Mensagens enviadas pela mulher que foi presa suspeita de fingir que estava com câncer terminal mostram como ela sensibilizava as pessoas para pedir dinheiro para o tratamento. Kamilla Morgana Mendes Borges dizia nas mensagens que precisava arrecadar 48 mil reais para tratamento oncológico e que o plano de saúde iria reembolsar o valor e então ela devolveria às vítimas do golpe. ​Kamilla foi presa&nbsp;nesta terça-feira (30), em Aparecida de Goiânia.&nbsp;(Confira print abaixo)

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Em nota enviada ao POPULAR , a defesa de Kamilla diz que ela sofre de transtornos psicológicos e faz uso de quatro medicações controladas, o que "compromete sua consciência sobre seus próprios atos". Disse ainda que ela "está à disposição da justiça e provará sua inocência utilizando as ferramentas judiciais apropriadas" e que "a defesa e a família optam pelo silêncio e aguardam pela justiça". (Confira nota na íntegra abaixo)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-que-fingia-estar-com-cancer-terminal-para-receber-doac-es-e-presa-diz-policia-1.3159903">Mulher que fingia estar com câncer terminal para receber doações é presa, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/falsos-advogados-presos-por-aplicar-golpes-tinham-informac-es-privilegiadas-sobre-vitimas-diz-policia-1.3159767">Falsos advogados presos por aplicar golpes tinham informações privilegiadas sobre vítimas, diz polícia</a></div>

Os prints das mensagens foram disponibilizados por uma das vítimas ao delegado do caso, Igomar de Souza Caetano. Segundo ele, Kamilla chegou a arrecadar cerca de 150 mil reais ao todo. O delegado informou que ela pedia auxílio para família, amigos e até pessoas da escola onde a filha estudava. Além de transações de dinheiro via pix, ela também ganhou a prestação de "serviços diversos" gratuitamente.

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Prints de mensagens mostram ela pedindo dinheiro às vítimas (Reprodução / Polícia Civil (PC))

Nas mensagens ela diz que está “em tratamento oncológico e vivendo uma situação muito delicada”. Ela explica que precisa arrecadar dinheiro para um novo procedimento que o plano de saúde supostamente não cobre. “Preciso fazer o procedimento o mais rápido possível. Dos R$ 48 mil meu pai conseguiu boa parte, a questão é que já estamos esperando reembolso do plano. Gastamos quase R$ 500 mil na última internação e ainda falta mais de 20 dias para o reembolso”, escreveu Kamilla&nbsp;

<cite>Nossas economias estão desfalcadas”, escreveu Kamilla à uma das vítimas&nbsp;</cite>

Ela ainda afirma às vítimas do golpe que o plano de saúde reembolsará o valor, mas que já está aguardando um reembolso e tem urgência para realizar o tratamento. “Não tive outra opção do que pedir ajuda às minhas clientes mais próximas. Eu preciso de R$ 15 mil ainda”, afirma Kamilla nas mensagens.&nbsp;

Segundo o delegado, Kamilla não tem nenhuma doença. Ele informou que a mulher andava com um lenço na cabeça, alegando que estava fazendo quimioterapia para um câncer terminal. No entanto, Igomar disse que ela fazia procedimentos estéticos com o dinheiro arrecadado. Kamilla Morgana cometia o crime há cerca de um ano.

Uma das vítimas a delatou à polícia, que vem investigando o caso desde então. O nome e a foto dela foram divulgados pela polícia para possibilitar a identificação de novas vítimas. Kamilla Morgana Mendes Borges está presa, à disposição do Poder Judiciário.

<h2>Nota da defesa na íntegra</h2>

"Diante das notícias veiculadas pela imprensa sobre a prisão da Sra. Kamilla Morgana, a defesa técnica esclarece que os fatos alegados serão devidamente elucidados no decorrer do processo judicial.

É importante destacar que a Sra. Kamilla Morgana sofre de severos problemas psicológicos, como Transtorno Bipolar, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Depressão, Comportamento Dissociativo e Síndrome de Steven Johnson. Atualmente, ela faz uso de quatro medicações controladas, o que compromete sua consciência sobre seus próprios atos.

Qualquer conclusão neste momento será meramente especulativa e precipitada, devido à ausência de uma análise detalhada das nuances do caso. A Sra. Kamilla Morgana está à disposição da justiça e provará sua inocência utilizando as ferramentas judiciais apropriadas. Neste momento, a defesa e a família optam pelo silêncio e aguardam pela justiça.

