Com o agravamento da crise na Saúde municipal, <a href="https://opopular.com.br/cidades/mabel-convoca-reuni-o-de-emergencia-sobre-falta-de-utis-em-goiania-n-o-podemos-deixar-gente-morrer-assim-1.3202862" target="_blank">o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB) vai em busca de mais recursos na capital federal</a>, tanto no Congresso como na Esplanada dos Ministérios. Em uma&nbsp;segunda reunião emergencial para discutir a falta de unidades de terapia intensiva (UTIs) em Goiânia, realizada na tarde desta segunda-feira (25), ficou definida a contratação imediata de mais 20 leitos na rede conveniada, com a possibilidade de outros 10, mas com um prazo de 10 dias para ficarem totalmente disponíveis.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Na última semana, quatro pessoas morreram em unidades municipais à espera de vaga em leitos de UTIs e até ontem, 11 pessoas aguardavam na fila.

O anúncio da ampliação da rede municipal de atendimento intensivo foi feito pelo prefeito eleito Sandro Mabel (UB) após a reunião, na Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), com participação de integrantes da equipe de transição, do titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Wilson Pollara, secretário da pasta na Saúde Estadual.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mabel-anuncia-20-leitos-de-uti-nos-proximos-10-dias-em-goiania-1.3203220" target="_blank">Mabel anuncia 20 leitos de UTI nos próximos 10 dias em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/mabel-convoca-reuni-o-de-emergencia-sobre-falta-de-utis-em-goiania-n-o-podemos-deixar-gente-morrer-assim-1.3202862" target="_blank">Mabel convoca reunião de emergência sobre falta de UTIs em Goiânia: 'Não podemos deixar gente morrer assim'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/apos-reuni-o-sobre-utis-mabel-afirma-nosso-governo-na-saude-comeca-30-dias-antes-1.3203089" target="_blank">Após reunião sobre UTIs, Mabel afirma: 'Nosso governo, na saúde, começa 30 dias antes'</a></div>

Com a medida, o total de leitos de UTI na rede municipal sairá de 196 lugares totais, entre leitos adultos, pediátricos, neonatais e os específicos (coronarianos e queimados), para 216, podendo chegar a 226. Os 20 novos leitos são do Hospital Ruy Azeredo e haviam sido anunciados em setembro pela SMS, mas como o órgão não realizou o pagamento, eles acabaram não sendo pactuados. Outros 10 leitos estão sendo negociados com a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.

Wilson Pollara afirmou que realizou o pagamento ao Hospital Ruy Azeredo na manhã de ontem, possibilitando a contratação. Já Mabel e Rasivel afirmaram que a negociação se deu com base na “credibilidade do novo prefeito”, que garantiu ao hospital que fará o pagamento assim que os recursos, que virão do Estado, cair na conta da Prefeitura. Como o serviço ocorre a partir de dezembro, a fatura vence em janeiro, já sob a responsabilidade de Mabel.

De acordo com a SES, o Estado estabeleceu um plano de fortalecimento para garantir o repasse mensal de R$ 2 milhões da secretaria estadual, a partir de janeiro, para o Fundo Municipal de Saúde de Goiânia, por 12 meses. O recurso dará suporte aos pagamento das 20 novas vagas de UTI, totalizando o cofinanciamento de 47 leitos SUS conveniados em funcionamento na unidade privada.

“O fornecedor quer saber: ‘espera aí, o que vai entrar, que vai pagar a conta, vai pagar a conta?’. Então eu estou aqui, junto com o próximo secretário da Fazenda (Valdivino de Oliveira), junto com minha turma de transição da Saúde, dizendo ‘sim’, nós vamos pagar a conta”, disse Mabel. O prefeito eleito relata que foram estabelecidos novos preços, de modo que houve um pedido para que os hospitais reduzissem o valor cobrado atualmente, de R$ 1.100. “Nós pedimos para os hospitais que pudessem fazer um preço especial, o Estado se comprometeu a repassar esse dinheiro pra ajudar também e nós nos comprometemos a, imediatamente o dinheiro caiu no caixa, repassar para os fornecedores.”

