No ato em homenagem às vítimas do acidente que envolveu um micro-ônibus de estudantes do Pará com destino a Goiânia, na abertura do Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), houve críticas às condições das rodovias brasileiras, que “priorizam a mercadoria em detrimento à vida das pessoas”, como dito ao microfone. O que aconteceu na madrugada desta quarta-feira (16) na BR-153, no Norte goiano é uma situação recorrente. Acidentes graves, com mortes, são o cotidiano na rodovia mais perigosa de Goiás, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O último levantamento da instituição, em 2023, apontava que os acidentes eram causados, na maioria, pela “reação tardia ou ineficiente do condutor”. Na colisão em Porangatu, o motorista de uma carreta invadiu a contramão, causando a própria morte e a de mais quatro pessoas.