O procurador-geral de Justiça, Cyro Terra, informou na sessão do Colégio de Procuradores, nesta segunda-feira (20), que não pretende recorrer ao STF contra decisão do Tribunal de Justiça de Goiás, que derrubou em primeira instância a decisão de uso de câmeras nas fardas de policiais militares de Anápolis. O posicionamento provocou estranhamento interno e gerou incômodo entre os promotores do Ministério Público do Estado (MP-GO). Com a decisão, o titular do Ministério Público, na prática, desiste da proposta do próprio MP-GO. Em grupos de mensagens, promotores reagiram com expressões como “inadmissível”, “misericórdia” e “incoerência institucional”. A reportagem ouviu de uma das fontes que “o sentimento que fica é de ter jogado o trabalho no lixo” e de estar fora de uma medida que promove “avanço civilizatório”.