As credenciais do profissional, tempo de atuação, condições estruturais, alvarás da clínica, qualidade dos produtos e ofertas convidativas demais devem ser pontos que as pessoas que têm interesse por procedimentos estéticos precisam se atentar para correr o menor risco possível de desenvolver complicações. A autônoma Betânia Lima Guarda, que foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois de ter feito um preenchimento no bumbum, recebeu alta hospitalar na manhã do último sábado (1°). Ela foi submetida ao procedimento estético em uma clínica que fica no Setor Urias Magalhães no dia 23 de junho. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) acompanha o caso de Betânia e de mais sete mulheres: quatro de Goiás, duas do Paraná e uma do Mato Grosso. Todas apresentaram complicações após fazer o uso de um mesmo produto destinado a procedimentos de preenchimento (leia mais ao lado). O produto não possui registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, portanto, sua produção e comercialização são proibidas. Nesta semana, a Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), proibiu a distribuição e comercialização do produto.