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Antiga sede da Semad, antes de ir para o Palácio Pedro Ludovico Teixeira (Fábio Lima / O Popular)

Após quase seis meses da vigência do contrato para aluguel de um imóvel no Parque Amazônia, em Goiânia, servidores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) ainda não foram remanejados para o novo espaço. O contrato para locação tem validade de 30 meses, com valor total de R$ 2,4 milhões, o equivalente a R$ 80 mil mensais. A pasta diz que o prédio de 5 mil metros quadrados (m²) deve abrigar cerca de 500 trabalhadores.

Celebrado em outubro passado, com vigência de 1º de novembro de 2023 a 30 de abril de 2026, o contrato foi feito por dispensa de licitação para abrigar a unidade administrativa da Semad junto à contratante Itapema Predial Ltda, com sede no Setor Oeste. De acordo com a pasta, o imóvel foi escolhido para ser a nova sede “devido às suas características específicas, como espaço físico, tipo de edificação, localização e custo.” Hoje, a secretaria ocupa três salas do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica.

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Como mostrado pelo POPULAR em junho passado, a pasta havia alugado o antigo prédio central da telefonia Oi, localizado próximo à BR-153, na Vila Redenção, com 7.647 m² de área construída. O contrato, também feito sem licitação, tinha vigência de um ano, com valor mensal de R$ 291,7 mil, totalizando R$ 3,5 milhões. Conforme a Semad, o mesmo foi rescindido “por vontade dos proprietários e o local não chegou a ser ocupado justamente por esse motivo.” A pasta diz que não pagou nenhum valor.

A reportagem também mostrou na ocasião que a busca por um novo imóvel teve início ainda em 2019. Na ocasião, uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) recomendou a desocupação da antiga sede, localizada na 11ª Avenida, no Setor Leste Universitário, “em razão das condições estruturais de parte do prédio”, explicou a Semad. Outros imóveis chegaram a ser sondados antes da assinatura do contrato junto à Positive Recuperação, proprietária do imóvel na Vila Redenção.

O espaço utilizado no Palácio Pedro Ludovico Teixeira é insuficiente para abrigar cerca de 500 servidores, conforme explica a pasta. Já sobre o prédio no Setor Leste Universitário, a secretaria aponta que o mesmo está passando por reavaliação de uso. “A unidade abriga o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), o Centro de Análises Ambientais e Laboratoriais (Ceamb), o arquivo, o setor de transporte e o almoxarifado da Semad, o que torna sua desocupação mais complexa. A finalidade futura do espaço ainda está sendo estudada”, justifica.

A Semad justifica ainda que não há atraso na transferência dos servidores para a nova sede, no Parque Amazônia, “mas sim do tempo necessário para realizar os ajustes no local e atender às exigências administrativas, legais e operacionais”. “A mudança dos servidores é o último passo desse processo e deve observar a garantia do meio ambiente adequado de trabalho”, pontua. Dentre os ajustes, cita, “a instalação de internet, adequação de pontos de energia, aquisição de mobiliário, adequação de prevenção e combate a incêndios.”

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Prédio no Parque Amazônia possui 5 mil m² e deve acolher cerca de 500 servidores: contrato sem licitação (Fábio Lima / O Popular)

A pasta não cita previsão de quando deve iniciar o remanejamento dos servidores à nova sede. Enquanto a ocupação do imóvel não é feita, a Semad contratou ainda em novembro a empresa Dimivig Vigilância e Segurança Patrimonial Ltda, para serviços de vigilância armada 24 horas. Feito por dispensa de licitação, o contrato tem validade de 180 dias, com valor total de R$ 277,2 mil.

O POPULAR questionou quanto já foi gasto, além do pagamento do aluguel e do serviço de vigilância. Em nota, a pasta diz que os “custos envolvidos estão sendo geridos pelo setor responsável e seguindo todos os procedimentos necessários para garantir a conformidade e adequação, garantida a legalidade e a transparência em todos os processos” e aponta ser possível acessar os documentos pela internet. Entretanto, sem citar valores.