<h2>Indicação da OMS</h2>

Na reunião, Rasivel mostrou que a capital possui, somando aos leitos estaduais, 3,12 UTIs para 10 mil pessoas, um número acima do indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1 para cada 10 mil pessoas. Neste sentido, ele afirmou que o principal problema não é a quantidade de leitos, mas a gestão da saúde na capital, especialmente pela falta de investimentos na base, de modo que os pacientes chegam em estados mais agravados no tratamento de urgência e emergência e nas UTIs.

Pollara concordou e afirmou ter sido essa a primeira coisa que disse ao prefeito Rogério Cruz quando chegou a Goiânia. “Antes de assumir eu falei: ‘olha, nós estamos pagando alta complexidade em detrimento da atenção básica’. E isso é muito ruim, porque isso faz com que o doente se agrave.”

Mabel afirmou que o papel da SMS atualmente será manter o atendimento nas unidades municipais o melhor possível. “O secretário Pollara está fazendo a parte que ele pode fazer, que é ajudar e fazer com que as salas vermelhas possam funcionar efetivamente nesse período e os pacientes mais graves não durmam nas as unidades, nas UPAs e nos CAIS, e possam ser internados.”

Em um dos casos, o técnico de informática Luiz Felipe Figueredo da Silva, de 30 anos, ficou três dias na UPA Novo Mundo esperando pela vaga, quando veio a falecer no sábado (23), sem o atendimento. Na entrevista coletiva após a reunião, Pollara afirmou que o paciente era portador de meningite e que apenas os leitos de UTI do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) estão aptos a esse tratamento, mas não havia vaga na unidade estadual. A SES, inicialmente, que não constava pedido de solicitação de vaga feito em nome do paciente. Posteriormente, verificou-se que o desencontro se deu por conta de um erro na grafia do sobrenome da vítima.

<h3>Verba</h3>

Enquanto a crise na Saúde municipal se agrava, Mabel está em busca de recursos para aplicar na saúde. Os alvos serão as bancadas goianas do Senado e da Câmara Federal, além do Ministério da Saúde, e demais entes, como deputados estaduais e vereadores. Para os senadores e deputados federais, ele afirma que vai pedir uma prioridade à capital nos recursos que devem ser destinados à saúde, que correspondem ao mínimo de 50% das emendas parlamentares. “Nós estamos otimistas, a bancada está muito disposta a colocar dinheiro em saúde, então nós fomos pedindo é para eles. Amanhã (nesta terça) nós vamos levar um pedido nesse sentido. A maioria da verba que nós estamos pedindo é pra saúde.”

Inicialmente, junto ao Ministério da Saúde, o novo prefeito deverá pleitear um montante de R$ 70 milhões. Os recursos devem ser aplicados na saúde em geral, mais especificamente para a compra de insumos nas unidades, como medicamentos e equipamentos. “Se o teto está um pouco furado, pode esperar mais um pouco. Mas a falta de remédio não podemos deixar. O paciente tem que ser atendido, o médico, o enfermeiro tem que estar lá e ter os insumos necessários”, diz. Mabel conta que teve contato com um ministro pedindo para que possa segurar o repasse no final de ano dos recursos que os municípios não conseguiram cumprir.

“Nós vamos deixar a documentação toda pronta para entrar com esse pedido de trazer um dinheiro extra também... Eu estou otimista mesmo com a Saúde, que vai ter um corte de R$ 4 bilhões. É um corte grande, mas eu tenho muito tempo de Brasília. Eu sei que no final do ano, no dia 31 de dezembro, sempre aparece um dinheirinho que sobra lá.” Mabel estima que a saúde tenha melhora em até um ano. “Vamos estar com isso bem mais normalizado, até porque eu preciso normalizar isso que eu fiz um compromisso. Eu vou receber o meu salário e vou colocar na saúde todo mês até dar uma consertada nessa saúde, e eu não quero ficar mais que um ano sem receber salário.”

