Banho em bebê recém nascida

<div attr-cid="policy:1.3108242" attr-version="policy:1.3108242:1707511903" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3108242" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3108242', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3108242">Banho em bebê recém nascida (1.3108242)</a></div>

Um vídeo que mostra uma recém-nascida dormindo enquanto tomava o primeiro banho viralizou nas redes sociais. O momento fofura, gravado e postado pela&nbsp;enfermeira Beatriz Gomes&nbsp;na quinta-feira (8), já tem mais de 1 milhão de visualizações.

A enfermeira trabalha na Maternidade Doutor Adalberto Pereira da Silva, em Anápolis, na região central do estado. Ela gravou quando notou a bebê dormindo tranquilamente enquanto tomava banho pouco depois do parto.&nbsp;

<cite>Me chamou atenção porque no geral os bebês choram muito na hora do banho. Eles estão acostumados com o quentinho da barriga. O mundo externo já é diferente. Quando tira a roupa e vai dar banho, é um terror porque é frio e tudo desconhecido para eles. Mas com a Beatriz não.&nbsp;Eu comecei a dar banho e quando vi que ela estava muito quietinha, fui olhar e vi que ela estava dormindo”, contou.</cite>

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A enfermeira Beatriz Gomes filmou momento do banho (Arquivo pessoal/Beatriz Gomes/Redes sociais)

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/video-enfermeiras-e-tecnicas-de-anapolis-viralizam-com-desafio-para-saber-quem-tem-a-m-o-mais-leve-1.3077030" target="_blank">Vídeo: Enfermeiras e técnicas de Anápolis viralizam com desafio para saber quem tem a mão mais ‘leve’</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/recem-nascidos-esbanjam-fofura-durante-ensaio-com-itens-natalinos-em-hospitais-de-goias-1.3095215" target="_blank">Recém-nascidos esbanjam fofura durante ensaio com itens natalinos em hospitais de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/bombeiros-salvam-recem-nascida-de-tres-dias-que-se-engasgou-com-leite-em-planaltina-1.3100600" target="_blank">Bombeiros salvam recém-nascida de três dias que se engasgou com leite, em Planaltina</a> 
&nbsp;</div>

<h3>Reações nas redes sociais</h3>

A enfermeira contou que não para de receber notificações de pessoas comentando sobre o banho tranquilo.

“Quando se faz algo por amor é notório, crianças são muito sensitivas. Sucesso no seu trabalho”, escreveu uma seguidora.

“Ah nem gente! É muita fofura e muito carinho”, disse outra.

“Meu sobrinho de 15 dias se esguela no banho de tanto chorar. Dá até raiva”, contou uma titia.

A mãe de outra bebê tranquila escreveu: “Minha filha quando nasceu o primeiro banho no hospital foi dormindo”.

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Print de alguns comentários (Reprodução/Redes sociais)

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Print de alguns comentários (Reprodução/Redes sociais)

Surpresa para a mãe

A bebê que apararece no vídeo se chama Heloísa e é a primeira filha da Clemildes Martins, de 20 anos. A mamãe contou ao POPULAR que ficou surpresa quando viu o vídeo da filha dormindo e relaxada durante o primeiro banho.

<cite>Eu achei o máximo. Ela mamou e logo a Beatriz pegou a Heloísa para dar banho e ela ficou super quietinha. Depois vi o vídeo dela relaxada e dormindo. Ela amou!", disse Clemildes.</cite>

Ainda segundo ela, os banhos da Heloísa continuam tranquilos e ela têm sido uma bebê muito calma.&nbsp;

"Ela tem sido uma bebe maravilhosa e calma. Os outros banhos dela continuam sendo relaxante para ela. Ela adora", contou a mãe.

