A Prefeitura de Goiânia assinou, nesta segunda-feira (18), os termos de colaboração emergencial com as organizações sociais (OSs) que administrarão as maternidades municipais. Ainda não se sabe quando as ordens de serviço serão emitidas nem quando a transição na gestão das três unidades, atualmente feita pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) ocorrerá. A reportagem foi ao Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) pela tarde e a unidade estava lotada. Pacientes reclamaram de falta de medicamentos e demora para exames. Trabalhadores se queixam de não terem informações sobre a mudança de gestão e temem ficar sem acertos trabalhistas. No fim de julho, a gestão notificou a Fundahc sobre o fim dos contratos, após meses de desgaste com a Prefeitura. No dia 31, O POPULAR revelou em primeira mão quais OSs gerirão as maternidades da capital. O Instituto Patris receberá R$ 5,5 milhões mensais para administrar o HMDI; a Sociedade Beneficente São José (SBSJ) terá R$ 5,1 milhões para gerir o Hospital Municipal e Maternidade Célia Câmara (HMMCC); já a Associação Hospital Beneficente do Brasil (AHBB), R$1,9 milhão mensal para cuidar da Maternidade Nascer Cidadão (MNC).