Um homem foi preso em Goiânia no último dia 9 de maio, segunda-feira, suspeito de ser o líder de uma associação criminosa que aplicava o chamado golpe do “novo número”. As investigações duraram meses e tiveram início após uma idosa do Paraná ser vítima do crime e ter um prejuízo de R$ 15 mil.Ao POPULAR, o delegado William Bretz explicou que, nesse tipo de golpe, os suspeitos fingem ser conhecidos das vítimas e conseguem extrair dinheiro delas por aplicativos.“O suspeito faz contato com a vítima, se valendo da foto de um parente ou amigo desta vítima e alega dificuldade no pagamento de alguma conta ou transferência. Ele solicita que essa vítima faça o pagamento em nome de terceiros, que na verdade são outros suspeitos que compõem a organização criminosa”, detalha.As investigações começaram no Paraná e foram transferidas para Goiás. Segundo Bretz, quatro pessoas foram presas até agora. Duas delas, uma mulher presa em outubro do ano passado e o homem preso na última segunda-feira, faziam a captação de titulares de contas para receberem o dinheiro, com a promessa de ficarem com uma parte dele.Os outros dois presos são pessoas que, ainda conforme o delegado, cederam suas contas para o golpe.Suspeito levava vida de luxoO delegado William Bretz relatou que o suspeito preso nesta semana ostentava uma vida de luxo, possivelmente com o dinheiro oriundo dos golpes. Há informações de que o homem conseguia a quantia aproximadamente R$ 15 mil por semana.De acordo com Bretz, são várias as fotos em que o suspeito aparece com carros importados, motos aquáticas, joias e dinheiro. Com ele, a polícia apreendeu um carro avaliado em R$ 150 mil, além de dois celulares.O preso foi colocado à disposição do Poder Judiciário de Goiás. O delegado William Bretz informou que as investigações prosseguirão, para a identificação de mais vítimas e autores.Leia também:Operação contra golpes do novo número do WhatsApp prende 25 suspeitos em GoiásOperação investiga grupo de Goiás que se passava por autoridades de Santa Catarina