A reportagem apurou que já foi pago R$ 7,8 mil por uma parcela, de 12, do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) do prédio. Também há um contrato publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 16 de abril, para “fornecimento de mobiliário em geral”, mas sem citar a unidade que deve receber as mobílias. O contrato junto à Avantti Móveis para Escritório Ltda tem valor total de R$ 1,3 milhão. São, ao todo, 1.057 móveis, como mesas, armários, poltronas, cadeiras, gaveteiros e balcões.

Também foi feito contrato para fornecimento de energia elétrica, junto à concessionária Equatorial Goiás, no valor total de R$ 253,5 mil por 12 meses. Consta no documento que a energia foi ligada no dia 15 de abril. Outros dois contratos foram feitos para a contratação de empresa especializada em instalação, desinstalação e manutenção preventiva de sistemas de ar condicionado. Ambos totalizam R$ 36,6 mil.

Um contrato também foi feito junto à Garra Forte Empresa de Segurança, no valor de R$ 1,3 milhão, por 30 meses, para “fornecimento de mão de obra, uniformes, equipamentos de proteção individual (EPIs), e equipamentos necessários e adequados à execução dos serviços”, tanto na unidade do Parque Amazônia, quanto no Parque Estadual da Serra de Jaraguá, no município homônimo.

O POPULAR esteve na unidade na última quinta-feira (18) e observou que a luz de parte das salas já estava ligada. Vigilantes também atuavam no local. Um dos funcionários citou que a previsão informada até então para início da mudança à nova sede é para julho deste ano. Vizinhos informaram ainda que tem havido uma movimentação discreta no imóvel, a exemplo da roçagem feita na entrada e limpeza do imóvel. O prédio, que era utilizado como espaço de eventos, ainda tem o nome do antigo local nos muros e em placas na entrada.

Conforme a Semad, o local conta com 5.039 m² de área edificada, com dois pavimentos e mezanino. “A capacidade máxima, considerando os projetos, é de por volta 500 servidores”, pondera. Os ajustes citados pela pasta nos últimos meses visa “garantir que ele (imóvel) atenda completamente às normas de segurança e bem-estar”. “O histórico, cabe lembrar, é por condições adequadas de trabalho, portanto, a prioridade é assegurar um ambiente apropriado para os servidores”,&nbsp;complementa.

Prédio alugado há quase 6 meses pela Semad ainda está sem uso

Cidades

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Matéria - Cidades

Desperdício

Pintor cai de telhado

<div attr-cid="policy:1.3242807" attr-version="policy:1.3242807:1742392809" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3242807" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3242807', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3242807">Pintor cai de telhado (1.3242807)</a></div>

O pintor Desdinei Sousa Campos, de 51 anos, caiu de aproximadamente seis metros de altura enquanto pintava um prédio em Anápolis, no centro goiano, segundo o Corpo de Bombeiros. O caso aconteceu na Avenida Brasil Sul, na Vila Jussara, na tarde dessa terça-feira (18). Uma câmera de segurança registrou o momento da queda (assista acima).&nbsp;&nbsp;

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Segundo apurado pelo POPULAR, Desdinei estava pintando um prédio ao lado de uma loja de automóveis. Em certo momento, quando o trabalhador estava em cima do telhado dessa loja, a telha quebrou. O vídeo mostra quando Desdinei cai, atinge o capô de um veículo e, em seguida, vai ao chão. Depois, alguns homens que estavam na empresa se aproximam para ajudar.&nbsp;

Os bombeiros foram acionados e realizaram os primeiros atendimentos à Desdinei. Conforme o relato dos militares, o pintor estava consciente, com dores nas costas e uma lesão grave na lombar. Ele foi levado para o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana). O POPULAR solicitou o estado de saúde de Desdinei na manhã desta quarta-feira (19), por e-mail, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem. &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/acidente-mata-dois-homens-apos-caminhonete-bater-em-capivara-e-cair-em-ribanceira-as-margens-da-br-452-1.3241638" target="_blank">Acidente mata dois homens após caminhonete bater em capivara e cair em ribanceira às margens da BR-452</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/telhado-desaba-enquanto-menina-de-2-anos-se-balancava-em-rede-1.3237667" target="_blank">Telhado desaba enquanto menina de 2 anos se balançava em rede</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/irm-o-levou-choque-ao-tentar-salvar-mulher-que-morreu-ao-ajustar-antena-em-goiania-diz-samu-1.3235347" target="_blank">Irmão levou choque ao tentar salvar mulher que morreu ao ajustar antena em Goiânia, diz Samu</a></div>

Ao POPULAR, a esposa de Desdinei, a artesã Luzivania Silva Azevedo, de 29 anos, explicou que o marido segue internado e está com dores nas costas. Além disso, o trabalhador será transferido para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, para realizar exames. Até o momento, Desdinei não tem previsão de alta.

