Sem sacos de lixo fornecidos aos servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), os serviços de limpeza na capital têm sido comprometidos. Profissionais que atuam na varrição manual citam que o trabalho está sendo feito para “enxugar gelo”, pois, sem o material, os resíduos coletados são empilhados em um trecho da via pública e ali permanecem, sendo arrastados pela chuva e pelo trânsito de veículos. A escassez do material tem ocorrido desde o início do ano, contudo, também era recorrente na gestão anterior do então prefeito Rogério Cruz (SD). Ao POPULAR, oito servidores que atuam tanto na varrição quanto na roçagem confirmaram a falta do material. Por conta disso, os resíduos são acumulados em um espaço específico e aguardam pela rota de coleta feita pelo Consórcio Limpa Gyn. Mas, sem estarem acondicionados em sacos plásticos, não são removidos pelas equipes da terceirizada – responsável pela coleta de lixo, seletiva e varrição mecanizada. Até mesmo a grama cortada acaba permanecendo, por vezes, nos locais onde foi feito o serviço. Conforme os profissionais, a reclamação dos moradores é frequente diante da prática.