Goiânia, 31 de julho de 2024.

GILLIANO VINÍCIUS FREITAS SOUZA&nbsp;

OAB/GO Nº67.584

VICTOR HUGO LOPES&nbsp;

OAB/GO Nº64.068"

Print mostra mensagem que suspeita de fingir ter câncer enviava às vítimas para aplicar golpes: 'Momento de desespero'

Cidades

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Matéria - Cidades

ESTELIONATO 

A Polícia Civil (PC) de Goiás deflagrou, na quinta-feira (20), uma operação para desarticular um grupo criminoso envolvido em fraudes imobiliárias. Treze pessoas foram presas temporariamente, e mandados de busca e apreensão foram cumpridos em seis cidades: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Alto Paraíso, Porto Nacional (TO) e Santo Antônio de Jesus (BA).

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De acordo com o delegado responsável pelo caso em entrevista ao POPULAR, Daniel Oliveira, as investigações começaram após o proprietário de uma imobiliária em Goiânia denunciar que criminosos estavam utilizando indevidamente o nome e a identidade visual de sua empresa para aplicar golpes. O grupo copiava anúncios de imóveis legítimos, publicando-os em redes sociais e direcionando os interessados para contatos de WhatsApp administrados pelos golpistas.

Como os nomes dos investigados não foram divulgados, O POPULAR não localizou a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

O delegado Daniel explicou que os suspeitos se passavam por corretores e, em alguns casos, retiravam as chaves dos imóveis em imobiliárias para apresentá-los às vítimas.

<cite>Eles copiavam os anúncios e várias pessoas começaram a reclamar que tinham visto a publicação, negociado, feito pagamentos via PIX e, depois, o suposto corretor sumia”, disse.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/falsas-enfermeiras-s-o-alvos-de-operac-o-apos-homem-fazer-preenchimento-intimo-e-ficar-impotente-1.3243756">Falsas enfermeiras são alvos de operação após homem fazer preenchimento íntimo e ficar impotente&nbsp;</a> 
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A polícia identificou pelo menos 20 vítimas que fizeram depósitos para contas bancárias ligadas ao grupo. Durante as investigações, foram encontrados indícios de que a organização atuava desde 2021, aplicando golpes semelhantes em diferentes estados. Alguns dos investigados já possuem antecedentes por estelionato e fraudes bancárias, segundo a PC.

Entre as 16 ordens de prisão expedidas, três ainda não foram cumpridas. As investigações continuam para identificar outras possíveis vítimas e rastrear valores obtidos com o esquema.

O delegado alerta que, para evitar esse tipo de golpe, é fundamental verificar a veracidade dos anúncios e só efetuar pagamentos após a assinatura de contratos formalizados diretamente com a imobiliária. “Se está negociando com uma imobiliária, não faz sentido uma chave PIX aleatória”, orienta.

Os investigados devem responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A polícia seguirá analisando as provas coletadas para aprofundar as investigações.

13 pessoas são presas suspeitas de clonar anúncios para aplicar golpe do 'falso aluguel' em Goiás

Falso aluguel

Senadores e deputados são vítimas de golpe, e polícia calcula prejuízo, diz delegado

<div attr-cid="policy:1.3243643" attr-version="policy:1.3243643:1742564235" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3243643" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3243643', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3243643">Senadores e deputados são vítimas de golpe, e polícia calcula prejuízo, diz delegado (1.3243643)</a></div>

Senadores e deputados foram vítimas de golpe aplicado por um homem de 35 anos, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF). O delegado responsável pelo caso, Henry Galdino, disse à TV Anhanguera, que mais de 40 políticos podem ter sido vítimas do esquema e que o prejuízo está sendo calculado.&nbsp;

<cite>O investigado é acusado de aplicar golpes em senadores e deputados por meio de uma engenharia social utilizando o aplicativo WhatsApp. Foram mais de 40 vítimas e o prejuízo ainda está sendo calculado", pontuou Galdino.&nbsp;</cite>

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Por não ter o nome divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