Ainda segundo Luzivania, ela e o marido moram em Goiânia. Desdinei tinha ido a Anápolis com um amigo para&nbsp;pintar o prédio na Vila Jussara. “Eles dois trabalham juntos de vez em quando”, revelou Luzivania. Até a manhã desta quarta-feira (19), o caso não havia sido registrado na Polícia Civil (PC).&nbsp;

Colaborou Vinicius Moraes

<img attr-cid="policy:1.3242812" attr-version="policy:1.3242812:1742392949" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3242812/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-03-19T110001.450.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Momento em que o pintor Desdinei Sousa Campos, de 51 anos, cai de cerca de seis metros de altura. Ele estava pintando um prédio em Anápolis, no centro goiano. (Arquivo pessoal/Jonatha Felix)

&nbsp;

Trabalhador fica ferido após cair de seis metros de altura enquanto pintava prédio em Anápolis; vídeo

ACIDENTE

Três homens foram multados por descumprirem as restrições à atividade de pesca, presentes em Goiás até o dia 28 de fevereiro, por conta da piracema. Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) flagraram os pescadores no município de Santa Rita do Araguaia, região sudoeste de Goiás. &nbsp;

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Durante uma fiscalização em Santa Rita, a equipe da Semad encontrou dois carros estacionados às margens do rio Babilônia - rio importante da região - com uma grande quantidade de material para pesca.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/pescadores-pescam-peixe-de-2-metros-e-mais-de-100-kg-video-1.3161391" target="_blank">Pescadores pescam peixe de 2 metros e mais de 100 kg; vídeo</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-quais-s-o-as-regras-que-os-pescadores-devem-seguir-com-o-fim-da-piracema-em-goias-1.3114962" target="_blank">Veja quais são as regras que os pescadores devem seguir com o fim da Piracema em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pescador-faz-sucesso-na-internet-cozinhando-ao-som-de-mod-o-as-margens-de-rio-em-goias-veja-videos-1.3111147" target="_blank">Pescador faz sucesso na internet cozinhando ao som de 'modão' às margens de rio em Goiás; veja vídeos</a>&nbsp;</div>

Ao procurarem os ocupantes dos veículos, os fiscais os encontraram pescando em uma área de difícil acesso. Nenhum dos três estava com documentos pessoais. &nbsp;

A Semad levou os pescadores para um local com internet para que a partir de sistemas oficiais que são usados pela secretaria, eles pudessem ser identificados.&nbsp;

Os pescadores foram autuados no valor de R$ 500 cada um, além de terem seus equipamentos de pesca apreendidos, sendo nove varas e dois molinetes. &nbsp;

<h2>O que é a piracema?&nbsp;</h2>

A piracema é um fenômeno onde espécies de peixes sobem rio acima à procura de um melhor local para reprodução, ou seja, é o ciclo reprodutivo dos peixes. &nbsp;

Entre os dias 1° de novembro a 28 de fevereiro acontece no estado de Goiás o período de defeso para proteger este ciclo.&nbsp;

<h2>O que fica proibido?</h2>

<ul>
	<li>Pesca envolvendo espécies ameaçadas de extinção e espécies em defeso permanente;&nbsp;</li>
	<li>Espécies capturadas com tamanhos inferiores ou superior ao permitido;&nbsp;</li>
	<li>Quantidade de pescado superior à permitida;&nbsp;</li>
	<li>Pesca com equipamentos e métodos não permitidos;&nbsp;</li>
	<li>Pesca praticada a 500 metros em direção à nascente e em direção à foz de barragens, cachoeiras, escadas de peixes ou das embocaduras das baias;&nbsp;</li>
	<li>Uso de artifícios para retenção de cardumes, como rações, quireras e outros.&nbsp;</li>
</ul>

