Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o professor, escritor, poeta, cronista e apresentador Fabrício Carpinejar é um dos palestrantes do 2º Seminário de Educação Inclusiva que começa na noite desta sexta-feira, 1º de março, no Centro de Convenções de Goiânia. O evento é uma realização do Fórum de Inclusão no Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência e dos Reabilitados pelo INSS (FIMTPODER) com o apoio do Ministério Público do Trabalho. O seminário tem como tema Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência: A Importância do Profissional de Apoio na Educação Básica e no Ensino Superior.

Antes de chegar a Goiânia para a palestra que irá ministrar no sábado (2) à tarde sobre Como Despertar a Confiança – A Função Terapêutica do Elogio, Carpinejar falou ao POPULAR. Autor de 51 obras que fizeram dele um dos escritores mais premiados da literatura brasileira, ele discorre sobre a importância do elogio, do abraço e da família. Lembra o quanto as redes sociais fazem o nosso tempo improdutivo e mostra um pouco do que é o Manual do Luto, seu último lançado no fim do ano passado.

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No 2º Seminário de Educação Inclusiva em Goiânia você vai falar sobre a função terapêutica do elogio. Como essa ação funciona? 

Nós estamos mais acostumados a responder críticas do que a receber elogios. Se existem comentários em uma postagem sua, você deixa passar todos os elogios e somente responde os contrapontos, os desajustes, as críticas e os comentários negativos. Isso significa que toda a nossa sensibilidade vem sendo trabalhada para apenas dar valor a quem não gosta da gente. Deixamos passar todos que nos valorizam. Apenas relações com amigos ou com mais próximos nós demonstramos intimidade xingando, ofendendo. A gente não percebe que o amigo está precisando de elogios. A gente não diz de forma direta “como você é bonito”, “como você é engraçado”, “como você me faz bem”, “como você é espirituoso”. A gente diz: “você não vale nada”, “você não presta”, e sem perceber empurramos nossos afetos ao precipício. Existe a escola da implicância. Você pensa que ajuda pela implicância. Não, você apenas desenvolve anticorpos para a pessoa ficar aguentando ser maltratada.

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Por que chamar alguém de forte não é um elogio?

Ser forte não é um elogio. Toda vez que você é elogiado de forte é para receber mais tarefas, para aguentar sem pedir socorro, para suportar o excesso de demandas silenciosamente. Ser chamado de forte é um incentivo para a exploração, para a submissão, para não perceber os seus limites, para não solicitar socorro. Você é chamado de forte quando recebe uma tarefa que não será remunerada. Ser chamado de forte é uma cilada, uma armadilha. É quando alguém tem uma segunda intenção com você e não dá o devido reconhecimento.

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Qual é o grande mal da contemporaneidade? 

É a pressa. Ela distorce, finge uma presença, você não escuta o que o outro diz porque não tem tempo para escutar. Você finge que está presente, mas não está e não guarda aquele momento e não registra aquele diálogo. Nós sempre estamos perdendo pessoas mais do que objetos pela pressa. Onde coloquei meu celular, meus óculos, meu cartão de crédito são perdas menores diante de pessoas que perdemos pela velocidade, pela pressa, pela fugacidade. Nós não paramos para olhar alguém nos olhos para perpetuar o que aquela pessoa está querendo.

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Qual é o grande impacto das redes sociais nas relações, em especial nas familiares? 

Você não pode entrar nas redes sociais para navegar porque irá se afogar. Você precisa entrar nas redes sociais por objetivos. Não é assim que você funciona na vida. Você não sai de casa sem saber onde vai. Perdidamente, a esmo para ver onde vai parar. É isso que temos feito com as redes sociais. Entramos nelas sem querer nada. A gente fica duas, quatro horas sem entender onde paramos. Por que eu estou no perfil dessa pessoa? Um post chama outro post e você acaba com três ou quatro horas improdutivas de sua existência sem ter aprendido nada. Passando de página em página numa avalanche da infertilidade, da imobilidade.

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Em suas palestras você tem falado muito da importância da família, mesmo de uma forma paradoxal: “ela é nosso lugar de trauma, mas também um reservatório de memórias”, como mencionou numa entrevista. Como explica isso? 

A família é a base de tudo. Você precisa de um lugar para ser sincero. Entender sinceridade como afeto. Não entender sinceridade como falar de qualquer jeito. A família é o espaço em que você se sente bonito, acreditado e que você vai descobrir que o amor é um filme de baixo orçamento e que não precisa de muito para ser feliz, precisa do essencial. Nós não podemos viver sem um lugar para voltar. Uma viagem só faz sentido se temos um lugar para voltar e a família é esse lugar e a gente sempre volta. A família é o lugar que a gente se sente inteiro, mesmo com nossos pedaços. Não existe força maior do que o amor familiar, que é invencível, é inquebrantável. O amor familiar faz com que você se sinta em paz. É a fonte das primeiras escolhas da vida. É onde você escolheu seu cantinho para pensar, seus livros, suas músicas, o melhor turno do seu dia. A família é a base das suas escolhas.