A investigação do caso é feita em conjunto com a Polícia do Senado Federal (Spol). O Legislativo&nbsp; informou, por nota, que até este momento, mais de 50 ocorrências relacionadas ao golpe foram registradas na Secretaria de Polícia do Senado Federal. Segundo a Casa, o número demonstra "a amplitude da atuação criminosa" (veja íntegra da nota ao final desta reportagem).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/servidores-da-prefeitura-de-goiania-s-o-alvos-de-operac-o-contra-fraude-no-ponto-eletronico-1.3241141">Servidores da Prefeitura de Goiânia são alvos de operação contra fraude no ponto eletrônico</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-da-pf-mira-grupo-suspeito-de-lesar-clientes-da-caixa-economica-federal-em-go-df-e-ceara-1.3242287">Operação da PF mira grupo suspeito de lesar clientes da Caixa Econômica Federal em GO, DF e Ceará</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-funcionario-que-deu-golpe-de-r-1-2-milh-o-em-granja-comprou-carro-e-abriu-academia-com-o-dinheiro-diz-policia-1.3241921">Ex-funcionário que deu golpe de R$ 1,2 milhão em granja comprou carro e abriu academia com o dinheiro, diz polícia</a></div>

De acordo com o delegado, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do suspeito, na Cidade Ocidental, município goiano do Entorno do Distrito Federal, na quinta-feira (20). No local, Galdino disse que foram apreendidos três aparelhos celulares, dois pen drives e alguns cartões bancários.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

<cite>As investigações permanecem na busca de novos autores", acrescentou o investigador.&nbsp;</cite>

A Câmara dos Deputados informou que a Polícia Legislativa da Casa "não integra esta operação", conduzida "diretamente" pela PC-DF. Embora o mandato judicial tenha sido cumprido em Goiás, a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) ressaltou que não participou da operação.&nbsp;

Conforme o Senado, o suspeito usava imagens de parlamentares em um aplicativo de mensagens para solicitar dinheiro, alegando que as doações eram "direcionadas a pessoas da base eleitoral de cada parlamentar". 
 
Segundo reportagem do g1, um dos senadores o qual o suspeito se passava era do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP). A reportagem entrou em contato com a assessoria do senador, mas não houve retorno.&nbsp;

<cite>Nas mensagens, o criminoso alegava a existência de doações de alimentos perecíveis pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para determinados municípios, que seriam intermediadas por um terceiro indicado", cita comunicado do Senado.</cite>

O intermediário, por sua vez, exigia pagamentos por meio de PIX para liberar o transporte das falsas doações. Os nomes das vítimas identificadas não foram divulgadas pela polícia.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3243626" attr-version="policy:1.3243626:1742563026" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3243626/congresso_nacional_golpe_contra_politicos.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
De acordo com a Polícia Legislativa do Senado, mais de 50 ocorrências foram registradas sobre o golpe (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Íntegra da nota do Senado&nbsp;

Em atenção ao pedido encaminhado, informamos que a Divisão de Falsificação e Defraudações (DIFRAUDES) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em operação conjunta com a Polícia do Senado Federal (Spol), cumpriu mandado de busca e apreensão na cidade Ocidental, nesta quinta-feira (20).&nbsp;

O objetivo da ação foi desarticular uma organização criminosa especializada em aplicar golpes em vereadores e gabinetes de prefeituras municipais, em todo o território nacional, utilizando imagens de senadores da República.

De acordo com as investigações, o estelionatário enviava mensagens eletrônicas, por meio de WhatsApp, em nome de Senadores da República, direcionadas a pessoas da base eleitoral de cada parlamentar.&nbsp;

Nas mensagens, o criminoso alegava a existência de doações de alimentos perecíveis pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para determinados municípios, que seriam intermediadas por um terceiro indicado.

O esquema criminoso funcionava quando esse suposto "intermediário", o próprio falsário, exigia das vítimas o envio de valores em dinheiro por meio de transferência via PIX, para custear a liberação e transporte das doações inexistentes.

Durante as diligências realizadas hoje, foram apreendidos diversos dispositivos eletrônicos, incluindo pen-drives e celulares utilizados pelo criminoso para cometer as fraudes. O material apreendido será submetido à perícia técnica para aprofundamento das investigações.

Até este momento mais de 50 ocorrências relacionadas a este golpe foram registradas na Secretaria de Polícia do Senado Federal, demonstrando a amplitude da atuação criminosa.