<img attr-cid="policy:1.3203359" attr-version="policy:1.3203359:1732584244" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3203359/261124-vidt_ondeestao.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" />

Sandro Mabel vai a Brasília para tentar mais verba para saúde

Cidades

Cidades - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Cidades

Goiânia

A notícia da saída da secretária de Saúde de Goiânia, Cynara Mathias, abre mais um capítulo dramático na crise da Saúde municipal. Apesar da informação não ter sido confirmada oficialmente pela Prefeitura, o POPULAR apurou que a <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/servidora-efetiva-assume-secretaria-de-saude-de-goiania-apos-pris-o-da-cupula-da-pasta-1.3203996">gestora recém-empossada</a> pediu demissão do cargo na noite de ontem. Também entregaram os cargos a secretária executiva de Saúde, Acácia Cristina Marcondes de Almeida Spirandelli, e o diretor financeiro, Bruno Costa.&nbsp; 
 
Ainda não há informações sobre o que teria levado a nova cúpula da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a pedir demissão.&nbsp;&nbsp;Na manhã desta quarta-feira (4/12), a secretária teria participado de reunião com o prefeito Rogério Cruz, que tentava demovê-la da decisão.&nbsp; 
 
Cirurgiã-dentista, odontopediatra e ex-superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde, Cynara Mathias Costa foi nomeada como secretária municipal de Saúde no último dia 27, após a prisão do titular da SMS, Wilson Pollara, &nbsp;durante a Operação Comorbidades, deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). Na ocasião, ela participou de entrevista coletiva e chegou a afirmar: "Não caí aqui de paraquedas, já tenho experiência. Acredito que vou fazer a diferença".&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a> 
&nbsp;

Acácia&nbsp;Spirandelli e Bruno Costa assumiram no lugar de Quesede Ayres Henrique e Bruno Vianna Primo, presos temporariamente juntamete com Pollara na operação do MP-GO), que investiga&nbsp;irregularidades nos pagamentos de contratos da SMS para prestadores de serviços.&nbsp;O prazo da prisão temporária dos três&nbsp;expira nesta quinta-feira (5/12).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/servidora-efetiva-assume-secretaria-de-saude-de-goiania-apos-pris-o-da-cupula-da-pasta-1.3203996">Servidora efetiva assume Secretaria de Saúde de Goiânia, após prisão da cúpula da pasta</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/rogerio-cruz-n-o-joguei-a-toalha-sigo-trabalhando-1.3204316">Rogério Cruz: "Não joguei a toalha; sigo trabalhando"</a></div>

Após os rumores do pedido de demissão de titular da pasta, o prefeito eleito, Sandro Mabel (União Brasil), emitiu uma nota. Mabel afirma afirma que "vê a saída da atual secretária municipal de Saúde, Cynara Mathias, e de sua equipe da gestão da referida pasta com preocupação".

Na nota, ele disse ter sido informado sobre a decisão de Cynara Mathias no começo da tarde desta quarta-feira e que iniciou articulações para que as medidas tomadas na última semana junto à atual gestão municipal possam ser mantidas.

