Mesmo após a formalização de um Plano de Ação entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO), a rede municipal de Saúde de Goiânia ainda apresenta falhas graves que comprometem o atendimento ao público. Um novo monitoramento do TCM em 51 unidades da capital, na segunda quinzena de novembro, constatou o descumprimento de metas emergenciais. Os principais problemas identificados foram a falta de estrutura, salas de vacinação paralisadas, escassez de medicamentos e insumos básicos, além da ausência de 288 profissionais, entre técnicos de enfermagem, auxiliares administrativos e médicos. Todos esses pontos estão previstos no Plano de Ação assinado pelo secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, após um amplo diagnóstico feito entre fevereiro e março deste ano em cerca de 90 unidades. A partir do levantamento inicial, a SMS apresentou metas para correção, que passaram a ser monitoradas pelo TCM. Os prazos foram encerrados entre julho e outubro. O documento do TCM descreve um “abismo entre o planejado e a realidade encontrada”.