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Senadores e deputados são vítimas de golpe, e polícia calcula prejuízo; diz delegado

INVESTIGAÇÃO

POP_PC_120325

<div attr-cid="policy:1.3240225" attr-version="policy:1.3240225:1741786666" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3240225" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3240225', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3240225">POP_PC_120325 (1.3240225)</a></div>

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), deflagrou uma operação contra um grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas em Pirenópolis. Ao todo foram cumpridos sete mandados de prisão temporária na manhã desta quarta-feira (12), em Goiânia (assista ao vídeo acima).&nbsp;&nbsp;

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas deles até a última atualização dessa matéria.&nbsp;

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De acordo com a PCDF, os suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais, especialmente no Instagram, e ofereciam diárias a preços atraentes.&nbsp;

<cite>As pousadas que eram utilizadas como o meio fraudulento dos crimes praticados por essa organização criminosa, elas eram localizadas, principalmente, na região de Pirenópolis. Esse grupo criminoso fraudava e clonava os anúncios das pousadas, por meio do Instagram e sites, se passando por gerentes e proprietários dessas pousadas e recebiam valores dos clientes que pagavam acreditando se tratar da hospedaria verdadeira”, disse o delegado Diego Castro em entrevista à TV Anhanguera.</cite>&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-e-presa-suspeita-de-torturar-e-explorar-sexualmente-adolescentes-1.3240016" target="_blank">Jovem é presa suspeita de torturar e explorar sexualmente adolescentes</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/abatedouro-clandestino-de-cavalos-produzia-hamburgueres-com-carne-dos-animais-diz-policia-1.3239737" target="_blank">Abatedouro clandestino de cavalos produzia hambúrgueres com carne dos animais, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/veja-o-que-se-sabe-e-o-que-falta-esclarecer-sobre-o-grupo-suspeito-de-criar-falso-banco-em-edificio-luxuoso-em-goiania-1.3239393" target="_blank">Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o grupo suspeito de criar falso banco em edifício luxuoso, em Goiânia</a></div>

As investigações apontam que os suspeitos já participaram de diversos crimes de estelionato no Distrito Federal, entre 2023 e 2024. Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.&nbsp;

Essa é a segunda operação da PCDF que mira golpes de falsas pousadas na cidade de Pirenópolis. A primeira operação, intitulada Operação Pireneus, foi realizada em novembro de 2024 e prendeu três pessoas.&nbsp;

<h2>Como funcionava o golpe?&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3240182" attr-version="policy:1.3240182:1741780836" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3240182/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Polícia cumpriu mandados contra grupo suspeito de aplicar mais de 60 golpes em um esquema de fraudes no pagamento antecipado de diárias para falsas pousadas (Divulgação/PCDF)

De acordo com as investigações da PCDF, os suspeitos fingiam ser donos ou responsáveis legais de hospedagens na cidade turística. O golpe era realizado especialmente no Instagram. Na rede social,&nbsp;eles criavam perfis falsos de pousadas e ofereciam diárias a preços atraentes&nbsp;

Com isso, as vítimas eram induzidas a realizar pagamentos via PIX, após negociações realizadas por meio de mensagens no WhatsApp. O grupo gerava contratos com timbres e logomarcas das pousadas falsas, com o intuito de gerar credibilidade à negociação.&nbsp;

A operação "Sem Reservas" descobriu que, após as vítimas realizarem o pagamento das diárias, eram bloqueadas pelos suspeitos. A polícia destacou ainda que muitos turistas foram até as pousadas e só perceberam a fraude ao chegar em Pirenópolis.&nbsp;

O esquema era realizado a partir de uma estrutura hierarquizada, que envolvia a divisão de tarefas e o uso de diversas contas bancárias e códigos PIX, além de inúmeros perfis falsos nas redes sociais.&nbsp;&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3240218" attr-version="policy:1.3240218:1741786045" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3240218/WhatsApp Image 2025-03-12 at 10.22.33.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais e ofereciam diárias a preços atraentes (Divulgação/PCGO)

Operação prende suspeitos de dar mais de 60 golpes com falsas diárias em pousadas de Pirenópolis

OPERAÇÃO SEM RESERVAS

Um grupo suspeito de criar um <a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-e-suspeito-de-criar-falso-banco-em-edificio-luxuoso-em-goiania-1.3238422" target="_blank">falso banco em um edifício luxuoso no Setor Marista, em Goiânia</a>, está sendo investigado pela Polícia Civil (PC) por envolvimento em golpes que causaram prejuízos superiores a R$ 3 milhões. Segundo a polícia, o esquema envolvia a oferta de empréstimos fraudulentos e a venda de imóveis das vítimas por valores abaixo de mercado, mediante a obtenção de procurações que davam total poder sobre os bens das vítimas. Ao todo, 10 vítimas foram identificadas até o momento, todas de Anápolis, à 55 km de Goiânia.

