Em outra postagem em seu Facebook pessoal, o secretário da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Ricardo Balestreri, informou que criou, dentro da pasta, um grupo de estudos que “estabelecerá normas rigorosas para a atividade de inteligência exercida pela polícia, visando evitar tragédias como a recentemente imposta a uma família goiana”. A princípio, o secretário se refere ao assassinato do estudante Roberto Campos da Silva, de 16 anos, em uma ação do serviço de inteligência da Polícia Militar de Goiás (PM-GO).O caso ocorreu no último 17 de abril, no Residencial Vale do Araguaia, na Região Leste de Goiânia, em que o pai da vítima, Roberto Lourenço da Silva, de 42 anos, também foi baleado, mas passa bem após ter ficado 8 dias internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Para Balestreri, a inteligência deve ter caráter estratégico e não operacional. “A inteligência não opera; alimenta de informações e análises a quem opera, dentro dos processos legais”, escreveu. O grupo deve ter a participação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). A reportagem tentou contato com o secretário na tarde de ontem, mas ele não atendeu às ligações.