A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) de Goiânia encontrou cerca de R$ 25,2 milhões em serviços supostamente prestados pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) na gestão do prefeito Rogério Cruz (SD) sem comprovação para que o repasse financeiro fosse efetivado. Conforme O POPULAR apurou junto a pessoas ligadas à antiga administração, este tipo de pagamento, mesmo sem a devida verificação, não era incomum até o final de 2024. Uma comissão especial foi criada pela pasta em março deste ano e, até o momento, nenhum pedido identificado como incompleto foi liberado. Veja mais sobre as movimentações na Comurg na TV Anhanguera: Prefeitura de Goiânia negocia repasse de R$ 190 milhões para Comurg A maior parte da cobrança se refere a serviços de varrição manual, em torno de R$ 9,9 milhões por 113,5 mil km de vias percorridas entre julho e outubro do ano passado. Há também o pedido de pagamento de cerca de R$ 3,8 milhões por serviços de capina e roçagem e de mais R$ 3,5 milhões por recolhimento manual de lixo solto nas ruas, serviço que envolve colocar este material em sacos plásticos para posterior coleta. Todas estas atividades estão previstas em contrato assinado em outubro de 2023 entre a Seinfra e a Comurg. Atualmente, a previsão de repasse previsto no contrato está em torno de R$ 50 milhões, após uma série de aditivos retirando ou colocando novos serviços.