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Recém-nascida chama atenção da web ao dormir no primeiro banho na maternidade, em Anápolis; vídeo

Cidades

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Matéria - Cidades

MOMENTO FOFURA

<img attr-cid="policy:1.3268587" attr-version="policy:1.3268587:1748279458" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3268587/Proporção para foto do site - 2025-05-26T140214.790.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Beatriz Gomes era uma pessoa cheia de vida, contagiante e alto astral, segundo amigos (Reprodução/ Instagram Beatriz Gomes)

Alto astral, encantadora e alegre. É assim que amigos descreveram Beatriz Gomes de Oliveira, de 26 anos. A jovem <a href="http://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-apos-se-afogar-no-lago-corumba-iv-em-silvania-1.3268459" target="_blank">morreu após se afogar no Lago Corumbá IV</a>, em Silvânia, na região Central de Goiás.&nbsp;

Em entrevista ao POPULAR, uma das amigas de infância de Beatriz contou que a jovem tinha uma alegria contagiante e que o sorriso dela era único.&nbsp;

<cite>Cada momento com ela foi único. A risada, o jeito dela viver a vida. Ela significa tudo para mim! Minha irmã de alma”, disse Karolina Gomes.&nbsp;&nbsp;</cite>

Beatriz morava em Campo Limpo de Goiás, tinha uma filha de 7 anos e trabalhava como atendente em uma cafeteria, em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia. O velório ocorre nesta segunda-feira (26) na Funerária Senap, em Campo Limpo de Goiás.&nbsp;

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<h2>Homenagens&nbsp;</h2>

Nas redes sociais, uma outra amiga de Beatriz escreveu:&nbsp;&nbsp;

“Eu não sei nem o que falar Biazinha, mas que está doendo muito, está. A gente sempre prometia que iríamos estar sempre juntas, mas e agora? O que eu faço sem você? O que eu faço sem minha irmãzinha, minha melhor amiga, meu xodozinho?! Se depender de mim, você vai ser sempre lembrada. Você vai ser sempre lembrada assim: alegre, doidona, enfim o seu jeitinho que encantava a todos”, desabafou.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-apos-se-afogar-no-lago-corumba-iv-em-silvania-1.3268459" target="_blank">Jovem morre após se afogar no lago Corumbá IV, em Silvânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-depois-de-cair-de-moto-aquatica-no-lago-corumba-dizem-bombeiros-1.3257540" target="_blank">Jovem morre depois de cair de moto aquática no Lago Corumbá, dizem bombeiros</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-afogado-apos-tentar-atravessar-lago-a-nado-com-irm-o-1.3232361" target="_blank">Jovem morre afogado após tentar atravessar lago a nado com irmão</a></div>

<h2>Afogamento</h2>

Beatriz morreu após se afogar no Lago Corumbá IV, em Silvânia, na região Central de Goiás. A jovem estava acompanhada de amigos quando o acidente aconteceu neste domingo (25).&nbsp;

Os bombeiros informaram que foram acionados e encontraram a vítima em um carro de populares, que a levava para o hospital da cidade.&nbsp;

Segundo os militares, ela foi transferida para a viatura, com um quadro de parada cardiorespiratória e recebeu os primeiros socorros até o Hospital Nosso Senhor Bonfim. A morte dela foi confirmada na unidade de saúde.

Nas redes sociais, amigos e familiares da jovem lamentaram a morte dela. Em uma publicação, uma amiga contou que estava com Beatriz no momento do acidente e muitos tentaram reanimar a jovem, mas que o esforço não foi o suficiente:“Fiz tudo o que pude”, completou.&nbsp;

<cite>Fizemos tudo para reanimar ela. Mas tudo acontece com a permissão de Deus. Que ele dê um bom lugar a ela”, escreveu uma outra amiga.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3268593" attr-version="policy:1.3268593:1748280003" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3268593/Proporção para foto do site - 2025-05-26T141912.877.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Amigos se despedem de Beatriz nas redes sociais (Reprodução/Redes sociais)

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&nbsp;

