As gêmeas siamesas Nathaly e Rhadassa <a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-unidas-pelo-tronco-e-abdomen-nascem-em-goiania-1.3231116" target="_blank">nasceram na última quinta-feira (13), em Goiânia</a>, e estão internadas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Estadual da Mulher (HEMU). De acordo com o médico que acompanha o caso, o quadro das bebês é grave e teve uma piora nesta terça-feira (18). 
 
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A prematuridade fez com que o quadro das irmãs se tornasse ainda pior. Enquanto uma gravidez normal dura de 37 a 40 semanas, as meninas nasceram com 30 para 32 semanas. Segundo o médico, na data de hoje, foi detectado por meio de um exame de ecocardiograma que a parede do coração das irmãs está conectada uma com a outra. “Elas estão dentro de uma cavidade única chamada pericárdio. A boa notícia é que os fígados e as bexigas estão separados”. 
 
Segundo Zacharias, o período de 15 dias após o nascimento é ideal para avaliar a evolução das bebês. Ele afirma, também, que ainda não se cogita uma cirurgia de separação. “Uma cirurgia dessas só pode ser feita se não tiver nenhuma patologia cardíaca, para o caso de precisar fazer algum procedimento no coração antes ou durante a separação. A cirurgia deve ser feita por volta de 1 ano e meio, se for o caso”, relatou.

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<a href="https://opopular.com.br/cidades/gravida-de-gemeas-siamesas-viaja-a-goiania-para-fazer-exames-e-se-preparar-para-o-parto-1.3222691" target="_blank">Grávida de gêmeas siamesas viaja a Goiânia para fazer exames e se preparar para o parto</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-unidas-pelo-tronco-e-abdomen-nascem-em-goiania-1.3231116">Gêmeas siamesas unidas pelo tronco e abdômen nascem em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/bebe-de-gravida-mantida-viva-por-aparelhos-morre-apos-o-parto-1.3223963" target="_blank">Bebê de grávida mantida viva por aparelhos morre após o parto</a></div>

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Cuidados</h2>

As irmãs estão internadas na UTI do HEMU e podem receber visitas da mãe Valdinéia Satil e de outros familiares nos horários determinados para visita. De acordo com o médico, as bebês estão monitoradas com uso de medicamentos para manter a pressão arterial e a diurese e estão entubadas, com a respiração controlada por aparelhos. 
 
Segundo Zacharias, não há uma explicação concreta para entender a razão dos corpos conectados das irmãs. “Há algumas teorias que explicam que o óvulo não se dividiu e, onde a divisão parou, elas permaneceram unidas”, relatou.

<h3>História</h3>

Valdinéia Satil Camargo Buiarski e Rosiane da Paixão Satil Camargo são, respectivamente, mãe e avó das gêmeas. <a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-unidas-pelo-tronco-e-abdomen-nascem-em-goiania-1.3231116" target="_blank">A</a><a href="https://opopular.com.br/cidades/gravida-de-gemeas-siamesas-viaja-a-goiania-para-fazer-exames-e-se-preparar-para-o-parto-1.3222691" target="_blank">s duas vieram da cidade de Buriti, em Rondônia, em busca de um profissional especialista na área para fazer o tratamento</a>. De acordo com Zacharias Calil, a família encontrou seu perfil na internet e entrou em contato com sua equipe.&nbsp; 
 
O POPULAR&nbsp;mostrou que elas <a href="https://opopular.com.br/cidades/gravida-de-gemeas-siamesas-viaja-a-goiania-para-fazer-exames-e-se-preparar-para-o-parto-1.3222691" target="_blank">chegaram em Goiânia no dia 14 de janeiro e foram acolhidas pela casa de apoio da Organização das Voluntárias (OVG).</a> Desde então, a gestação foi assistida pela equipe médica, que segue cuidando das irmãs.&nbsp;

Quadro de gêmeas siamesas que nasceram em Goiânia é delicado, diz médico

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Matéria - Cidades

Saúde

O papa Francisco, 88, passou novamente uma noite tranquila, informou o Vaticano. O religioso completou nesta sexta-feira (14) um mês de internação. Ele chegou ao hospital Gemelli, em Roma, com uma infecção respiratória considerada grave.

