OFENSAS RADIALISTA

<div attr-cid="policy:1.3203902" attr-version="policy:1.3203902:1732706912" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3203902" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3203902', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3203902">OFENSAS RADIALISTA (1.3203902)</a></div>

O radialista Breno Marcelino Ferreira, mais conhecido como Breno Berlutinny, é suspeito de fazer ofensas sobre o peso e a raça de uma colega de trabalho após desavenças políticas, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Segundo informações do boletim de ocorrência, o homem teria enviado áudios em diversos grupos de mensagens por aplicativo atacando a colega por discordar que a falta de ambulâncias na cidade teria sido resolvida. A Polícia Civil investiga o caso.&nbsp;

<cite>É muito fácil você me criticar, Fiona do rádio. Tá sentada com esse rabo gordo seu cheio de estria, entendeu? E não tem coragem de levantar pra poder acudir os mais humildes. Você não tem coragem de enfrentar o povo igual eu enfrento não, rapaz! E quer vir me descredibilizar? E pode chorar, Clícia Baduína! Chora Clícia Baduína!&nbsp;&nbsp;</cite>

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Ao POPULAR, Breno Berlutinny disse que tudo que está acontecendo com ele é uma perseguição pelo trabalho que desenvolve no município, e que é amplamente perseguido (leia a defesa na íntegra ao fim da matéria).

As ofensas aconteceram na manhã do dia 18 de novembro. No entanto, a vítíma relata que,&nbsp;desde setembro deste ano, já registrou cinco boletins de ocorrência contra o colega pelo mesmo motivo. Em entrevista à TV Anhanguera, a radialista Clícia Balbino Sousa, de 31 anos, disse que as desavenças teriam começado quando o apresentador do programa de rádio teria pedido para ela apurar de novo informações sobre a falta de ambulâncias na cidade.&nbsp;

<cite>O pessoal aqui de Formosa acredita que seja por desavenças políticas, porque a minha mãe é uma pessoa que é muito influente aqui na cidade. Eu tenho sofrido ataques a minha honra. É muito ruim. Eu cheguei a conversar com meu patrão e falei para ele o que estava acontecendo. Ele simplesmente mandou eu sair dos grupos e ficar calada. Eu não vou ficar calada mais, eu não vou mais", disse&nbsp;Clícia.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3203890" attr-version="policy:1.3203890:1732706294" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203890/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2024-11-27T081752.071.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Prints mostram áudio e mensagens de texto enviadas por radialista para ofender colega de trabalho, em Formosa (Reprodução/TV Anhanguera)

Ela ainda relata que o colega tem como alvo a mãe dela, e assim que Breno&nbsp;soube do boletim de ocorrência registrado contra ele, voltou nos grupos e fez novos ataques. "Eu quero Justiça, porque é muito ruim ser atacada como eu estou sendo atacada. Eu nunca fiz nada contra ele, eu me sinto perseguida, eu não saio na rua mais tranquila, porque a gente não sabe o que esperar de um cidadão desse", conclui a vítima.&nbsp;

O delegado responsável pelo caso,&nbsp;José Sena, disse em entrevista à TV Anhanguera que Breno Berlutinny&nbsp;é suspeito em outros 7 casos de injúria e que todos esses crimes estão sendo investigados pela Polícia Civil.&nbsp;

"Nós temos vários crimes em investigação contra esse agressor. Nós temos o crime de cyberstalking, de injúria e racismo. Nós esperamos que o Poder Judiciário entenda a necessidade e a gravidade do caso, afirmou o delegado.&nbsp;

À TV Anhanguera, a Rádio 91,3 de Formosa disse que não vai se manifestar sobre o assunto por entender que se trata de uma briga de rede social. O POPULAR entrou em contato com a rádio na manhã desta quarta-feira (27) para pedir um posicionamento, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.&nbsp;

<h2>Defesa</h2>

Tudo que está acontecendo é perseguição pelo trabalho que desenvolvo no município.

Sou amplamente perseguido,aproveito ainda a oportunidade de fala para salientar que em nenhum momento a chamei de macaca, babuína ou algo nesse sentido.

Fiz um trocadilho e chamei de BADUÍNA,uma vez que o codinome é Balbino.

Sofro contantes ataques da família dessa mulher financiados por políticos corruptos que se sentem incomodados com as denúncias que apresento sempre com provas na imprensa local.