Veja quem era a jovem que morreu após se afogar no lago Corumbá IV, em Silvânia

ALTO ASTRAL

sequestro

Médica é presa suspeita de sequestrar bebê da maternidade

A médica Cláudia Soares Alves, de 42 anos, foi indiciada pelos crimes de falsidade ideológica e tráfico de pessoas, de acordo com a Polícia Civil (PC). Em 23 de julho, Cláudia sequestrou uma recém-nascida do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), em Minas Gerais, e levou a bebê para Itumbiara. A suspeita está presa preventivamente pelos crimes, segundo a polícia.&nbsp;

Acolheu uma recém-nascida utilizando de fraude para o finalidade de adoção ilegal”, falou o delegado do caso, Anderson Pelágio, sobre os crimes que ela foi indiciada.&nbsp;

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Ao POPULAR, a defesa de Cláudia disse que “como o processo está em segredo de justiça, a única coisa que podemos falar é que independentemente do teor do indiciamento ou até mesmo de eventual denúncia, acreditamos que a questão será resolvida no incidente de insanidade da acusada que já está em andamento”. Ela se refere à tese de que Cláudia teria transtorno afetivo bipolar.&nbsp;

Em nota enviada anteriormente ao O POPULAR, a defesa da médica afirmou que "irá demonstrar em juízo que a acusada é portadora de transtorno afetivo bipolar e no momento dos fatos se encontrava em crise psicótica, não tendo capacidade de discernir a natureza inadequada e/ou ilícita de suas atitudes (leia íntegra ao final da reportagem).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-em-hospital-tem-sigilo-telefonico-quebrado-pela-justica-1.3159436">Médica presa suspeita de sequestrar bebê em hospital tem sigilo telefônico quebrado pela Justiça</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-queria-uma-menina-e-premeditou-crime-sem-ajuda-diz-delegado-1.3158899">Médica presa suspeita de sequestrar bebê queria uma menina e premeditou crime sem ajuda, diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-entrou-em-hospital-com-nome-falso-diz-policia-1.3158504">Médica presa suspeita de sequestrar bebê entrou em hospital com nome falso, diz polícia</a></div>

<h2>Tráfico de pessoas</h2>

O delegado explicou que a levada da bebê não foi considerada somente um sequestro, esta foi uma etapa do crime de tráfico de pessoas, segundo ele. “O sequestro, nesse caso, foi a ferramenta que ela utilizou para depois fazer adoção ilegal”, pontuou ele. Anderson explica ainda que o tráfico tinha uma finalidade específica, neste caso, manter a criança como filha e realizar uma adoção ilegal.&nbsp;

"A finalidade foi muito clara, ela queria a criança para adoção ilegal. [...] O que nós percebemos, sim, é que ela queria recém-nascido para que ela depois, futuramente, adotasse uma forma ilegal, cometendo a famosa adoção ao brasileiro” (como é conhecido esse tipo de crime), disse o delegado.

<h2>Falsidade ideológica</h2>

Segundo o delegado, Cláudia usou nome e CPF falsos para entrar no hospital e se passar por pediatra. Ela é concursada e atuava há três meses como professora universitária no hospital onde o crime aconteceu, por isso, teria acesso ao local usando o próprio crachá. “A Cláudia teria livre acesso só com base nesse crachá, mas mesmo assim ela utilizou dessa fraude, se passando por pediatra e também anunciando um nome que não é o dela”, disse o delegado.

<h2>Planejado e premeditado</h2>

A investigação ainda concluiu que o crime foi premeditado, de acordo com o delegado, que disse que ela planejava adotar uma criança ilegalmente. Desde maio deste ano, segundo ele, Cláudia divulgava para família e amigos que estaria grávida. Ela comprou um enxoval para receber o bebê e esteve em Salvador, na Bahia, quatro dias antes do crime para tentar pegar ou comprar um bebê de famílias vulneráveis que tivessem interesse, informou o delegado.

