A vida útil do Aterro Sanitário de Goiânia é de dois anos, de acordo com a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis. Segundo técnicos da pasta, a fala se baseia em estudos sobre o local de destino dos resíduos sólidos da capital, ainda em 2022, que verificou um prazo de utilização do espaço de sete anos, caso não houvesse a expansão da área destinada ao lixo. O estudo, na época, foi feito pela Fral Consultoria e faz parte de uma análise do aterro. Ele serviu como argumento para o termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e a Prefeitura, que exigia adequações ao espaço. Em entrevista ao POPULAR nesta segunda-feira (3), ao ser questionada sobre uma solução definitiva ao Aterro Sanitário, Vulcanis afirmou que “os dados apontam que, se continuar assim, sem fazer nada, não aguenta mais dois anos recebendo lixo ali”, e completou que “está em cima da hora de providenciar a solução definitiva para a situação”. O entendimento da secretária é o mesmo do promotor da 15ª Promotoria de Justiça do MP-GO, Juliano de Barros Araújo, responsável pelo TAC e pela execução da multa do acordo, pelo seu descumprimento, no final de 2024.