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No mês passado, ainda nos primeiros dias de hospitalização, o Vaticano anunciou que ele sofria de uma pneumonia bilateral. Trata-se de uma infecção que torna a respiração mais difícil e pode inflamar e cicatrizar os pulmões. O anúncio reacendeu a preocupação com a saúde do líder da Igreja Católica, que teve o lobo pulmonar direito removido quando jovem.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/mundo/vaticano-parabeniza-francisco-por-12-anos-de-papado-e-pede-orac-es-por-sua-saude-1.3240822" target="_blank">Vaticano parabeniza Francisco por 12 anos de papado e pede orações por sua saúde</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/papa-francisco-tem-mais-uma-noite-tranquila-no-hospital-1.3239867" target="_blank">Papa Francisco tem mais uma noite tranquila no hospital</a>&nbsp; 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/papa-francisco-mantem-repouso-apos-acompanhar-por-video-evento-da-quaresma-1.3239384" target="_blank">Papa Francisco mantém repouso após acompanhar por vídeo evento da Quaresma</a></div>

Durante o tratamento, os especialistas médicos disseram que o principal risco é que o pontífice venha a ter uma condição de sepse - resposta inflamatória exacerbada do organismo a uma infecção - caso os germes que estão nas vias respiratórias caiam na corrente sanguínea.

Essa possibilidade diminuiu nos últimos dias, contudo. Houve melhora no estado de saúde de Francisco, e a equipe médica retirou na última segunda-feira (10) o chamado prognóstico reservado, o que na prática descartou perigo iminente de morte. Já na quarta (12), o Vaticano informou que uma tomografia de tórax recente confirmou a evolução no quadro clínico.

Em um mês de internação, o Vaticano procurou mostrar que o papa continua ativo no comando da Igreja, despachando documentos, textos para orações e recebendo o número dois da Cúria Romana, o secretário de Estado, Pietro Parolin. Francisco precisou, porém, delegar compromissos ligados ao Jubileu, e há quatro domingos não recita o Angelus, tradicional compromisso diante dos fiéis na praça São Pedro.

Os boletins divulgados diariamente são redigidos pelos médicos responsáveis pelo tratamento do pontífice e fazem a síntese de todas as avaliações de especialistas. Em seguida, "de acordo com o Santo Padre" eles liberam "a notícia ao mundo". "O papa sempre quis que disséssemos a verdade", afirmaram, ainda nos primeiros dias da hospitalização.

O pontífice tem prezado pela transparência. Boletins divulgados ao longo da internação, a pedido de Francisco, descreveram situações delicadas, como a necessidade de aspiração de vômito inalado.

Questionados sobre a ausência de imagens do líder religioso no hospital, os profissionais disseram no mês passado que não é possível tirar fotos dele de pijama. "Não é que ele fica vestido como papa o dia todo", disse na ocasião Sergio Alfieri, um dos médicos de Francisco. "Precisamos respeitar a sua privacidade."

Na véspera, Francisco completou 12 anos de pontificado. Durante esse período, ele procurou imprimir na Igreja uma imagem mais inclusiva, tanto no aceno à comunidade LGBTQIA+ quanto na nomeação de mulheres para cargos importantes da cúpula do Vaticano.

O Vaticano parabenizou Francisco pela marca em um vídeo com a retrospectiva do religioso à frente da Igreja. A Santa Sé também pediu que os fiéis continuem orando pela saúde do argentino.

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Papa Francisco completa um mês de internação e passa bem a noite no hospital

Mundo

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Matéria - Mundo

ROMA

Como tem ocorrido nos últimos dias, o papa Francisco passou uma noite tranquila e acordou por volta das 8h (horário de Roma) nesta terça-feira (11), segundo boletim divulgado pelo Vaticano.

Francisco está internado desde o dia 14 de fevereiro. Esta é a quarta e mais longa hospitalização do papa desde 2021, o que gera preocupações devido aos problemas de saúde que o fragilizaram nos últimos anos, como cirurgias no cólon e no abdômen, além de dificuldades para caminhar.

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Na véspera, a equipe médica havia retirado o prognóstico reservado que constava no estado de saúde do pontífice. Na prática, os profissionais de saúde afastaram as incertezas sobre sua recuperação, embora sem indicar uma previsão de alta.