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Os nomes dos suspeitos não foram revelados, por isso o&nbsp;POPULAR&nbsp;não conseguiu localizar as defesas deles até a última atualização deste texto.&nbsp;

<h2>Operação&nbsp;</h2>

O grupo foi alvo de uma operação realizada pela PC na última sexta-feira (7). A ação se deu no cumprimento de 83 mandados judiciais de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia e no Distrito Federal. Ninguém foi preso.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/grupo-e-suspeito-de-criar-falso-banco-em-edificio-luxuoso-em-goiania-1.3238422" target="_blank">Grupo é suspeito de criar falso banco em edifício luxuoso, em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/com-procurac-o-grupo-suspeito-de-criar-falso-banco-vendeu-imoveis-de-clientes-com-valor-abaixo-de-mercado-diz-delegado-1.3239100" target="_blank">Com procuração, grupo suspeito de criar falso banco vendeu imóveis de clientes com valor abaixo de mercado, diz delegado</a></div>

<h2>Como o grupo agia&nbsp;</h2>

De acordo com a Polícia Civil, durante as investigações foi identificado que o grupo funcionava de forma similar a um banco tradicional, mas sem qualquer autorização do Banco Central (BC). De acordo com as investigações, os suspeitos tinham ponto físico com salas, mesas, computadores e funcionários, medidas tomadas para não gerar desconfiança nas vítimas.

De acordo com o delegado Luiz Carlos Cruz, responsável pelas investigações, os suspeitos investiram na estrutura do local em que as vítimas eram recepcionadas. Cruz explica que, com isso, as vítimas ficavam impressionadas com a estrutura sofisticada do suposto banco, o que fazia com que dessem total confiança aos suspeitos.

<h2>Como o golpe funcionava?</h2>

Segundo Cruz, o grupo, formado por advogados, corretores e empresários, oferecia empréstimos de valores elevados para atrair as vítimas. Além disso, prometiam pagar valores superiores aos de mercado pelos imóveis delas.&nbsp;

Para garantir a negociação, <a href="https://opopular.com.br/cidades/com-procurac-o-grupo-suspeito-de-criar-falso-banco-vendeu-imoveis-de-clientes-com-valor-abaixo-de-mercado-diz-delegado-1.3239100" target="_blank">era solicitada uma procuração</a> que permitia aos suspeitos agirem como se fossem os legítimos proprietários dos bens das vítimas. Depois de obterem essas procurações, os suspeitos vendiam os imóveis por preços abaixo do mercado, ficando com o dinheiro das vendas, conforme Cruz. O esquema durou de 2019 a 2022, e as vítimas só perceberam o golpe após um longo período, quando o empréstimo prometido nunca foi liberado e os imóveis já haviam sido vendidos.

<h2>Ações judiciais e sequestro de bens</h2>

Com base no prejuízo causado às vítimas, a Justiça autorizou o sequestro de bens dos investigados no valor de R$ 3,3 milhões. Até o momento, o grupo é investigado por estelionato. A Polícia Civil ainda trabalha para identificar outras possíveis vítimas e esclarecer todos os detalhes do golpe.

<h3>O que falta esclarecer?</h3>

Embora o "modus operandi" do grupo tenha sido amplamente detalhado, a investigação continua para esclarecer outros pontos do golpe, como a possível atuação de outras pessoas envolvidas ou até mesmo a colaboração de outras instituições na organização do falso banco. Além disso, ainda não se sabe ao certo a extensão total do número de vítimas ou se houve algum tipo de conluio de outras empresas ou entidades. “O caso segue sob investigação e novas informações podem surgir nos próximos dias”, destacou Cruz.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3238427" attr-version="policy:1.3238427:1741355966" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3238427/falso_banco_em_goiania.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Operação cumpriu mais de 80 mandados judiciais (Divulgação/PC-GO)