Secretária de Saúde de Goiânia recém-empossada, Cynara Mathias pede demissão

SAÚDE

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), prometeu enviar R$ 41 milhões para reforma de unidades de Saúde da capital logo no início do novo mandato na Prefeitura de Goiânia. A medida foi apresentada em reunião com o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), que cumpriu agenda em almoço com deputados estaduais na sede da Casa, nesta terça-feira (03), e pediu auxílio político e financeiro aos parlamentares.“Estou muito empenhado para cuidar da Saúde. Tenho muitos projetos e preciso da ajuda de vocês. Já estive em Brasília buscando apoio da nossa bancada goiana e agora peço o apoio dos nossos deputados estaduais. Goiânia recebe pacientes de todo Estado e precisamos de emendas para investimentos em equipamentos, estrutura, medicação, profissionais. Conto com o empenho de vocês para transformar o atendimento médico da nossa cidade”, disse o prefeito eleito na conversa.Segundo participantes ouvidos pela reportagem, Mabel finalizou discurso com pedido por direcionamento de emendas impositivas dos deputados à gestão municipal, durante a reunião a portas fechadas, depois de fazer longo relato sobre as dificuldades que serão enfrentadas. O principal destaque da reunião foi a atual crise dos serviços de Saúde, com foco na falta de leitos de UTI, além da prisão do ex-secretário, Wilson Pollara.Ainda na conversa, Peixoto garantiu a intenção de realizar a devolução de R$ 41 milhões para o Executivo, com o objetivo de direcionar os recursos para reformas das unidades. “Ele pediu aos deputados a indicação de emendas impositivas e, se o estado sair do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) ou se encontrar saldo orçamentário, que a gente possa efetuar a devolução de duodécimo para o município de Goiânia”, conta.“Nós temos algo em torno de R$ 400 milhões em caixa, mas não podemos usar por falta de teto fiscal, como estabelecido pelo RRF. O mesmo ocorre com o governo estadual. Nós temos o dinheiro, mas não há saldo orçamentário para usar. Por isso, o governador está trabalhando para a aprovação do Propag na Câmara Federal. Acontecendo isso, aí sim seria possível”, conta o presidente da Casa.“Nós entendemos, ali pelo valor de R$ 41 milhões, mas caso o governador autorize e tenha teto fiscal para fazer a transferência e socorrer Goiânia neste momento em relação à Saúde. Não adianta eu ter o recurso sem que o governo tenha teto fiscal”, afirma Bruno. Ele dá o exemplo de outras operações já realizadas em que o recurso da Alego foi devolvido ao Estado, que repassa o valor ao município.O presidente ainda confirma que a indicação do valor faz referência ao número de 41 deputados estaduais. “Exatamente. A ideia foi fazer algo independente de base ou oposição, em que todos estão unidos para ajudar Goiânia na área da saúde. Mas repito, desde que tenha a autorização do governador e o teto fiscal. São duas situações que fogem do nosso controle”, diz.Já os pedidos de Mabel para indicação de emendas parlamentares devem ter atendimento restrito. “Eu acho que os deputados vão mandar as emendas, mas não são valores altos. São valores menores, porque os deputados já estão destinando para suas bases eleitorais”, avalia Peixoto. Durante a reunião, o prefeito eleito afirmou que membros da equipe de transição poderiam indicar demandas específicas que podem ser alvo de emendas estaduais.

Alego promete R$ 41 milhões para Saúde na capital

Política

Política - título

Matéria - Política

Auxílio financeiro

O plenário da Câmara Municipal de Goiânia aprovou, em primeira votação, o projeto de lei 258/2021, que institui a <a href="https://opopular.com.br/politica/ccj-aprova-texto-com-emendas-e-taxa-do-lixo-tem-andamento-1.3204311" target="_blank">Taxa de Limpeza Pública (TLP)</a>, a “taxa do lixo”, nesta terça-feira (3). Alvo de intensos questionamentos, a matéria foi aprovada com seis votos contrários e após quatro emendas de iniciativa da equipe do prefeito eleito, Sandro Mabel (UB).

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Elas alteram parcialmente o texto original enviado pela Prefeitura de Goiânia ainda em 2021. Antes de sua votação definitiva, o projeto segue para análise da Comissão de Finanças, onde deverá ser relatado pelo vereador Ronilson Reis (SD).