<div class="p-readmore-box" style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;"><a href="https://opopular.com.br/mundo/papa-francisco-mantem-repouso-apos-acompanhar-por-video-evento-da-quaresma-1.3239384">Papa Francisco mantém repouso após acompanhar por vídeo evento da Quaresma</a> 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/noite-do-papa-francisco-e-tranquila-diz-vaticano-1.3237715">Noite do papa Francisco é tranquila, diz Vaticano</a> 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/papa-francisco-teve-episodios-de-insuficiencia-respiratoria-aguda-a-noite-1.3237130">Papa Francisco teve episódios de insuficiência respiratória aguda à noite</a></div>

O anúncio pareceu consolidar uma melhora no estado de saúde do papa, uma vez que o fato de os médicos terem retirado o prognóstico significa que sua vida não está em "perigo iminente devido à infecção que o levou a ser internado", segundo Matteo Bruni, porta-voz do Vaticano. Ele acrescentou, contudo, que o quadro continuava complexo.

Acometido por uma bronquite que evoluiu para um quadro de pneumonia nos dois pulmões, o pontífice enfrentou uma série de crises respiratórias desde sua entrada no hospital Gemelli, em Roma. A última delas ocorreu no último dia 3, quando ele sofreu "dois episódios de insuficiência respiratória".

Papa Francisco tem mais uma noite tranquila no hospital

Igreja Católica 

Há cinco anos, as oitavas de final da Champions League, maior campeonato de futebol da Europa, aconteciam em Paris com as portas fechadas ao público. No mesmo dia, no Maracanã, 60 mil pessoas se aglomeraram para assistir a uma vitória do Flamengo na Libertadores.

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Os jogos aconteceram em 11 de março de 2020, dia em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou oficialmente o início da pandemia da Covid-19. O vírus já circulava no Brasil, mas apenas 69 casos tinham sido confirmados até aquele momento —e a primeira morte ocorreria no dia seguinte, em São Paulo.

As duas situações contrastantes mostram os diferentes estágios do vírus —e as diferentes respostas políticas— no mundo. A Europa e os Estados Unidos, onde o coronavírus já circulava em larga escala e fazia crescer o número de mortos, já tomavam medidas para evitar o contágio, restringindo viagens e promovendo lockdowns.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/medicos-relembram-medo-no-inicio-da-pandemia-no-brasil-1.3235081" target="_blank">Médicos relembram medo no início da pandemia no Brasil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/vida-na-favela-favorece-mutac-es-do-coronavirus-1.3234717" target="_blank">Vida na favela favorece mutações do coronavírus</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/faltou-tratamento-adequado-para-60-das-pessoas-que-morreram-por-dengue-em-goias-1.3231277" target="_blank">Faltou tratamento adequado para 60% das pessoas que morreram por dengue em Goiás</a></div>

No Brasil, o então presidente Jair Bolsonaro (sem partido à época), iniciava a retórica que marcaria seu mandato e a resposta brasileira à Covid.

Em 2020, a doença mataria quase 195 mil brasileiros e, em 2021, enquanto o resto do mundo já vacinava sua população e reabria fronteiras e comércios, morreriam mais de 424 mil brasileiros, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

<cite>Rapidamente foi perceptível que a postura brasileira seria o negacionismo", afirma Deisy Ventura, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).</cite>

No dia 9 de março, Bolsonaro afirmou em evento esvaziado em Miami, nos EUA, que o coronavírus estava sendo superdimensionado e culpou a mídia.

Apesar das declarações de Bolsonaro, os primeiros sinais de atuação davam a entender que haveria uma preocupação com o vírus: a repatriação dos brasileiros em Wuhan, na China, epicentro da Covid no início do surto; e, em fevereiro, a declaração de emergência sanitária pelo então ministro da Saúde, Henrique Mandetta. Na Educação, o então ministro Abraham Weintraub já admitia a possibilidade de transferir as aulas para o modelo remoto, o que de fato aconteceu na semana seguinte, em 17 de março.

O governo dava orientações contraditórias no início da crise. No dia seguinte à declaração da OMS, Bolsonaro apareceu de máscara em sua live semanal e desencorajou apoiadores a fazerem manifestações previstas em seu favor, afirmando que a população deveria evitar que o vírus se espalhasse.

No dia 16 de março, porém, Bolsonaro publicou um decreto mudando a coordenação da resposta à pandemia para a Casa Civil, comandada pelo general Braga Netto.