Diante disso sigo tranquilo e aberto ao contraditório. 
É triste ver imprensa perseguindo imprensa.

Gratidão!&nbsp;

Radialista é suspeito de fazer ofensas sobre o peso e a raça de colega de trabalho: 'Fiona do rádio'

Cidades

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Matéria - Cidades

INJÚRIA

Bebês trocados

Famílias descobrem 3 anos depois que filhos foram trocados na maternidade

<img attr-cid="policy:1.3206936" attr-version="policy:1.3206936:1733428196" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3206936/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (15).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Pais que tiveram filhos trocados após parto (Rodrigo Melo/O Popular)

As famílias que <a href="https://opopular.com.br/cidades/familias-descobrem-3-anos-depois-que-filhos-foram-trocados-na-maternidade-em-inhumas-1.3206918" target="_blank">tiveram os filhos trocados no hospital, em Inhumas</a>, na região Metropolitana de Goiânia, afirmaram que as mãe se viram apenas momentos antes do parto. Os meninos nasceram no dia 15 de outubro de 2021, com diferença de poucos minutos. Atualmente, os meninos têm 3 anos e um mês. O caso é investigado pela Polícia Civil (PC).&nbsp;

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Segundo a recepcionista Yasmin Kessia da Silva, de 22 anos, ela e Isamara Cristina Mendanha, de 26, se encontraram na enfermaria da unidade de saúde.

<cite>Quando entrei no hospital, ela [Isamara] já estava lá aguardando, mas depois do parto, não vi ela mais”, contou.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/meninos-trocados-mexeu-com-o-destino-de-nossas-vidas-disse-pai-que-desconfiou-da-paternidade-do-filho-1.3207422" target="_blank">Meninos trocados: "Mexeu com o destino de nossas vidas", disse pai que desconfiou da paternidade do filho</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/meninos-trocados-parto-e-saida-do-hospital-ocorreram-com-diferenca-de-poucos-minutos-dizem-familias-1.3207900" target="_blank">Meninos trocados: Parto e saída do hospital ocorreram com diferença de poucos minutos, dizem famílias</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-de-inhumas-descobriu-que-bebes-foram-trocados-apos-pai-pedir-o-dna-durante-divorcio-1.3207005" target="_blank">Família de Inhumas descobriu que bebês foram trocados após pai pedir o DNA durante divórcio</a></div>

Isamara conta que, apesar de ter poucas lembranças dos detalhes daquele dia, para ela tudo ocorreu dentro da normalidade.

<cite>Para mim, foi tudo normal. Eu entrei na sala, fui anestesiada, começou o parto. Depois eles aplicaram a sedação para dormir e eu acordei no quarto. Logo em seguida, me trouxeram o bebê. A primeira roupinha do meu primeiro filho eu levei para colocar no irmão. [...] Pra mim, veio tudo certo”, lembrou chorando a design de sobrancelha.&nbsp;</cite>

As duas foram submetidas a cesarianas por equipes médicas diferentes. Os meninos vieram saudáveis e ambas as famílias receberam alta médica dia seguinte por volta das 12h. <a href="https://opopular.com.br/cidades/pais-de-meninos-trocados-em-hospital-n-o-puderam-acompanhar-o-parto-por-causa-da-pandemia-de-covid-19-dizem-familias-1.3207205" target="_blank">Os partos não foram acompanhados pelos pais das crianças</a>, segundo a família, por conta dos protocolos adotados pelo hospital, devido a pandemia da covid-19.&nbsp;

O Hospital São Sebastião de Inhumas (razão social do Hospital da Mulher de Inhumas) informou que não irá se pronunciar até que as investigações sejam concluídas. Anteriormente, a unidade de saúde afirmou que está colaborando com as apurações da Polícia Civil e empenhada "em revisar e aprimorar continuamente seus protocolos de segurança, garantindo a qualidade e a confiança em seus serviços"&nbsp;(veja as notas completas no final da matéria).&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3207216" attr-version="policy:1.3207216:1733440642" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3207216" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3207216', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3207216">Bebês trocados (1.3207216)</a></div>

<h2>Lembrança:</h2>

Yasmim ainda contou que lembrou da família, após fazer o exame de DNA e descobrir que nem ela, nem o então marido, eram pais biológicos da criança. Segundo ela, a situação foi contada ao pai dela, momento em que foi aconselhada a buscar um pastor para intermediar a conversa com a outra família, que é religiosa e congregava na igreja desse líder.&nbsp;

Ela afirma que se lembrou da família, porque o marido de Ismara é um professor conhecido na cidade, que também fez o parto no mesmo dia e conseguiu contato. Isamara e Guilherme Luiz de Souza, de 27 anos, fizeram o exame de DNA com o filho, que também apresentou resultado incompatível.