"[...] lá procurava insistentemente famílias vulneráveis, pessoas pobres que teriam interesse de ceder um recém-nascido, até mediante remuneração para que ela pudesse posteriormente adotar de uma forma ilegal”, explicou ele. Para esta viagem, ela também utilizou fraude, de acordo com o delegado, usando um telefone com nome de uma terceira pessoa, que era paciente dela. Novamente, estaria cometendo falsidade ideológica.

Cláudia ainda teria tentado engravidar e também havia conquistado o direito de habitação no Cadastro Nacional de Adoção, segundo a polícia.

<h2>Crime</h2>

A bebê foi sequestrada na noite de terça-feira (23) no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), em Minas Gerais. Segundo a Polícia Civil, a menina nasceu por volta das 20h e foi raptada aproximadamente às 23h30. A ação teria sido flagrada por câmeras de segurança da unidade de saúde (assista abaixo).

<div attr-cid="policy:1.3157366" attr-version="policy:1.3157366:1721832654" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3157366" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3157366', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3157366">sequestro (1.3157366)</a></div>

O pai da criança contou que Cláudia foi até o quarto onde a família estava, chegou a mexer nos seios da mãe, com a desculpa de que estaria verificando a produção de leite. Depois, se apresentou como pediatra e informou que levaria a recém-nascida para se alimentar. "Minutos depois, eu vi que a minha menina não voltava, e aí percebemos que ela tinha sido levada", contou.

Ao questionar os profissionais da unidade sobre o paradeiro da filha, descobriu que ela havia sido sequestrada. Equipes de segurança do hospital foram acionadas, mas a suspeita já tinha fugido. A administração do hospital de onde a bebê foi raptada disse que já iniciou apuração interna do caso e está colaborando com as investigações. Também ressaltou o "compromisso com o aprimoramento dos processos de trabalho, especialmente com os controles de acesso no hospital para garantir que outro caso como esse não volte a acontecer".

Conforme a Polícia Civil, a médica se aproveitou do fato de ser concursada no hospital, apresentou o crachá e entrou. Momentos depois, câmeras de segurança do hospital, que mostraram a suspeita saindo com uma mochila - onde suspeita-se que estaria a recém-nascida. Já fora da unidade, a suspeita entra em um carro vermelho que estava estacionado e foge.

<h2>Prisão</h2>

Claudia Soares Alves foi presa na quarta-feira (24), após a polícia encontrar a bebê sequestrada na casa dela, em Itumbiara, no sul de Goiás, aos cuidados da diarista. No carro da suspeita, os investigadores encontraram itens como fraldas, banheira e até uma piscina infantil. Todos os objetos foram apreendidos.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3157610" attr-version="policy:1.3157610:1721868520" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3157610" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3157610', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3157610">Médica é presa suspeita de sequestrar bebê da maternidade (1.3157610)</a></div>

<h2>Bebê na mochila</h2>

Depoimentos colhidos pela Polícia Civil detalham que Cláudia parou com a bebê dentro da mochila que usava para conversar com pai e com uma funcionária do hospital durante o sequestro da criança. À Polícia, o pai da bebê afirmou que entregou a recém-nascida para Cláudia, que teria entrado em uma sala em frente ao quarto em que estavam e fechado a porta. Enquanto isso, o pai relatou que ficou esperando no corredor em frente a porta do quarto.

Após alguns minutos, segundo afirmou o pai no depoimento, Cláudia saiu da sala e disse para ele que uma enfermeira estaria dando leite para a criança e que logo iria trazê-la e devolvê-la, o que não aconteceu. Também em depoimento, uma vigilante do hospital disse que Cláudia teria dito que iria tirar um plantão no setor de pediatria naquele dia, mas que, ao chegar no local teria sido avisada de que não iriam precisar mais pois o quadro de funcionários do plantão já se encontrava completo.

A vigilante afirmou ainda que como não tem autorização para realizar buscas pessoais nas pessoas que entram no local, e como Cláudia estava com trajes de funcionário, inclusive com crachá, apenas acompanhou a médica até a saída dela do local.

