unidades prisionais de Goiás, com o objetivo de acompanhar o funcionamento do sistema prisional e fiscalizar a implementação das políticas públicas voltadas à execução penal.

Em abril de 2025, o Supremo passou a considerar ilícitas as provas eventualmente encontradas por meio de revistas vexatórias. A tese de julgamento foi definida por unanimidade, a partir de uma proposta inicial do relator, o ministro Edson Fachin.

No entanto, a decisão permite, em caráter excepcional, a realização de revista íntima desde que estejam presentes duas condições: a impossibilidade do uso de scanners corporais ou equipamentos de raio-X e a existência de indícios “robustos” e “verificáveis” de suspeita. Nesses casos, o procedimento só pode ser feito com o consentimento do visitante. Nesses casos, poderá haver a retirada total ou parcial de roupas e a inspeção de regiões do corpo. Se houver recusa, a entrada na unidade prisional poderá ser negada.

Além disso, o poder público deverá justificar a adoção da medida caso a caso. A revista íntima também poderá ser autorizada quando os scanners não forem eficazes, como em situações em que o equipamento não consiga identificar com precisão objetos suspeitos ingeridos pelo visitante.

O Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 959620 tem repercussão geral reconhecida (Tema 998), ou seja, a definição adotada pelo Supremo deverá ser aplicada a todos os casos semelhantes na Justiça.

O caso concreto diz respeito a uma mulher acusada de tráfico de drogas por levar 96 gramas de maconha no corpo para entregar ao irmão, preso no Presídio Central de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ela foi absolvida porque a prova foi considerada ilícita, e o Ministério Público estadual recorreu ao STF. Por maioria, o Plenário negou provimento ao recurso do Ministério Público, ou seja, manteve a ilicitude da prova.

Polícia Penal coloca scanners em presídios de Goiás

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Segurança pública  

Ao menos 40 municípios de Goiás já firmaram parcerias com a Polícia Penal do Estado de Goiás (PPGO) para um <a href="https://opopular.com.br/cidades/pog-e-cpp-v-o-ter-mais-1-6-mil-vagas-para-detentos-1.3185061" target="_self">programa de ressocialização dos apenados</a> a partir do fornecimento de trabalho público nas cidades. O novo projeto conta com a utilização de presos do regime fechado, aumentando a mão de obra disponível em relação aos convênios anteriores, que contavam apenas com os custodiados do regime semiaberto. Nesse caso, os apenados contam com a escolta dos policiais penais. A escolha do regime dos presos utilizados no convênio é do próprio município. Atualmente, 4.918 apenados do regime fechado participam do programa.

Segundo a PPGO, são 4.517 homens e 401 mulheres condenados a ficarem fechados no cárcere goiano que possuem a chance de trabalhar para as prefeituras via convênio, seguindo o que preconiza a Lei de Execução Penal (LEP). Nesse caso, eles atuam das 8 às 17 horas de segunda a sexta-feira em ações como limpeza urbana, construção civil, jardinagem, pintura, roçagem e capina. Para tal, eles recebem um salário pago pela PPGO. As prefeituras, porém, devem pagar a alimentação dos custodiados, os equipamentos de proteção individual e ainda a hora extra dos policiais penais que fazem a escolta dos presos.

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No começo deste ano, presos do regime fechado foram utilizados em ações de limpeza pública em diversas cidades do Estado, até mesmo em Goiânia, em que a imagem dos apenados vigiados pelos policiais penais enquanto faziam a roçagem de um matagal viralizou, na época. O POPULAR apurou que se tratava de um projeto piloto do uso dos presos do regime fechado, mas que ainda não havia uma formalização de como seriam os convênios municipais. Na época, o prefeito Sandro Mabel (UB) afirmou que tinha interesse em ampliar a parceria. Atualmente, Goiânia possui um convênio com a PPGO para uso de presos no regime semiaberto para a limpeza dos parques municipais da cidade.

Diretor-geral da PPGO, Josimar Pires Nicolau do Nascimento explica que o acordo com Goiânia já chegou a ser suspenso, mas foi reativado recentemente, embora o uso ainda não tenha sido finalizado. Sobre o uso dos custodiados do regime fechado, ainda não há previsão de convênio com a capital. Segundo a Prefeitura, não há trâmites em andamento na gestão, enquanto que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) informa que a ação do começo do ano foi pontual e que, por representar um custo, não há previsão de assinatura de um novo convênio neste ano, visto que a intenção da gestão atual é conter os gastos.