A matéria enfrentou críticas por parte de vereadores da oposição e independentes, que questionaram a necessidade e a celeridade da aprovação. O grupo de Mabel defende o texto baseando-se no argumento de que a criação da taxa confere adequação da capital ao Marco Legal do Saneamento, que obriga os municípios a implementarem medidas relacionadas à gestão de resíduos sólidos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/votac-o-da-taxa-do-lixo-e-adiada-por-falta-de-quorum-1.3204785" target="_blank">Votação da taxa do lixo é adiada por falta de quórum</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ccj-aprova-texto-com-emendas-e-taxa-do-lixo-tem-andamento-1.3204311" target="_blank">CCJ aprova texto com emendas e taxa do lixo tem andamento</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mudanca-na-taxa-do-lixo-deixa-subsidio-facultativo-1.3203848" target="_blank">Mudança na taxa do lixo deixa subsídio facultativo</a></div>

Além disso, a aprovação rápida da matéria também ocorre no contexto em que a equipe de transição busca contemplar os princípios da noventena e da anualidade, para que, uma vez aprovada ainda este ano, a cobrança possa ser feita em 2025.

O presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), afirmou aos jornalistas que, caso seja aprovada em definitivo, a taxa do lixo demandará readequação na Lei Orçamentária Anual (LOA). “Acredito que o próximo secretário de finanças, Valdivino Oliveira, deva apresentar alguma alteração relacionada à LOA caso ela seja aprovada. Ainda há essa necessidade de aprovação e, caso isso ocorra, é preciso se ter previsão desse recurso no orçamento do ano que vem. Então algumas mudanças devem acontecer”, afirmou o presidente da Casa.

<h2>Contrários</h2>

Votaram contra a instituição da taxa do lixo os vereadores Kátia Maria (PT), Fabrício Rosa (PT), Willian Veloso (PL), Aava Santiago (PSDB), Pedro Azulão Jr. (MDB) e Cabo Senna (PRD). A criação do novo tributo se deu em 2021 pelo atual prefeito, Rogério Cruz (SD).

Com a aprovação em definitivo, a expectativa é que a regulamentação completa do novo tributo seja feita pela futura administração. Em coletiva de imprensa na quinta-feira passada, Mabel afirmou que sua equipe ainda não finalizou os critérios e não chegou a um valor final da taxa, mas antecipou que ela deve variar entre R$ 20 e R$ 150.

<h3>Emendas</h3>

Nesta terça, Fabrício Rosa chegou a propor oito emendas ao projeto, mas todas elas foram derrubadas pelos colegas. “Essa taxa não é obrigatória. O STF, em uma súmula, já disse que é constitucional a cobrança da taxa. Entretanto, não é uma obrigatoriedade dos municípios, e, sim, uma faculdade dos municípios”, afirmou o petista.

Kátia Maria pediu mais transparência e disse que o município deve solicitar ao governo estadual a revisão do ICMS repassado para a Prefeitura, já que houve diminuição da alíquota de 23% para 13% nos últimos anos. Aava Santiago (PSDB) também criticou a postura de parlamentares que, em gestões anteriores, se opuseram ao aumento de tributos, mas agora apoiam a nova taxa.

Após a aprovação da matéria em primeira votação, Mabel negou que o projeto tenha potencial de abrir uma nova inflexão com o grupo de Cruz, à luz do vaivém envolvendo o Refis, e voltou a dizer que, caso o texto não for aprovado, a capital ficará “inadimplente”. “Estamos fazendo tudo dentro de uma lógica. Não estou pegando, como a lei manda, o que você gastou de lixo no ano anterior, ou a coleta, e colocando dentro da taxa. Não. É quase 1/3 do que nós queremos chegar. Não estamos fazendo taxa de lixo pelo que está. É para o que nós queremos chegar”, afirmou.

O secretário de Governo, Jovair Arantes, colocou na conta de Mabel a negociação da taxa do lixo. “Necessário dizer que foram tomadas decisões de providência, que é justamente nesse sentido de melhorar a qualidade de vida e condição da cidade, para não tirar o pé do acelerador. São muitos projetos que precisam. Essa taxa só pode ser votada este ano pra valer no ano que vem”, disse. “Tudo que for necessário, o prefeito está aberto a conceder, mesmo não sendo a obrigação dele”, completou Arantes.

