O edital para a realização de uma parceria público-privada (PPP), no modelo de concessão administrativa, para a implantação do Programa Cidade Inteligente da Prefeitura de Goiânia prevê um custo de R$ 1,7 bilhão ao longo de 25 anos. A estimativa é que no primeiro ano do acordo sejam gastos cerca de R$ 19 milhões, o que gera uma mensalidade de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos. A partir daí, nos próximos 24 anos, o Paço Municipal terá de arcar com cerca de R$ 5,8 milhões mensais. A concorrência, que está prevista para ter a abertura dos envelopes no dia 18 de setembro, é do tipo menor preço, o que pode gerar um custo menor. Segundo o edital, a previsão do custeio da parceria será a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (Cosip), que é a taxa obrigatória paga na conta de energia elétrica. No modelo de negócio que consta no edital da licitação, o Paço informa que em outubro de 2023 foi arrecadado R$ 8,5 milhões, o que garante o pagamento da contratação. Sobre o prazo, consta que, caso ocorra paralisação por culpa da empresa, o período sem a execução do serviço não é contado, prolongando o tempo de acordo. Já se a culpa for do poder público, o tempo seguirá contando. A licitação vai ocorrer pela Bolsa de Valores de São Paulo (B3), com os documentos das empresas interessadas sendo entregues até o dia 13 de setembro. A ideia é que, com essa iniciativa se tenha maior competitividade e segurança ao processo.