<cite>A partir daí, o Ministério da Saúde perdeu o controle da resposta à pandemia", diz Ventura. "A gente vê um processo absolutamente documentado, por normas e também por atos de gestão, de transferência da cadeia de comando do Ministério da Saúde, até o esvaziamento completo."</cite>

O tom das declarações de Bolsonaro também aumentaria conforme o agravamento da pandemia. Em 24 de março, ele já chamava a Covid-19 de "gripezinha", expressão que virou emblema de como o governo federal respondeu à crise sanitária —o presidente chegou a negar que tenha usado a palavra, embora haja ao menos dois registros em vídeo.

Globalmente, diz a professora da USP, o mundo também enfrentava dificuldades na resposta ao vírus em razão da presidência de Donald Trump nos Estados Unidos. O republicano, que estava em seu primeiro mandato à frente da Casa Branca, atuou contra mecanismos internacionais de combate à pandemia, como a própria OMS. "Ele não foi tão violento quanto agora no seu segundo mandato, mas restringiu recursos para a cooperação internacional em saúde", diz Ventura.

Em março de 2020, o mundo acompanhava assustado a Itália se tornar o polo de mortes da Covid. Histórias como a da mulher que ficou dias presa em casa com o corpo do marido, morto pela doença, por causa de uma regra de quarentena, chegavam aos jornais brasileiros. O país europeu, que tem uma das populações mais idosas do continente, começou a bater recordes de mortes, chegando a 919 diárias em 27 de março. Até 4 de abril, havia registrado cerca de 15 mil vítimas da doença.

No Brasil, o pico de mortes da Covid viria em 2021, em meio à recusa do governo federal na compra de vacinas e ao atraso generalizado na aplicação do imunizante. No dia mais letal, 6 de abril de 2021, foram registrada 4.211 mortes.

A professora da USP afirma que houve, na verdade, uma estratégia de disseminação intencional da doença durante a gestão Bolsonaro, com o objetivo de estabelecer a "imunidade de rebanho". A ideia, que foi tema recorrente de fala do então presidente, é a de que a circulação do vírus e as mortes parariam quando uma alta porcentagem da população tivesse tido a doença.

É a mesma lógica, na verdade, por trás da vacinação. A diferença é que no segundo caso a imunidade de rebanho é atingida sem que haja contração da doença, o que diminui drasticamente o número de mortes.

Como afirmou o infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), à Folha de S.Paulo, em dezembro de 2024, "todas as pandemias terminam da mesma forma, com o atingimento de uma boa imunidade populacional. A diferença é que você pode atingir isso com milhares de mortes ou milhões de mortes".

Há 5 anos, OMS declarou pandemia: Brasil tinha futebol lotado e Bolsonaro minimizava o vírus

COVID-19

O gengibre é um ingrediente essencial no shot diário da cerimonialista Magda Cristina da Silva, de 56 anos, que o consome em forma de chá. Além da raiz, a mistura inclui cúrcuma, limão, pimenta-preta e mel diluídos em água quente. “Aprendi a receita em 2020 e notei uma melhora significativa na minha imunidade”, conta. Desde então, as crises frequentes de sinusite ficaram no passado, e ela acredita que o shot também contribuiu para a redução das dores articulares. O gosto por produtos naturais ela aprendeu com o pai, Claudio Coelho da Silva, o senhor Claudino, que esbanja vitalidade aos 86 anos.

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Versátil e poderoso, o gengibre é amplamente reconhecido por seus benefícios à saúde e seu uso em diversas tradições medicinais. Raiz originária do sudeste asiático, o alimento atravessa séculos de história pela sua presença marcante na culinária e, principalmente, por suas propriedades terapêuticas. Usado há milênios na medicina tradicional chinesa e indiana, o produto é reconhecido por suas múltiplas funções, desde o alívio de náuseas até o combate à inflamação. Com o crescente interesse por alimentos funcionais e naturais, o gengibre tem se consolidado como um dos principais protagonistas na busca por uma vida mais saudável.

A nutricionista Amanda Amaral afirma que ele é um importante aliado para a saúde. “O gengibre é conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Ele pode ajudar a melhorar a digestão, aliviar náuseas e até reduzir a dor muscular após exercícios intensos”, explica. Além disso, estudos sugerem que a raiz pode também auxiliar no controle dos níveis de açúcar no sangue e na redução do colesterol.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/creatina-estudo-mostra-que-suplemento-usado-para-desenvolvimento-muscular-tambem-e-aliado-no-tratamento-da-depress-o-1.3233311" target="_blank">Creatina: estudo mostra que suplemento usado para desenvolvimento muscular também é aliado no tratamento da depressão</a> 
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O gengibre também é frequentemente utilizado para aliviar sintomas de resfriados e gripes, graças ao seu efeito termogênico, que ajuda a aumentar a temperatura corporal e promover o suor. “Isso faz, por exemplo, que ele contribua para a sensação de alívio em casos de gripes”, explica a nutricionista. Além disso, o gingerol, composto bioativo presente no gengibre, é responsável por suas propriedades antivirais e antibacterianas, fortalecendo o sistema imunológico.