<h2>Quem é a médica</h2>

Como mostrou o O POPULAR, Claudia é formada em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e atende como neurologista em Itumbiara. Também é professora na Universidade Estadual de Goiás e na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Nas redes sociais, ela resume a medicina como sua paixão e a docência como uma missão. "A medicina é minha paixão. A docência é minha missão e a jornada é minha inspiração", afirma a médica em uma publicação.

<h2>Notas da defesa</h2>

“Como o processo está em segredo de justiça, a única coisa que podemos falar é que independentemente do teor do indiciamento ou até mesmo de eventual denuncia acreditamos que a questão será resolvida no incidente de insanidade da acusada que já está em andamento.”

"A defesa técnica da Médica Claudia Soares Alves, por intermédio do advogado que a representa, Dr Vladimir Rezende, e em atenção às inúmeras solicitações da imprensa acerca dos motivos que teriam desencadeado o ilícito de sequestro de incapaz amplamente noticiado em rede nacional na presente data, esclarece que irá demonstrar em juízo que a acusada é portadora de transtorno afetivo bipolar e no momento dos fatos se encontrava em crise psicótica, não tendo capacidade de discernir a natureza inadequada e/ou ilícita de suas atitudes."

Médica que levou recém-nascida de hospital responde por falsidade ideológica e tráfico de pessoas, diz PC

PREMEDITADO

Quando o casal Tamires Verônica Rosa e Marcelo de Jesus Cordeiro chegou no dia 18 de julho ao Hospital Municipal Modesto de Carvalho, em Itumbiara, estava convicto de que sairia dali com a filha nos braços. A ultrassonografia indicava uma gravidez de 42 semanas, uma gestação saudável, sem nenhum tipo de intercorrência. Mas o sonho de formar um casal de filhos foi frustrado. A recém-nascida morreu dois dias depois e a causa apontada foi a aspiração de líquido meconial pela demora em fazer o parto.

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Inconformado com o desfecho da história, o jardineiro Marcelo de Jesus tem buscado respostas. Ao POPULAR ele contou que a mulher, munida de todas as ultrassonografias, esteve no hospital no dia 18. A médica Michelle Daiana atendeu Tamires e mandou ela para casa alegando que a criança estava com apenas 36 semanas. Dois dias depois, na madrugada do dia 19 para o dia 20, a mulher buscou novamente o hospital e foi questionada por outra médica, Rita Paula Menezes Meirelles, porque não tinha ido antes à unidade. “Eu disse a ela que nós fomos, mas disseram que a bebê estava prematura.”

Até a morte da menina há uma série de imprecisões. A bebê nasceu às 7 horas do dia 20 e morreu por volta das 11 horas. Segundo a família, Tamires chegou ao hospital de madrugada, mas o parto atrasou porque a equipe estava dormindo. “A médica me disse que ela nasceu chorando, mas outro profissional relatou que ela tinha ingerido muito líquido amniótico e estava roxa”, contou o pai. Dias antes, Tamires tinha concordado em fazer laqueadura e o procedimento foi realizado por Rita Paula logo após o parto. Com a morte da criança, o sonho de aumentar a família foi interrompido.

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Marcelo de Jesus procurou os médicos do Hospital Municipal para entender o que tinha acontecido com a filha. A conversa foi gravada por ele. O pai se dirige à médica Michelle Dandara e cobra um posicionamento. A médica chora, diz que sempre foi cuidadosa, que sabe da dor da família e admite que não tem como recuperar o sonho. A profissional que realizou o parto, Rita Paula, pede calma a Marcelo. “Coloque a cabeça no lugar porque uma outra tragédia só vai piorar a situação. O sonho não foi totalmente destruído. Se você quiser, a gente reverte a laqueadura e Tamires pode engravidar lá na frente.”

