A Prefeitura de Goiânia afirma, em relação à matéria intitulada “Após 1 ano, viagem no BRT segue com o mesmo tempo”, publicada nesta segunda-feira (15) na página 12 do POPULAR, que o repasse do subsídio de 41,20% do transporte coletivo em 2025 está em dia, “inclusive com a quitação de dívidas deixadas pela gestão anterior no valor de R$ 69 milhões”. A informação veio por nota.A Prefeitura iniciou o ano com dívida de R$ 69 milhões com a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), em razão do não pagamento da parcela referente ao subsídio no segundo semestre de 2024, na gestão Rogério Cruz. O valor foi negociado a ser pago em parcelas, junto com o que se refere aos meses deste ano. A gestão priorizou o pagamento dos atrasados e já quitou a dívida passada. No entanto, O POPULAR apurou, junto a técnicos do setor, que ainda há valores em atraso com o sistema. Isso ocorre em virtude de o Paço ter priorizado pagamento dos débitos vencidos e, para tal, as parcelas referente ao ano corrente estão sendo pagas em valor menor do que o devido. Não foi possível apurar o valor exato do débito atual. A cada mês, a Prefeitura deve repassar cerca de R$ 13 milhões para a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), que paga as concessionárias pelo serviço realizado, entre eles a manutenção da tarifa em R$ 4,30. Há, por outro lado, a expectativa de que o repasse seja regularizado até o fim do ano, segundo as negociações com o Paço. A informação é de que o diálogo entre as partes é positivo. “Ao todo, a Prefeitura já repassou, em 2025, mais de R$ 232 milhões, garantindo sua contrapartida para a manutenção da passagem em R$ 4,30 e os investimentos nas reformas de plataformas e terminais, além da renovação da frota”, informa o Paço. Nesta segunda (15), O POPULAR publicou que os valores em atraso tem prejudicado o estabelecimento de programas que beneficiariam o usuário, como o Novo Plano Operacional que visa, por exemplo, reduzir a lotação nos ônibus de 7 a 8 pessoas por metro quadrado para o máximo de 5. A dívida total com o sistema, somando as demais prefeituras, é estimada em R$ 106 milhões, sendo que R$ 40 milhões é de Aparecida de Goiânia, em parcelas deixadas pela gestão anterior.