<img attr-cid="policy:1.3206992" attr-version="policy:1.3206992:1733428196" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3206992/Proporção para foto do site - 2024-12-05T124129.872.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Crianças foram trocados após o parto, denunciam famílias (Arquivo pessoal da família)

O exame de DNA cruzado entre as duas famílias ainda não foi realizado e depende de autorização judicial, segundo os advogados que representam as famílias.&nbsp;

O advogado que representa as duas famílias, Ítalo Camargo, afirmou que solicitou os prontuários e outros documentos ao hospital, que foram entregues e juntados no processo. A Polícia Civil investiga o caso sob sigilo.

<h2>Mais sobre o caso:</h2>

A suspeita da troca de duas crianças veio à tona após o então marido de Yasmim, <a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-de-inhumas-descobriu-que-bebes-foram-trocados-apos-pai-pedir-o-dna-durante-divorcio-1.3207005" target="_blank">em processo de separação, pedir o exame de DNA da criança</a>. Cláudio Alves, de 30 anos, e Yasmin, terminavam um relacionamento de cinco anos quando ele solicitou o teste.

&nbsp;“Muito nervosa, eu falei pra ele: ‘eu aceito fazer o DNA, mas desde que faça nós três, porque se você acha que esse filho não é seu, ele também não é meu’. E fiquei tranquila esperando o resultado”, contou Yasmim emocionada.&nbsp;&nbsp;

Sobre isso, Cláudio disse que o relacionamento já estava em crise e decidiram pela separação. “Não é desconfiança, eu via que a criança às vezes não tinha muito meus traços e eu solicitei sim esse teste”, explicou. <a href="https://opopular.com.br/cidades/m-e-que-teve-bebe-trocado-na-maternidade-chora-ao-falar-da-desconfianca-do-ex-marido-nunca-imaginava-1.3207064" target="_blank">Ele disse que, para ele, o resultado negativo para o casal foi um choque</a>. “Aí, sim, a gente descobriu que estava errado”, disse.&nbsp;

De acordo com o relato dela, o laboratório solicitou a contraprova após o DNA da criança ser incompatível com os pais. “Eu estava esperançosa que ia dar tudo certo, que ele era meu. E aí a gente pegou o laudo e viu que realmente ele não era nosso. A gente ficou muito nervoso porque a gente nunca imaginava”, disse Yasmin.&nbsp;&nbsp;

A descoberta da troca dos bebês só aconteceu três anos depois do parto, no dia 31 de outubro deste ano, após o resultado do DNA ficar pronto.

<h2>Investigação</h2>

O delegado Miguel Mota informou que não vai se manifestar sobre o caso, pois está sob sigilo. Em nota, a Polícia Civil informou que "os envolvidos já foram ouvidos e o inquérito policial prossegue com diligências em andamento para esclarecer a dinâmica do fato e sua autoria"&nbsp;(confira a nota da Polícia Civil ao final da matéria).

O advogado de Cláudio, Kuniyoshi Watanabe, disse que as famílias não mencionaram se irão fazer troca. "Juiz irá determinar lá no fim do processo. Acredito que vão acabar tendo dois pais e duas mães", explicou.

<div attr-cid="policy:1.3207074" attr-version="policy:1.3207074:1733426161" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3207074" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3207074', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3207074">Famílias descobrem 3 anos depois que filhos foram trocados na maternidade (1.3207074)</a></div>

Veja a nota do Hospital da Mulher de Inhumas&nbsp;

"No momento o hospital não irá se pronunciar até que as investigações sejam concluídas. 
Como o caso está sob investigação policial e tramita em sigilo por envolver menores de idade, o hospital está legalmente impedido de fornecer informações acerca do caso à imprensa, em obediência a Lei Geral de Proteção de Dados.'

Nota do hospital enviada anteriormente

"O Hospital São Sebastião de Inhumas Ltda, informa que recentemente tomou conhecimento de uma situação envolvendo uma suposta troca de bebês ocorrida em sua maternidade há cerca de três anos. Assim que os fatos foram trazidos ao conhecimento da instituição pelos próprios familiares, medidas imediatas foram adotadas para garantir a apuração completa e transparente do ocorrido.

