Com a chegada da estiagem no Centro-Oeste brasileiro, o risco de queimadas é iminente. Não somente nas áreas rurais, mas também no ambiente urbano. O fogo que dizima fauna e flora, também causa fuligem e fumaça trazendo graves prejuízos para a saúde humana. Desde 2020, o projeto de extensão Compostagem Comunitária (Compô), da Universidade Federal de Goiás (UFG), realiza oficinas para mostrar que é possível transformar as folhas secas e o lixo do fundo do quintal em terra fértil, sem agredir o meio ambiente. O engenheiro ambiental André Baleeiro, mestre em Ecologia e Evolução e agora doutorando na área, está na linha de frente da iniciativa. Ele explica que o projeto nasceu em 2020, pouco antes da eclosão da pandemia da Covid-19. Um grupo de pessoas, da própria universidade, e moradores da região metropolitana de Goiânia interessadas em compostagem, vinham se reunindo para entender melhor o processo. Com o isolamento, os debates continuaram de forma remota. Nasceu, em seguida, o projeto de extensão, através da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), da UFG, com a ajuda de recursos originados de uma emenda parlamentar do deputado federal Rubens Otoni (PT).