O consumo de gengibre em infusões ou como parte de pratos típicos tem sido uma prática constante em países como a China e a Índia. No Brasil, a raiz tem se mostrado um ingrediente versátil na cozinha. Pode ser consumido fresco, seco, em pó, como chá ou até mesmo em cápsulas. Na culinária, ele é amplamente utilizado em pratos salgados, doces e bebidas, como o famoso chá de gengibre, que além de saboroso, é uma ótima opção para dias frios ou para auxiliar na digestão após refeições mais pesadas.

Recentemente, o gengibre também ganhou destaque no mundo dos sucos detox e smoothies, sendo combinado com frutas como abacaxi, maçã e limão para potencializar seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Amanda Amaral destaca algumas combinações que reforçam ainda mais os efeitos do gengibre. “Combiná-lo com cúrcuma e pimenta preta intensifica seus efeitos anti-inflamatórios. Já a mistura com limão e mel aumenta a ação antioxidante e pode ajudar no alívio de sintomas de resfriados e tosse”, afirma.

Fresco ou na versão em pó&nbsp;

Na hora de escolher entre gengibre fresco e em pó, muitas pessoas se questionam sobre qual versão oferece mais benefícios à saúde. De acordo com a nutricionista Thamires Lima, do Oba Hortifruti, ambas as formas têm vantagens, mas suas diferenças podem influenciar a eficácia e o uso no dia a dia. O gengibre fresco, por exemplo, é mais rico em gingerol, um composto bioativo com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que ajudam no alívio de náuseas e na melhora da digestão. Já o gengibre em pó, obtido a partir da moagem da raiz fresca, tem um sabor mais intenso e é mais prático, além de ter um prazo de validade maior. No entanto, por ser mais concentrado, exige moderação no consumo.

Apesar de o gengibre fresco preservar melhor os compostos benéficos, a versão em pó não fica atrás em termos de eficácia. Thamires explica que, embora parte dos nutrientes seja perdida durante o processo de secagem e moagem, o gengibre em pó ainda mantém propriedades antioxidantes e pode ser uma opção conveniente para quem busca praticidade. A recomendação é consumir de 1 a 2 gramas de gengibre fresco ou 0,5 a 1 grama da versão em pó por dia, evitando exageros que podem causar desconfortos gastrointestinais, como azia ou diarreia.

 
Sinal amarelo

Embora o gengibre seja um aliado potente para a saúde, seu consumo deve ser moderado por algumas pessoas. Segundo a nutricionista Thamires Lima, crianças, indivíduos com problemas digestivos, como úlceras gástricas, e aqueles que usam anticoagulantes devem evitar ou limitar o consumo. A nutricionista Amanda Amaral alerta que o gengibre pode aumentar o risco de sangramentos em quem tem problemas de coagulação. Gestantes, embora possam usar para aliviar náuseas, devem consultar um médico antes de consumir em grandes quantidades. Pessoas com refluxo ou sensibilidade gástrica também devem ter cuidado, pois a raiz pode irritar o trato digestivo.

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Benefícios do gengibre

 
Alívio de náuseas e enjoos

O gengibre é eficaz no combate a náuseas, incluindo as causadas por enjoos matinais na gravidez, quimioterapia ou viagens.

 
Ação anti-inflamatória e analgésica

Seus compostos, como o gingerol, ajudam a reduzir inflamações e dores, especialmente em casos de osteoartrite e dores musculares.

 
Melhora da digestão

O gengibre estimula a produção de enzimas digestivas, auxiliando no alívio de gases, indigestão e dores de estômago.

 
Fortalecimento do sistema imunológico

Com propriedades antivirais e antibacterianas, o gengibre ajuda a combater gripes, resfriados e infecções.

 
Efeito termogênico

A raiz acelera o metabolismo, contribuindo para a queima de gordura e auxiliando no controle de peso.

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