<h2>O que fica permitido?&nbsp;</h2>

<ul>
	<li>Pesca esportiva na modalidade “pesque e solte”, desde que o pescador possua licença e não use iscas com fisgas;&nbsp;</li>
	<li>Pesca para consumo doméstico, feita por pescadores ribeirinhos.</li>
</ul>

Pescadores são multados por desrespeitar a piracema no Rio Araguaia

PIRACEMA

VÍDEO SEMAD

<div attr-cid="policy:1.3212859" attr-version="policy:1.3212859:1734820416" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3212859" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3212859', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3212859">VÍDEO SEMAD (1.3212859)</a></div>

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) atua, neste sábado (21), para conter a contaminação do Rio Vermelho e reduzir os danos ambientais causados pelo vazamento de defensivos agrícolas após o&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-e-passageiro-morrem-apos-carro-e-caminh-o-carregado-com-agrotoxico-baterem-e-cairem-de-ribanceira-na-go-164-1.3211133" target="_blank">acidente que matou duas pessoas e deixou outras duas feridas na GO-164</a>, na cidade de Goiás. Segundo a Semad, quase todos resíduos químicos já foram retirados do local e barreiras foram construídas às margens do rio. Parte do solo contaminado será removido.

<cite>É uma área de difícil acesso [...] Já foi retirado 95% dos resíduos químicos, restando apenas resíduos que foram espalhados no solo. A empresa vai fazer a retirada desse material de solo contaminado e encaminhamento para incineração”, explicou Maurício Veiga, agente da Semad, que trabalha no monitoramento da área.</cite>

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A Semad informou que foi constatada&nbsp;a morte de peixes no Rio Vermelho na manhã deste sábado, mas situação teria ocorrido por conta da chuva que levou os defensivos para dentro da água. “Ocorreu a morte de pequenos peixes, mas com o volume de água do rio, logo o produto químico diminuirá”, afirmou Maurício.&nbsp;

Como mostrou O POPULAR,&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-e-passageiro-morrem-apos-carro-e-caminh-o-carregado-com-agrotoxico-baterem-e-cairem-de-ribanceira-na-go-164-1.3211133" target="_blank">o acidente aconteceu na terça-feira (17) e envolveu um carro e um caminhão.</a>&nbsp;O motorista e o passageiro morreram e os dois ocupantes do caminhão estão hospitalizados. A Semad informou que a carga do caminhão era roubada e não tem licença ambiental, com as devidas condicionantes, para o transporte do produto, como determina a lei.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-e-passageiro-morrem-apos-carro-e-caminh-o-carregado-com-agrotoxico-baterem-e-cairem-de-ribanceira-na-go-164-1.3211133" target="_blank">Motorista e passageiro morrem após carro e caminhão carregado com agrotóxico baterem e caírem de ribanceira na GO-164</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-investiga-morte-de-peixes-no-meia-ponte-1.3159224" target="_blank">Polícia investiga morte de peixes no Meia Ponte</a></div>

Por não terem os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu atualizar o estado de saúde dos ocupantes do caminhão até a última atualização desta reportagem. &nbsp;

<h2>Qualidade da água</h2>

Conforme a Semad, equipes do Centro de Análises Ambientais e Laboratoriais (Ceamb) da Semad e a Companhia Saneamento de Goiás S/A (Saneago) trabalham no monitoramento de parâmetros de qualidade da água. Por precaução, a Semad recomenda que os moradores não banhem ou utilizem água do Rio Vermelho.&nbsp;

Em nota enviada ao POPULAR, a Saneago disse que a população pode ficar tranquila, pois&nbsp;a captação de água no Rio Vermelho é feita, "exclusivamente, como reforço hídrico no período de estiagem, ou seja, não está sendo utilizada neste mês de dezembro, visto que já estamos no período chuvoso".

Também informou que atualmente, no município, a Saneago realiza a captação de água apenas nos córregos Bacalhau e Pedro Ludovico, "que estão com todos os parâmetros adequados, sem qualquer tipo de contaminação, permitindo o devido tratamento"&nbsp;(confira a nota na íntegra ao final da reportagem).