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Pires afirma que esses convênios, tal qual o de Goiânia, já ocorrem, mas agora há uma regularização, via convênio, do trabalho dos presos do regime fechado. “Até então, eles estavam em trabalho interno aqui e em empresas parceiras, também via convênio, em chamamento público. Das 85 unidades prisionais que temos, cerca de metade já possuem convênios com prefeituras”, diz. Ele explica que é a Polícia Penal quem faz a seleção dos presos, mas que a pactuação entre o órgão e os municípios é que define qual será o regime utilizado e também a quantidade limite de pessoas. Pires diz que os apenados selecionados para o programa, mesmo do regime fechado, não convivem com os demais presos, estando custodiados nos chamados módulos de trabalho do sistema carcerário.

Pires relata que alguns municípios fizeram o convênio há pouco tempo e, por isso, ainda estão se organizando para receber os custodiados, enquanto outras já contam com o serviço, como as cidades de Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Cidade Ocidental e Águas Lindas de Goiás, todas elas da região do Entorno do Distrito Federal. Algumas delas formaram uma secretaria própria para o auxílio da ressocialização dos presos, com a qual é possível formar um fundo penitenciário municipal, pois assim a cidade se torna capaz de receber recursos do fundo federal, em que 10% dos recursos são destinados aos municípios aptos.

As cidades de Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas já contam com as secretarias, enquanto que Valparaíso, Cidade Ocidental, Silvânia e Cristalina estão com projetos em tramitação para a criação da pasta. “Não precisa da secretaria para fazer o convênio, qualquer prefeitura pode fazer a pactuação. O que muda é que a secretaria pode fazer o fundo e receber os recursos federais, mas isso não influencia no convênio”, afirma o diretor-geral da PPGO. Ele conta também que a quantidade de presos utilizados no programa vai depender do limite orçamentário do próprio município. Em Águas Lindas, por exemplo, o convênio é de 150 custodiados, mas há municípios com um acordo de 20 presos, por exemplo.

Nesta semana, o prefeito de Anápolis, Márcio Correa (PL), anunciou que firmou acordo com a PPGO para a ressocialização dos presos nos serviços municipais. Não foi informada ainda a quantidade de trabalhadores custodiados que serão utilizados. Pires relata que isso varia segundo a demanda dos serviços municipais e pode ocorrer até mesmo a suspensão do acordo por determinado período por iniciativa da gestão municipal, seja pelo corte de gastos ou porque o serviço necessitado era temporário, como no caso de obras de construção civil.

É válido lembrar que, além do salário pago aos trabalhadores, os apenados recebem a remissão de um dia da pena a cada três dias trabalhados e também podem atuar em finais de semana ou feriados, desde que recebam um dia de folga posteriormente. Eles também devem ter o horário do almoço durante o dia de serviço.

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Cidades goianas dão trabalho a quase 5 mil presos

Ressocialização

O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta sexta-feira (18) para proibir as revistas íntimas de visitantes do sistema prisional. Além disso, a corrente majoritária entende que provas conseguidas por meio desse tipo de busca são ilícitas e a falta de scanners nos presídios não pode ser usada de justificativa para o procedimento.

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O caso estava suspenso por pedido de vista e foi retomado nesta sexta em sessão virtual. O plenário virtual fica aberto até a próxima sexta (25). Na devolução da matéria, o ministro Cristiano Zanin acompanhou o relator, Luiz Edson Fachin, mas fez uma proposta de mudança na tese, que valerá para todos os casos semelhantes.

Zanin considerou que a busca pessoal deve ser possível, de forma não vexatória, até que equipamentos de segurança eletrônicos estejam disponíveis nos presídios.

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O caso teve idas e vindas. A análise teve início em 2020, mas foi interrompida depois de pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Em maio do ano passado, a corte chegou a formar maioria, mas André Mendonça mudou o voto.

O decano, ministro Gilmar Mendes, pediu destaque para discutir o tema em sessão presencial, mas recuou a intenção em novembro de 2023. Em maio deste ano, o processo voltou a ser analisado, mas foi novamente suspenso por pedido de Cristiano Zanin.

