Quatro imóveis situados em área pública no Setor Jaó, em Goiânia, devem ser desocupados após uma decisão judicial acatar ação civil pública movida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) em 2015, que denunciava um esquema de grilagem de terras na região da nascente do córrego que dá nome ao bairro. Dez anos depois, a Justiça determinou a reintegração da área para que seja criado o Parque Municipal Jaó em até seis meses. Protocolada em maio de 2015, a ação civil pública visava a restituição de áreas “destinadas originariamente para a implantação de uma Unidade de Conservação denominada Parque Jaó, mas que foram ao longo dos anos, indevidamente alienadas”. A ocupação irregular teria sido feita inicialmente pela Interestadual Mercantil S.A, e prosseguida pelas empresas Clube de Regatas Jaó (atual Clube Jaó), Prominco Gestão Contratual Ltda e Sítio Berocan Sociedade Ltda – todas as três fundadas pela família Berocan.