A Prefeitura de Goiânia lançou nesta segunda-feira (14) o novo cadastro habitacional do Programa Moradia Goianiense. Voltado para famílias com renda de até quatro salários mínimos. O programa, em parceria com os governos federal e estadual, prevê a construção de 15 mil unidades, sendo que serão 256 na etapa inicial. A área definida para a primeira fase do programa fica no Conjunto Vera Cruz, região Sudoeste da capital. A grande novidade é que as famílias interessadas devem fazer suas inscrições por uma plataforma digital, disponível no site da Prefeitura de Goiânia e no Aplicativo Prefeitura 24h. Não há necessidade de se dirigir às unidades Atende Fácil. Quem fez o cadastro para o programa Minha Casa, Minha Vida, precisa fazer nova inscrição ou atualizá-lo, porque esta é uma modalidade gratuita e o Programa Moradia Goianiense prevê a contrapartida da família. A nova ferramenta foi desenvolvida em parceria pelas secretarias municipais de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh); e de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec). De acordo com o prefeito Rogério Cruz, a Prefeitura de Goiânia vai oferecer um subsídio de 20% do valor do imóvel, que pode ser na área ou na parcela inicial. Nesse caso da fase inicial do programa, a administração da capital, em parceria com o Governo de Goiás, assumiu parte do valor da área. As famílias terão de pagar uma parcela, estimada hoje entre 400 e 500 reais, à Caixa Econômica Federal, instituição financeira responsável pela contratação da construtora. De acordo com Verônica Mansur, chefe de gabinete da Seplanh Goiânia, as primeiras casas serão entregues no primeiro semestre de 2023. Além da renda familiar de 4 salários mínimos, as famílias que se cadastrarem para o programa precisam viver em Goiânia por mais de três anos. Após o cadastro, a Caixa faz a verificação se a família está apta. Haverá um sorteio para definir o grupo inicial, mas quem não for contemplado continuará na base de dados. A Prefeitura de Goiânia prevê investimentos no Programa Moradia Goianiense nos próximos três anos na ordem de R$ 450 milhões. Os recursos são oriundos do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS) e do tesouro municipal.