Relator do processo, o ministro Edson Fachin afirmou em seu voto que a prática é "inadmissível", e a inspeção de cavidades corporais, "abominável". O magistrado disse ainda que a medida é "tratamento potencialmente desumano e degradante vedado em regra constitucional e normas convencionais protetivas de direitos humanos internalizadas".

O voto de Fachin foi acompanhado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e pelos ministros Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Rosa Weber, hoje aposentada.

O ministro Alexandre de Moraes abriu divergência do voto do relator, o que também fizeram Nunes Marques, Dias Toffoli e André Mendonça. Ainda é aguardado o voto de Luiz Fux.

Moraes entende que a revista íntima deveria ser possível como procedimento de aquisição de provas em situações específicas. Para ele, nem toda revista íntima pode ser automaticamente considerada abusiva, vexatória ou degradante.

O caso chegou ao STF em 2016 depois que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) absolveu uma mulher da acusação de tráfico de drogas por ter tentado entrar em um presídio de Porto Alegre com 96 gramas de maconha em seu corpo, durante uma visita familiar.

A mulher se defendeu afirmando que o irmão estaria em dívida com outros detentos e sofria ameaças de morte, por isso tentou entregar o entorpecente a ele. O TJ-RS decidiu que a prova foi produzida de forma ilícita, uma vez que a ré teve violados seus direitos à dignidade e à intimidade ao passar pela revista.

STF forma maioria para proibir revista íntima vexatória em presídios

Proibição

As inscrições para o concurso público da Polícia Penal em Goiás foram prorrogadas até às 23 horas da próxima próxima segunda-feira (19), conforme divulgou a Secretaria de Estado de Administração (Sead). O período inicialmente se encerraria na quarta-feira (14). Ao todo, são 1,6 mil vagas para o cargo de policial penal em diversas cidades do estado com&nbsp;carga horária de 40 horas semanais. O&nbsp;salário inicial é de R$ 5.971,42.

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Para concorrer ao cargo, o candidato deve ter diploma de nível superior, em qualquer área, registrado em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).&nbsp;As inscrições&nbsp;devem ser realizadas por meio do site do <a href="https://www.ibfc.org.br/menus/home.html" target="_blank">Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC)</a>. A taxa de inscrição é de R$150.&nbsp;

Os aprovados serão lotados na Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), órgão ligado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO). O exercício do cargo exige a realização de viagens e a prestação de serviços fora do expediente e do local de trabalho.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/hospital-abre-selec-o-com-salario-de-ate-r-6-mil-1.3164828" target="_blank">Hospital abre seleção com salário de até R$ 6 mil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/governo-de-goias-divulga-edital-de-concurso-com-salario-de-mais-de-r-10-mil-1.3161974" target="_blank">Governo de Goiás divulga edital de concurso com salário de mais de R$ 10 mil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/inscric-es-abertas-para-concurso-da-prefeitura-de-divinopolis-com-salario-de-ate-r-12-mil-1.3160223" target="_blank">Inscrições abertas para concurso da Prefeitura de Divinópolis com salário de até R$ 12 mil</a></div>

Cronograma&nbsp;

A seleção será dividida em sete fases: prova objetiva; prova discursiva; avaliação médica; avaliação de aptidão física; avaliação psicológica; avaliação de vida pregressa; e investigação social e avaliação de títulos. Candidatos com deficiência também passarão por avaliação de equipe multiprofissional.&nbsp;

Com data provável&nbsp;para 15 de setembro, a&nbsp;aplicação das provas objetiva e discursiva irá acontecer nas cidades nas&nbsp;cidades de Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Formosa, Goiânia, Goianésia, Itaberaí, Luziânia, Rio Verde e São Luís de Montes Belos.&nbsp;

Concurso para a Polícia Penal com salários de quase R$ 6 mil tem inscrições prorrogadas

Economia

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Matéria - Economia

1,6 mil vagas

POP_PADREBEBADO_010824

Padre tira batina

<div attr-cid="policy:1.3160161" attr-version="policy:1.3160161:1722529256" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3160161" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3160161', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3160161">POP_PADREBEBADO_010824 (1.3160161)</a></div>

