Mesmo com uma tendência de queda de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) observada nas últimas semanas, especialistas apontam que a baixa umidade, combinada com a mudança brusca de temperatura, deve contribuir para um aumento de infecções durante este período mais seco em Goiás. Mas, além das síndromes virais, a volta da incidência da coqueluche, doença bacteriana de alta transmissibilidade, também tem sido motivo de preocupação para a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Já foram ao menos nove casos confirmados neste ano. A tendência é apontada pelo painel InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com base nos casos notificados em cada Estado. Outras dez unidades federativas também apresentam probabilidade de queda nos casos em longo prazo. A prevalência dos casos positivos em todo o País é maior para o vírus sincicial respiratório (VSR), seguido do Influenza A, Sars-Cov-2 (Covid-19) e Influenza B. Em Goiás, com base no painel da SES-GO, a maior parte dos casos notificados em que houve especificação foi motivado pelo Influenza A e pelo vírus da Covid. Já foram 4 mil casos registrados no Estado e 356 pacientes morreram.