A questão dos lixões foi um tema de debates e preocupações em Goiás em 2025, ano marcado pelo desmoronamento de uma pilha gigantesca de lixo no Aterro Ouro Verde, em Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal. Mas antes mesmo do desastre ambiental, discussões intensas e disputas sobre o cumprimento de prazos legais para a erradicação dessas áreas já dominavam as esferas políticas e jurídicas, com destaque para a situação do Aterro Sanitário de Goiânia. Construído de forma inapropriada em área de preservação permanente (APP) dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio Descoberto, afetando diretamente córregos e o lençol freático, o lixão em Padre Bernardo operava por força de liminar expedida pela Justiça do DF quando registrou, em 18 de junho de 2025, o primeiro dos três deslizamentos ocorridos no local este ano. O volume de resíduos que desmoronou no incidente foi estimado em mais de 43 mil toneladas, equivalente a 16 piscinas olímpicas.