O advogado Wallisson Reis, que cuida do caso, diz que a fala da médica é “horripilante para uma mãe que acabou de perder um filho”. Ele informou que vai entrar com uma ação indenizatória contra a Prefeitura de Itumbiara e pretende também responsabilizar judicialmente a unidade hospitalar. “Não dá para esse pai ficar desamparado. Ele não recebeu nenhum suporte da prefeitura”. Marcelo, que fez um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil, também comunicou o fato ao Ministério Público. “Venho tentando falar com as médicas, mas agora as secretárias dizem que elas estão sem telefone”, relata.

<h2>Secretaria de Saúde diz que abriu processo para apurar os fatos&nbsp;</h2>

Em nota ao POPULAR, a Secretaria Municipal de Saúde de Itumbiara lamentou a morte da recém-nascida. A pasta confirma que Tamires foi atendida na unidade no dia 18 de julho e “submetida a exame de ultrassonografia obstétrica com doppler”, entretanto a médica avaliou que não havia sinais de sofrimento fetal. A nota também confirma que a parturiente chegou no Hospital Municipal na madrugada do dia 20, com quadro de contrações e sinais de trabalho de parto e foi “prontamente atendida, internada e encaminhada ao pré-parto”. 
 
A secretaria explica ainda que “a criança nasceu com insuficiência respiratória aguda por aspiração meconial” e logo após o nascimento foi atendida pelo médico neonatologista da unidade. “Apesar dos esforços da equipe e dos procedimentos realizados, o bebê não resistiu.” A pasta reforça que um processo interno para apuração dos fatos foi aberto no dia 22 de julho e “a comissão iniciou as oitivas com os profissionais responsáveis pelo atendimento à mãe e ao recém-nascido e todos os envolvidos”. O relatório, de acordo com a nota, será encaminhado às autoridades competentes.&nbsp; 
 
Conforme o comunicado, o Hospital Municipal Modesto de Carvalho realiza cerca de 70 partos por mês, com baixo índice de mortalidade, é reconhecido nacionalmente, e dispõe de toda estrutura de equipamentos e profissionais necessários para garantir um atendimento de qualidade. “A Secretaria Municipal de Saúde é a maior interessada em esclarecer todas as circunstâncias que envolvem este caso”, diz a nota.

&nbsp;

Casal busca justiça após morte de bebê em Itumbiara

Tragédia

A médica Claudia Soares Alves, de 42 anos, presa em Itumbiara na manhã desta quarta-feira (24)&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-e-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-dentro-de-hospital-1.3157343" target="_blank">suspeita de sequestrar uma recém-nascida horas depois dela ter nascido em um hospital de Uberlândia, em Minas Gerais</a>,&nbsp;não está grávida, informou a Polícia Civil, o que contrapõe <a href="https://opopular.com.br/cidades/advogado-de-medica-presa-em-goias-suspeita-de-sequestrar-bebe-diz-que-ela-esta-gravida-1.3157542" target="_blank">a afirmação do&nbsp;advogado</a><a href="https://opopular.com.br/cidades/advogado-de-medica-presa-em-goias-suspeita-de-sequestrar-bebe-diz-que-ela-esta-gravida-1.3157542" target="_blank">&nbsp;Vladimir Rezende</a>, que defende a suspeita.&nbsp;Segundo a Polícia Civil (PC), <a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-reencontro-de-bebe-sequestrada-com-familiares-apos-resgate-1.3157500" target="_blank">a criança foi resgatada, examinada e devolvida à família</a>.

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Após ser detida, a médica passou por exame de corpo de delito no Hospital Municipal Modesto de Carvalho, em Itumbiara. Conforme explicou o delegado Anderson Pelágio, os médicos descartaram a gravidez durante o procedimento, apontando que o sangramento apresentado pela suspeita&nbsp;se tratava apenas de uma menstruação comum. “Agora, claro, existem exames mais precisos. Caso a defesa queira comprovar isso nos autos, já fica o ônus processual deles", afirmou.

