Depois que a Universidade Federal de Goiás (UFG) rompeu o convênio com o Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), 2.964 beneficiários, entre titulares e dependentes, perderão o vínculo com o plano. Os titulares são em torno de 650 de ativos e aposentados. A maioria é de técnico-administrativos em educação, a categoria que desenvolve todas outras atividades que não são tipicamente de docentes. Há, entre os servidores, engenheiros, assistentes administrativos, técnicos de laboratório e bibliotecários, entre outras funções. Segundo o Ipasgo, o déficit acumulado pela universidade entre agosto de 2024 e julho de 2025 chegou a R$ 2,25 milhões. A UFG rompeu a parceria com o instituto estadual depois de se recusar a assinar a nova minuta de adesão que, segundo o Ipasgo, segue as mesmas regras aplicadas a todos os demais entes públicos. O impasse gira em torno da cláusula que transferiria à universidade a responsabilidade por eventuais déficits financeiros gerados pelo atendimento a seus servidores e dependentes.