<img attr-cid="policy:1.3212843" attr-version="policy:1.3212843:1734814616" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3212843/Proporção para foto do site (29).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Equipes trabalhando para conter contaminação no Rio Vermelho após acidente (Divulgação/Semad)

<h2>Protocolo&nbsp;&nbsp;</h2>

A Semad informou que foi comunicada&nbsp;sobre o&nbsp;acidente duas horas depois de ele ocorrer. Então, acionou o protocolo de emergências ambientais, que prevê a comunicação imediata da Saneago, Defesa Civil e do Batalhão Especializado em Operações com Produtos Perigosos do Corpo de Bombeiros.&nbsp;&nbsp;

A secretaria afirma que&nbsp;também enviou uma equipe da gerência que cuida de emergências ambientais e outra do seu próprio Centro de Análises Ambientais e Laboratoriais (Ceamb) para o local.&nbsp;&nbsp;

Enquanto bombeiros trabalhavam na contenção e recolhimento de embalagens e frascos de defensivos, que foram acomodados em sacos "big bag", e na remoção das ferragens para retirar o corpo de uma das vítimas fatais, a Semad usou a placa para chegar no responsável pelo caminhão, a quem cabe a obrigação legal de contratar uma empresa para atender a emergência ambiental.&nbsp;

<h2>Responsabilidade&nbsp;</h2>

Valendo-se do que diz a lei federal 6938, que atribui responsabilidade indireta aos fabricantes dos produtos vazados, a Semad acionou a BASF e a Bayer. Ambas contrataram a Ambipar, que desde então trabalha no local.&nbsp;&nbsp;

&nbsp;A Semad destacou que continua a monitorar a região e a trabalha no monitoramento da qualidade da água do Rio Vermelho. Segundo a secretaria, as sanções administrativas cabíveis ao caso serão aplicadas.&nbsp;&nbsp;

<h2>Nota da Saneago na íntegra:</h2>

A Saneago tranquiliza a população da Cidade de Goiás em relação à qualidade da água distribuída pela rede de abastecimento público. Como amplamente noticiado pela imprensa, na manhã da última terça-feira (17), um acidente automobilístico na GO-164 provocou o derramamento de agrotóxicos nas margens do Rio Vermelho. Entretanto, a captação de água da Companhia no Rio Vermelho é acionada, exclusivamente, como reforço hídrico no período de estiagem, ou seja, não está sendo utilizada neste mês de dezembro, visto que já estamos no período chuvoso.

Atualmente, no município, a Saneago realiza a captação de água apenas nos córregos Bacalhau e Pedro Ludovico, que estão com todos os parâmetros adequados, sem qualquer tipo de contaminação, permitindo o devido tratamento. Vale ressaltar ainda que, antes de ser distribuída à população, a água é tratada e obedece, rigorosamente, todos os padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

<img attr-cid="policy:1.3212841" attr-version="policy:1.3212841:1734814059" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3212841/Proporção para foto do site (28).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Equipes trabalhando para conter contaminação no Rio Vermelho após acidente (Divulgação/Semad)

Semad tenta conter contaminação no Rio Vermelho após acidente

defensivos agrícolas

Em meio às provas cotidianas da gravidade das mudanças climáticas, a Assembleia Legislativa tem atuado para afrouxar a aplicação de sanções sobre aqueles que descumprem normas ambientais, sejam entes públicos ou privados. É o caso, agora, do projeto de lei que amplia o prazo para regularização de barragens em Goiás. Proprietários rurais que ergueram estruturas do tipo até 2019, sem o devido licenciamento, ganharam mais um ano para enquadrá-las junto à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semad). O prazo venceria no fim de 2024. Além disso, os responsáveis terão isenção das multas. Em setembro, os deputados estaduais haviam feito movimento semelhante. Desta feita, para socorrer prefeitos que não extinguiram lixões em seus municípios, em desacordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Esses depósitos de lixo a céu aberto, sem qualquer tratamento, deveriam ser encerrados em agosto passado, mas os parlamentares aprovaram lei que ampliou o limite para junho de 2025. Com projetos do tipo, os legisladores goianos premiam gestores e produtores que negligenciam cuidados com a preservação do meio ambiente. É uma atitude que vai na contramão do que o planeta precisa.