Com seis votos contrários, Câmara aprova taxa do lixo

Prefeitura de Goiânia

O ex-secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, <a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-secretario-de-saude-de-goiania-passa-por-angioplastia-1.3205718" target="_blank">que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Ruy Azeredo</a>, após passar por uma angioplastia percutânea com implante de stent farmacológico, foi transferido para a enfermaria nesta terça-feira (3), informou o advogado de defesa Thiago Peres.&nbsp;&nbsp;

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Ao POPULAR, a defesa de Wilson Pollara informou que seu cliente permanece internado no Hospital Ruy Azeredo em leito de enfermaria para observação. Ainda de acordo com a defesa, não houve alteração no quadro clínico.

Segundo boletim divulgado pela unidade de saúde nesta segunda-feira (2), o quadro de saúde dele é estável. A reportagem tentou contato com o hospital por ligação por volta das 17h38 desta terça-feira (3), mas não obteve êxito até a última atualização desta matéria.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-secretario-de-saude-de-goiania-passa-por-angioplastia-1.3205718" target="_blank">Ex-secretário de Saúde de Goiânia passa por angioplastia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-titular-da-saude-de-goiania-passa-mal-na-cadeia-e-e-socorrido-em-ciams-1.3205610" target="_blank">Ex-titular da saúde de Goiânia passa mal na cadeia e é socorrido em Ciams</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/wilson-pollara-e-auxiliares-seguem-presos-apos-audiencia-de-custodia-1.3204624" target="_blank">Wilson Pollara e auxiliares seguem presos após audiência de custódia</a></div>

<h2>Internação&nbsp;</h2>

Após sentir fortes dores no peito na tarde deste domingo (1º), <a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-titular-da-saude-de-goiania-passa-mal-na-cadeia-e-e-socorrido-em-ciams-1.3205610" target="_blank">o ex-secretário foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte</a>. &nbsp;

Após passar por exames, Pollara foi transferido para o Hospital Ruy Azeredo, onde passou por um cateterismo cardíaco que "identificou lesão de 95% em ramo diagonal de bom calibre". Diante do diagnóstico, ele foi submetido a uma angioplastia percutânea com implante de stent farmacológico, procedimento que visa restaurar o fluxo sanguíneo para o coração, conforme a nota médica.&nbsp;

A defesa de Pollara informou que ele possui doença arterial coronariana, dificuldade de locomoção em razão de problemas musculares, além de outras complicações decorrentes do tratamento de dois cânceres. &nbsp;

<h3>Prisão&nbsp;</h3>

Pollara, o ex-diretor financeiro da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e do Fundo Municipal de Saúde, Bruno Vianna Primo, e o ex-secretário executivo, Quesede Ayres Henrique,&nbsp;foram presos na última quarta-feira (27), durante a <a href="https://opopular.com.br/cidades/wilson-pollara-e-auxiliares-seguem-presos-apos-audiencia-de-custodia-1.3204624" target="_blank">Operação Comorbidades</a>, realizada pelo Ministério Público de Goiás. O trio passou por audiência de custódia na quinta-feira (28) e eles tiveram as prisões mantidas pela Justiça.&nbsp;

Procurada, a defesa de Pollara informou que ainda não irá se posicionar sobre o caso. O espaço permanece aberto para manifestação.

O MP-GO investiga uma série de pagamentos fora dos canais oficiais da Secretaria Municipal da Saúde de Goiânia (SMS) e que seriam ilegais para fornecedores da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) e pessoas sem vínculo contratual com prefeitura.

Em relação aos fornecedores, a verba, conforme estabelecido em lei, deveria ter sido repassada para a entidade que gerencia quatro unidades de saúde na capital, mas estaria sendo usada para beneficiar prestadores de serviços e pressionar a direção da fundação.

Wilson Pollara, Quesede Ayres Henrique e Bruno Primoda são apontados pelo MP-GO como líderes do suposto esquema criminoso. Conforme apuração do órgão, as ações levaram a SMS a uma dívida de R$ 120 milhões e podem ter provocado a atual crise na rede pública de saúde da capital.&nbsp;

Colaborou Samantha Souza e Mariana Carneiro&nbsp;