A última queda de preços nos combustíveis foi colocada em prática na quarta-feira (20), após anúncio da Petrobrás. Há três semanas, o consumidor vem sentindo no bolso a redução do custo nas bombas, mas segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade, não há mais previsão de novos encolhimentos.“Não há expectativa de diminuir mais. As movimentações que foram feitas pelo Governo Federal, de redução de impostos, a gente acredita que não tem como fazer mais e não há espaço nenhum para isso”, afirmou ao POPULAR.De acordo com ele, a previsão é mais de estabilidade. “A minha expectativa pessoal é de uma estabilidade, a não ser que haja fato novo, como o fim da guerra [entre Rússia e Ucrânia], que aumente a oferta de combustíveis no mundo”, disse. “Talvez eu esteja sendo um pouco otimista, mas acredito nesta alternativa”, ressaltou.Márcio ainda explica os fatores que influenciam no preço dos combustíveis. “A Petrobrás, com relação à cotação do petróleo e do combustível refinado já no mercado internacional; a cotação interna do dólar, temos que ver se irá subir muito ou baixar. Esses fatores são os que sempre determinam os preços. Também os biocombustíveis que são misturados na gasolina e no próprio diesel. Todos os fatores normais de oscilações de preços que estamos sujeitos”, aponta.Leia também:- Petrobras reduz preço da gasolina em 4,9% - Governo anuncia redução do ICMS do etanol de 17% para 14,7%- Pontos para recarga de carros elétricos crescem na cidade, mas não nas estradas