O hospital voluntariamente oficiou a Polícia Civil, oferecendo todas as informações e documentos necessários para que as investigações sejam conduzidas com rigor e imparcialidade. A instituição reitera que está colaborando ativamente com as autoridades e que tem todo o interesse em esclarecer os fatos e identificar qualquer eventual responsabilidade.

Por se tratar de um caso sensível e que envolve dados sigilosos, o processo de investigação está sendo conduzido em conformidade com a lei, resguardando a privacidade e o direito das famílias envolvidas. Nesse sentido, o hospital pede a compreensão da sociedade e da imprensa, reforçando o compromisso com a ética, a segurança e a transparéncia.

O Hospital São Sebastião de lnhumas reafirma o seu empenho em revisar e aprimorar continuamente seus protocolos de segurança, garantindo a qualidade e a confiança em seus serviços, tendo total interesse nas investigações realizadas.

Informa ainda que existe uma sindicância interna para apurar eventual erro ocorrido e seus responsáveis.

Ainda, por se tratar de um caso sensível que envolve menores de idade, bem como dados protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o hospital está legalmente impedido de fornecer informações detalhadas à imprensa neste momento.

Agradecemos a compreensão e reforçamos que todas as ações estão sendo conduzidas com o máximo respeito à privacidade das famílias e à legislação vigente."

Nota da Polícia Civil

"A Polícia Civil de Goiás informa que a Delegacia de Inhumas - 16ª DRP investiga possível crime previsto no artigo 229 do Estatuto da Criança e do Adolescente (deixar o médico de identificar corretamente o neonato e a parturiente por ocasião do parto), em que dois bebês teriam sido trocados no hospital da cidade. O fato foi descoberto após um dos casais envolvidos resolver se separar, tendo feito exames de DNA que comprovaram que o filho não era biologicamente compatível com nenhum dos dois. Os envolvidos já foram ouvidos e o inquérito policial prossegue com diligências em andamento para esclarecer a dinâmica do fato e sua autoria.

Goiânia, 05 de dezembro de 2024. 
Gerência de Comunicação e Cerimonial/PCGO"

&nbsp;

Colaboraram: Gilmara Roberto e Rodrigo Melo&nbsp;

Meninos trocados: mães se viram apenas antes do parto, diz família

INHUMAS 

A médica que disse ter sido d<a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-denuncia-que-foi-detida-apos-policiais-exigirem-atendimento-com-prioridade-em-unidade-de-saude-de-trindade-1.3201674" target="_blank">etida por policiais civis que exigiram atendimento</a> contou que foi escoltada na frente de pacientes e colegas enquanto trabalhava no Hospital Estadual de Trindade (Hetrin), na Região Metropolitana de Goiânia. A profissional, que preferiu não ser identificada, contou que os policiais entraram no consultório dela enquanto ela atendia outro paciente e exigiram que ela fizesse um exame de corpo de delito em um detento, avaliação normalmente realizada por médico do Instituto Médico Legal (IML).&nbsp;

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Ao contestar a situação, a médica disse que os policiais gritaram com ela. Após o exame, ela foi levada à delegacia por desacato à autoridade. O caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Civil.

<cite>Foi uma situação humilhante. Ser levada igual bandida por três policiais na frente dos meus pacientes e dos meus colegas de trabalho. Sinto vergonha do que aconteceu e estou com medo e tendo ansiedade quando tenho que ir trabalhar", disse a médica.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-denuncia-que-foi-detida-apos-policiais-exigirem-atendimento-com-prioridade-em-unidade-de-saude-de-trindade-1.3201674" target="_blank">Médica denuncia que foi detida após policiais exigirem atendimento com prioridade em unidade de saúde de Trindade</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policial-militar-preso-suspeito-de-matar-o-irm-o-tentava-defender-bebe-de-7-meses-a-pedido-da-m-e-diz-delegado-1.3200983" target="_blank">Policial militar preso suspeito de matar o irmão tentava defender bebê de 7 meses a pedido da mãe, diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/abordagem-feita-por-delegado-causa-pedido-de-processo-disciplinar-1.3202105" target="_blank">Abordagem feita por delegado causa pedido de processo disciplinar</a></div>

A advogada Luísa Siqueira, que faz a defesa da médica, considerou a situação uma "prisão arbitrária" e informou em nota pública que serão adotadas medidas "para responsabilizar os agentes que praticaram abuso de autoridade e para restabelecer a honra e a reputação" da médica.

Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) repudiou o fato que ocorreu na última segunda-feira (18) e pediu a apuração da atuação de policiais (leia na íntegra ao final do texto). Nas redes sociais, a presidente do Conselho, Sheila Soares, também se pronunciou sobre o caso. De acordo com ela, os policiais desrespeitaram e coagiram a médica em seu ambiente de trabalho, além de desrespeitar o paciente que estava sendo atendido no momento da abordagem.&nbsp;

<cite>Os médicos já estão sendo muito penalizados pelas más condições de trabalho na rede pública e não podem mais ficar expostos a mais essa forma de agressão e desrespeito", disse Sheila Soares.</cite>

O Hetrin lamentou o ocorrido e informou que está colaborando com a apuração dos fatos. "A unidade segue empenhada em oferecer o melhor atendimento à população, prestando apoio a todos os profissionais que com ela se relacionam, incluindo servidores da saúde e autoridades policiais", afirmou (confira nota na íntegra ao final do texto) .

Já a Polícia Civil informou que “os fatos noticiados são objeto de apuração pela Corregedoria da instituição, devendo ser adotadas todas as providências necessárias para a elucidação do caso" (veja nota na íntegra ao final do texto).

<h2>Entenda o caso:&nbsp;</h2>

Em entrevista ao POPULAR, a médica contou&nbsp; que, depois da triagem, por volta das 20h30, os <a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-denuncia-que-foi-detida-apos-policiais-exigirem-atendimento-com-prioridade-em-unidade-de-saude-de-trindade-1.3201674" target="_blank">dois policiais entraram no consultório sem serem chamados e durante a consulta de um outro paciente</a>.&nbsp;

<cite>Sentaram o detento na cadeira e ficaram em pé à direita dele e, sem nem ao menos me dar boa noite, exigiram que eu fizesse o exame de corpo delito do preso. Ao achar a situação um pouco desconfortável [...] disse a eles que precisariam esperar serem chamados e não já chegar entrando. O policial civil já se alterou e começou a gritar comigo”, disse.</cite>

Ainda conforme a médica, o policial teria argumentado, aos gritos, que outra pessoa tinha autorizado a entrada deles no consultório. No entanto, ela solicitou que o homem que estaria gritando esperasse do lado de fora, já que a dupla que estava com ele - uma policial mulher - poderia acompanhar o exame e escoltar o preso. “Colocando a mão no coldre e me intimidando, gritou que não iria sair”, relatou ela.

A médica contou que realizou o atendimento ao detento e o deu alta médica, então ele foi levado pelos policiais. Disse ainda que relatou no prontuário a situação que viveu com os policiais. No entanto, minutos depois, os agentes retornaram ao hospital e pararam na porta do consultório dela com uma algema na mão, disse.&nbsp;

“Pararam na porta do consultório com uma algema na mão, abrindo e fechando ela, me olhando e me intimidando, o que prejudicou a minha consulta pelo terror psicológico. Ao terminar o atendimento do outro paciente, eles entram no consultório e começam a me gravar, dizem que estão me dando voz de prisão em flagrante por desacato e que ou eu iria com eles por bem ou por mal. Levantei e fui sem questionar nada”, disse ela.

Após a voz de prisão, a médica perguntou se iriam deixar o hospital sem médico, pois havia cerca de 40 pessoas esperando atendimento, segundo ela, eles teriam concordado e a levaram à delegacia.

“Chegando na delegacia, recolheram meu celular e falaram que eu estava presa”, relatou. No entanto, prestou depoimento ao delegado e foi liberada.

<h2>Ataques na delegacia</h2>

Depois de comunicar aos policiais que tinha sido liberada, ainda na delegacia, a médica relata que foi intimidada e ameaçada por uma das policiais que a detiveram. Ela ainda contou que uma das policiais a deteram a acusou de tirar foto dela escondido, o que, segundo a médica, não aconteceu.&nbsp;

“Disse que lá todo mundo é advogado e conhece de leis, mas pessoas como eu não dão valor”, relatou.

Ainda na delegacia, a médica contatou a advogada na intenção de denunciar abuso de autoridade. Porém, a policial escutou a conversa e teria a ameaçado dizendo que a médica até poderia processar, mas que não tinha como provar o ocorrido e que a pena para falso testemunho é alta. “Fui detida por desacato, porém quem foi desacatada, ameaçada, coagida e amedrontada fui eu”, relatou a médica.