De acordo com o delegado, com informações compartilhadas com a PC, a recém-nascida foi levada do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) na noite de terça-feira (23). A Polícia Militar (PM) informou que a mulher se identificou como pediatra, entrou na maternidade e pegou a bebê.&nbsp;

“Por ser médica e professora do hospital, ela entrou no quarto onde estava a recém-nascida, se apresentou como pediatra e informou que precisava examiná-la. Assim, ela conseguiu retirar a atenção dos pais, saiu com a bebê do quarto, entrou no veículo&nbsp;em que chegou ao hospital&nbsp;e se deslocou&nbsp;até a cidade de Itumbiara, onde mora”, contou o delegado.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/saiba-quem-e-a-medica-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-de-hospital-1.3157417" target="_blank">Saiba quem é a médica presa suspeita de sequestrar bebê de hospital</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-de-hospital-tinha-fraldas-banheira-e-ate-piscina-infantil-no-carro-1.3157451" target="_blank">Médica presa suspeita de sequestrar bebê de hospital tinha fraldas, banheira e até piscina infantil no carro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-e-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-dentro-de-hospital-1.3157343" target="_blank">Médica é presa suspeita de sequestrar bebê dentro de hospital</a></div>

Com o auxílio das câmeras de segurança do hospital, que mostrou a suspeita saindo com uma mochila - onde estaria localizada a recém-nascida - e com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a polícia conseguiu localizar o paradeiro da bebê,&nbsp;encontrada na casa da médica, em Itumbiara,&nbsp;sob os cuidados de uma empregada doméstica. “Após recuperar a vítima,&nbsp;ela foi levada até o hospital mais próximo para ver as suas condições físicas, até porque havia poucas horas que ela havia nascido”, relatou o delegado. &nbsp;

Ainda segundo o delegado Anderson Pelágio, na casa da suspeita <a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-de-hospital-tinha-fraldas-banheira-e-ate-piscina-infantil-no-carro-1.3157451" target="_blank">foi encontrado um enxoval repleto de peças novas, em tons de rosa, o que demonstrou que a investigada premeditou o crime.</a> “Ela comprou vários apetrechos para a bebê, como fralda e carrinho, o que dá informações de que ela premeditava os fatos. Ela não demonstrou motivação ou se iria ficar, registrar a bebê no nome dela ou passar para uma terceira pessoa”, esclareceu&nbsp;Pelágio à TV Anhanguera.&nbsp;

A médica foi&nbsp;autuada em flagrante por sequestro qualificado e poderá pegar de dois a cinco anos de reclusão. No momento em que ela era levada para a delegacia, justificou que está doente e faz uso de remédio controlado.&nbsp;"Moça, estou tomando remédio controlado, estou doente", disse a médica à repórter da TV Anhanguera, Victoria Ellem.

Graduada pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Claudia&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/saiba-quem-e-a-medica-presa-suspeita-de-sequestrar-bebe-de-hospital-1.3157417" target="_blank">Soares Alves atuava como neurologista em Itumbiara e era professora na Universidade Estadual de Goiás (UFG) e na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).&nbsp;</a>

<h3>Nota Conselho Federal de Medicina</h3>

<cite>"O Conselho Federal de Medicina (CFM) é uma instância de julgamento em grau de recurso. Com a finalidade de assegurar sua isenção, o CFM não comenta casos concretos. Denúncias e queixas relacionadas ao médico no exercício da profissão podem ser apresentadas no Conselho Regional de Medicina do estado onde ocorreram os fatos.&nbsp;A partir daí, o CRM pode determinar a abertura de uma sindicância. Caso seja confirmada a irregularidade, é iniciado um processo ético-profissional, durante o qual são assegurados o direito à ampla defesa e ao contraditório. Após, o processo é julgado, sendo que, em caso de condenação, o acusado fica suscetível às penalidades previstas em lei. O CFM reitera ainda ser contrário a qualquer tipo de violência ou abuso praticado por médicos e não médicos, entendendo que cabe às autoridades competentes a condução de investigações específicas para apurar responsabilidades na esfera cível e criminal".</cite>