Inquérito da Polícia Civil aponta que o técnico Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos, estava desarmado e pedindo socorro à esposa e ao patrão quando foi morto em uma abordagem policial no Residencial Buena Vista II, em Goiânia, na tarde do dia 12 de junho. O soldado Igor Moreira Carvalho, de 31 anos, e o primeiro tenente Tiago Nogueira Chaves, de 37, foram presos temporariamente na última sexta-feira (28) pelo prazo de 15 dias. Eles afirmaram inicialmente que Allan Carlos estaria armado com uma faca, mas as investigações apontam que não e que a arma teria sido plantada pelos policiais no local em que o técnico foi morto. Um dos dois celulares que Allan Carlos portava, que pertencia à empresa onde ele trabalhava, tinha um rastreador e, segundo a Polícia Civil, foi detectado que após ele ter sido morto o aparelho percorreu vários pontos da cidade, passou pelo batalhão em que os policiais que o mataram estão lotados e, por fim, foi jogado em uma rodovia. O paradeiro do outro celular não foi identificado. Nenhum dos dois celulares foi relacionado no registro de ocorrência feito pelos policiais militares.