Ela continuava na delegacia, pois estava esperando um carro de aplicativo para retornar ao hospital, e explica que demorou por conta já ser quase meia noite e estar chovendo. “Enquanto eu aguardava ficava sofrendo abuso psicológico e de poder”, disse. Depois do ocorrido, voltou para o hospital, mas disse que não conseguiu terminar o plantão por estar emocionalmente abalada e ansiosa.

<h2>Notas na íntegra</h2>

<h3>Nota de defesa:</h3>

“A médica (que prefere não se identificar) plantonista no hospital do HETRIN, por meio de sua assessoria jurídica, vêm a público, esclarecer os fatos que culminaram em sua prisão arbitrária, sob acusação de crime de desacato, enquanto exercia sua função profissional.

Na noite do dia 18 de Novembro de 2024, por volta das 20:30 h, a médica plantonista, foi surpreendida por dois policiais civis, que de forma desrespeitosa e agressiva adentraram no consultório em que a mesma realizava atendimento de um paciente, e a coagiram a realizar exame de corpo de delito em um detento.

Esclarece, ainda, que em nenhum momento desacatou os agentes, limitando-se a agir em conformidade com os preceitos éticos e legais de sua profissão.

Todas as medidas cabíveis serão adotadas para responsabilizar os agentes que praticaram abuso de autoridade e para restabelecer a honra e a reputação da Dra.

Confiamos que as autoridades competentes agirão com imparcialidade e rigor na apuração dos fatos, assegurando que a verdade prevaleça.”

<h3>Nota do hospital:</h3>

“O Hospital Estadual de Trindade (Hetrin) lamenta o ocorrido e informa que está colaborando com a apuração dos fatos. A unidade segue empenhada em oferecer o melhor atendimento à população, prestando apoio a todos os profissionais que com ela se relacionam, incluindo servidores da saúde e autoridades policiais.&nbsp;

Hospital Estadual de Trindade - Walda Ferreira dos Santos”

<h3>Nota da Polícia Civil:</h3>

“A Polícia Civil de Goiás informa que os fatos noticiados são objeto de apuração pela Corregedoria da instituição, devendo ser adotadas todas as providências necessárias para a elucidação do caso.&nbsp;

Goiânia-GO, 22 de novembro de 2024.

Gerência de Comunicação da Polícia Civil de Goiás/PCGO”

<h3>Nota do Cremego:</h3>

“O Cremego repudia e cobra a apuração da atuação de policiais na prisão arbitrária de uma médica na noite de segunda-feira (18), no Hospital Estadual de Trindade (Hetrin).

O Conselho vai apurar em caráter de urgência se houve falha na conduta ética da profissional e espera que o governo de Goiás e as autoridades de segurança também apurem a ação dos policiais.”

Médica que disse ter sido detida por policiais que exigiram atendimento foi escoltada na frente de pacientes e colegas

TRINDADE 

A adolescente Ashley Kristina Oliveira da Silva, de 13 anos, desapareceu após sair de casa com uma amiga, no Jardim Nova Goiânia, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. Ao POPULAR, a mãe Natasha Aparecida de Oliveira Barbosa contou que saiu para trabalhar e quando retornou percebeu que a filha não tinha ido para a escola. A Polícia Civil investiga o caso.&nbsp;

<cite>Ela aproveitou que eu saí para trabalhar e foi para a casa de uma colega que mora no mesmo setor que o nosso. As duas sumiram juntas", relatou a mãe.&nbsp;</cite>

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A menina desapareceu na terça-feira (22). A mãe disse que saiu para trabalhar às 7h e quando retornou às 15h percebeu que a mochila da filha ainda estava no mesmo lugar. Em seguida, Natasha Aparecida disse que ligou para a escola e confirmou que a menina havia faltado aula.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-procura-por-homem-de-34-anos-que-foi-visto-pela-ultima-vez-no-trabalho-em-goiania-1.3189893" target="_blank">Família procura por homem de 34 anos que foi visto pela última vez no trabalho, em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-adotada-apos-ser-abandonada-em-oficina-tenta-encontrar-familia-biologica-1.3141944" target="_blank">Mulher adotada após ser abandonada em oficina tenta encontrar família biológica</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-procura-por-auxiliar-de-limpeza-que-desapareceu-ha-mais-de-7-anos-apos-se-internar-em-clinica-de-reabilitac-o-1.3155660" target="_blank">Família procura por auxiliar de limpeza que desapareceu há mais de 7 anos após se internar em clínica de reabilitação</a></div>