Um vídeo registrado por policiais militares mostra o momento em que o padre Danilo Joaquim Costa Neto, que <a href="https://opopular.com.br/cidades/padre-que-ja-foi-filmado-abandonando-missa-durante-discuss-o-politica-e-preso-dirigindo-bebado-diz-policia-militar-1.3159638" target="_blank">foi preso por dirigir bêbado, se nega a fazer o teste do bafômetro</a>, em&nbsp;Bonfinópolis, na Região Metropolitana de Goiânia&nbsp;(assista ao vídeo acima). Segundo a Polícia Penal, após receber voz de prisão e ser algemado, o padre chutou a grade que o prendia na viatura e ameaçou os policiais.

<cite>Eu sou o padre da cidade, gente. Eu só vim um pouco embriagado de lá do pesque-pague" diz Danilo no vídeo.</cite>

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Em nota, a defesa do padre Danilo Costa afirmou que questiona possíveis abusos de autoridade por parte dos policias que o conduziram e reserva-se no direito de provar a inocência do padre Danilo no decorrer do processo.

Em outro momento do vídeo, um dos policiais afirma que o padre deverá pagar multa e que seria mais caro por não fazer o teste. "Pode mandar a multa, só deixa eu ir embora", respondeu Danilo.

No vídeo gravado pelos policiais no momento da abordagem o padre afirmar não querer fazer mal aos militares, por ser o pároco da cidade. Além disso,&nbsp;os relatos da Polícia Penal afirmam ainda que Danilo Costa ameaçou a equipe policial.

<cite>Eu pago o valor que vocês quiserem, mas por favor, só me acompanhem até à minha casa para que eu possa dormir. Quem você acha que é? Eu tenho influência", disse o padre, segundo relato policial.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/padre-que-ja-foi-filmado-abandonando-missa-durante-discuss-o-politica-e-preso-dirigindo-bebado-diz-policia-militar-1.3159638" target="_blank">Padre que já foi filmado abandonando missa durante discussão política é preso dirigindo bêbado, diz Polícia Militar</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/em-neropolis-padre-tira-a-batina-e-abandona-missa-apos-discuss-o-por-politica-1.2556902" target="_blank">Em Nerópolis, padre tira a batina e abandona missa após discussão por política</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresario-que-matou-mulher-e-fingiu-que-ela-tinha-sumido-mandou-mensagem-para-familia-se-passando-por-ela-diz-policia-1.3160155" target="_blank">Empresário que matou mulher e fingiu que ela tinha sumido mandou mensagem para família se passando por ela, diz polícia</a></div>

<h2>Entenda o caso</h2>

<img attr-cid="policy:1.3160162" attr-version="policy:1.3160162:1722529518" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3160162/design-sem-nome-2024-07-31t082933.008.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Imagens mostram momento da prisão do Padre Danilo Costa, em Bonfinópolis (Reprodução/Polícia Militar)

A prisão do líder religioso, que exerce a função de administrador paroquial em uma paróquia do município, ocorreu no último domingo (28). Ainda segundo a Polícia Penal, ao ser abordado, após trafegar em zigue-zague e quase atropelar dois ciclistas na GO-010, o padre apresentava sinais claros de embriaguez, além de exalar forte odor de bebidas alcoólicas. Os relatos apontam que, além das latas de cerveja, uma arma de fogo com 17 munições também foi encontrada dentro do veículo.

O suspeito afirmou que estava dirigindo rumo a um pesque-pague e se negou a entregar seus documentos aos policiais, de acordo com o boletim de ocorrências. "Eu sou o padre famoso que aparece no jornal, vocês vão se arrepender de fazer isso", disse o padre aos policiais.

Segundo o registro de ocorrência, o religioso foi autuado e deve responder por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, por conduzir veículo automotor sob influência de álcool, lesão corporal, desacato e ameaça.

O religioso se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi levado para a Delegacia de Senador Canedo. O padre Danilo Costa&nbsp;passou por uma audiência de custódia nesta terça-feira (30) e foi liberado. O caso agora será investigado pela Delegacia de Bonfinópolis.

Em novembro de 2022, Danilo Costa abandonou uma missa após uma discussão política. Um vídeo mostra o momento em que o padre retira a batina e abandona a celebração (assista ao vídeo abaixo).

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