Profissionais contratados para higienização e limpeza de ao menos 50 unidades vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reclamam que estão entrando na segunda folha de pagamento sem que o salário seja pago. Apenas 30% dos trabalhadores lotados em cada unidade vinculada a Saúde cumprem a carga horária diária. Sobrecarregados, eles tentam manter o funcionamento de centros de atenção integrada à saúde (Cais) e unidades de pronto atendimento (UPAs) da capital. No último fim de semana, a Unidade de Pronto Atendimento da Chácara do Governador ficou abarrotada de lixo. Profissionais da unidade relataram que a situação ocorreu pela falta de pagamento aos trabalhadores da limpeza, contratados pela Loc-Service Comércio e Serviço, e que fizeram uma paralisação. Na última semana, O POPULAR também visitou duas unidades em que a limpeza é operacionalizada pela empresa e a reclamação é a mesma.