À polícia, a mãe contou que foi até a casa da amiga de Ashley, que tem 15 anos, e que o companheiro da adolescente disse que não sabia onde elas estavam. A mulher registrou um boletim de ocorrência do desaparecimento da filha.&nbsp;

Não há informações se a família da outra adolescente registrou boletim de ocorrência. AO POPULAR, a delegada Gabriela&nbsp;Moura, da&nbsp;Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Senador Canedo, disse que o caso está sendo investigado&nbsp;e orienta que qualquer informação sobre o paradeiro da adolescente seja informado à Polícia Civil.&nbsp;

A Polícia Militar confirmou ao POPULAR, às 15h40 desta sexta-feira (25), que Ashley Kristina Oliveira da Silva foi encontrada. Ela está com a mãe. Segundo a PM, ela teria fugido com o namorado, que é maior de idade. Ele ainda não foi localizado. A Polícia Civil informou que solicitou laudo de exame de corpo de delito e que a vítima será ouvida com auxílio de psicóloga. Caso será investigado.

Adolescente de 13 anos desaparece após sair de casa com amiga, em Senador Canedo, diz família

Jardim Nova Goiânia

Um pastor que queria ter vínculo empregatício reconhecido com uma igreja de Goiânia teve o pedido negado pela Justiça. Conforme a 1° Turma do&nbsp;Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-GO), as provas no processo não comprovaram o desvio da finalidade religiosa.&nbsp;

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Segundo o entendimento da Corte, a relação entre as partes não gera vínculo empregatício, mas sim na esfera religiosa. A decisão do segundo grau manteve a&nbsp;sentença&nbsp;da 8ª&nbsp;Vara do Trabalho&nbsp;de Goiânia, mas reformou a parte da sentença que havia condenado a igreja a indenizar o pastor por danos morais. O caso deve ser analisado pela Justiça Comum.&nbsp;

Segundo o TRT, o pastor, identificado como Leandro Marcos Ferreira,&nbsp;alegou que a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) impôs que ele realizasse um&nbsp;procedimento cirúrgico para sua esterilização (vasectomia), como condição para fazer parte dos quadros da igreja.

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À época, conforme o TRT, o religioso informou que o método contraceptivo foi feito dentro da igreja. Mesmo sem o reconhecimento da relação de emprego entre as partes, a instituição havia sido condenada a indenizar o pastor em 1° grau.&nbsp;

De acordo com o TRT, a igreja recorreu ao segundo grau alegando a incompetência da&nbsp;Justiça do Trabalho&nbsp;para julgar o caso, sustentando que a relação entre o pastor e a instituição se trata de um vínculo vocacional.&nbsp;&nbsp;

O POPULAR&nbsp;entrou em contato com o advogado de acusação&nbsp;Valdecir de Freitas Candelária, que informou que&nbsp;só irá se posicionar após receber autorização do cliente.

A reportagem também tentou localizar a defesa da igreja, mas não obteve êxito. Um e-mail foi enviado para a instituição às 18h42 desta quinta-feira (17), pedindo um direcionamento para o jurídico e posicionamento sobre as acusações, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestação.

<h2>Vínculo empregatício&nbsp;</h2>

Ao analisar o&nbsp;recurso,&nbsp;o desembargador&nbsp;Mário Bottazzo, relator do caso, ressalvou que a competência para processar e julgar o pagamento de danos morais decorrentes de uma relação não empregatícia, em razão de vínculo vocacional, é da Justiça Comum Estadual.&nbsp;

A decisão foi baseada em precedentes do&nbsp;Tribunal Superior do Trabalho (TST)&nbsp;e em decisões de outros tribunais trabalhistas.&nbsp;&nbsp;

O relator também levou em conta o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que diz que, mesmo quando a ação é movida em um tribunal que não tem competência para julgá-la, o processo não é encerrado, mas enviado ao tribunal correto. “Declaro que este tribunal não tem competência para julgar o pedido de indenização por&nbsp;assédio moral&nbsp;e determino que o caso seja enviado à Justiça Estadual Comum”, concluiu o relator. A decisão não foi unânime.&nbsp;