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Você acredita que o afeto está relegado a um segundo plano no mundo atual? 

O afeto está relegado ao segundo plano porque nós nos abraçamos pouco. Os abraços são destinados a momentos solenes: a uma despedida, a uma confissão, a um choro, a uma perda, a uma comemoração. A gente deveria praticar o abraço, abraçar mesmo quando não tem nada a dizer porque o abraço diz tudo.

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Algo que é recorrente em suas palestras são as lágrimas. A sua sensibilidade coloca o público para chorar. A que atribui essa reação? 

Eu costumo dizer que a saudade parece triste, mas é feliz. Saudade significa que você viveu, que você tem o que lembrar, que a vida não foi em vão, que você esteve presente. As pessoas choram em minhas palestras, não porque falo algo triste, mas porque eu lembro o quanto essas pessoas já foram felizes antes.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/decidi-que-estou-muito-bem-e-n-o-quero-ter-filhos-diz-paolla-oliveira-1.3104350" target="_blank">Decidi que estou muito bem e não quero ter filhos, diz Paolla Oliveira</a> 
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Você lançou recentemente o Manual do Luto. Quais são as mortes que você leva o leitor a entender e a enfrentar? 

Temos que combater mentiras sociais a respeito do luto. É isso que falo em meu manual. A primeira mentira e a mais veemente é que o luto tem hora para acabar. Não, o luto é para toda a vida. Você não tem como se desvencilhar de alguém, se desapegar de alguém. Você vai acomodar aquela dor para doer menos, mas não irá se livrar daquela dor. Por que não podemos extinguir o luto? Porque contraria o próprio sentido da vida. Você vive para ser lembrado. O luto, portanto, é a preservação da memória, a conservação da saudade. Se você extinguir o luto, você está dizimando a saudade, a memória e fazendo com que todos sejam esquecidos.

A segunda mentira a respeito do luto envolve que com o tempo você vai se acostumar com o luto. Você nunca se acostuma com uma despedida. A despedida é parcelada, o adeus é parcelado. Depois de dez anos após uma perda, você pode sofrer ainda mais, ter ainda mais saudade, porque você conhece o outro, tanto que ele se infiltra em sua memória. E quando você é feliz, lembra que o ente querido também estaria feliz se estivesse vivo. Você passa a carregar dentro de você a personalidade de alguém.

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Cuidado inicial é essencial

União para incluir e acolher&nbsp; 
O 2º Seminário de Educação Inclusiva é destinado aos profissionais da educação, das redes pública e privada; às associações de defesa dos direitos da pessoa com deficiência e à sociedade civil em geral. “Precisamos agir já nos primeiros anos da formação educacional da pessoa com deficiência. Para isso, é preciso que estejamos junto tanto dos agentes públicos que formulam as leis, quanto dos profissionais de educação para que as pessoas com necessidades educacionais especiais (NEE) sejam incluídas e acolhidas com qualidade”, afirma Elizabeth Campos, coordenadora do FIMTPODER.&nbsp;

O evento será aberto nesta sexta-feira (1) às 19 horas com a palestra magna Parecer do Conselho Nacional de Educação relativo às Orientações Específicas para o Público da Educação Especial: Atendimento de Estudantes com Transtorno do Espectro Autista – TEA e terá continuidade neste sábado (2). A explanação inicial caberá à Maria Aparecida Gurgel, procuradora do Trabalho e doutora em Direito Coletivo do Trabalho pela Universidade de Roma Tor Vergata (Itália) e autora de diversas obras sobre direitos das pessoas com deficiência.&nbsp; 
Para saber mais: <a href="https://fimtpoder-eventos.com/seminario/">https://fimtpoder-eventos.com/seminario/</a>.

"Ser forte não é um elogio", diz Fabrício Carpinejar

Cidades

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Matéria - Cidades

Entrevista

WEB STORY JOVEM CHOQUE PESQUE

A companheira de Matheus Rodrigues Vaz, jovem de 20 anos que <a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-ao-levar-choque-enquanto-pescava-com-amigo-em-pesque-pague-de-goiania-1.3249333" target="_blank">morreu após levar um choque elétrico em um pesque-pague</a>, em Goiânia, desabafou nas redes sociais a falta que sente dele. No depoimento, ela descreve o sonho de formar uma família com ele e o carinho que os dois tinham um pelo outro.&nbsp;

<cite>Eu fantasiei um bilhão de vezes como você seria um ótimo pai, assim como você foi um ótimo marido. Eu estou sentindo tanta saudade meu amor. Fico vendo nossas fotos a cada segundo, admirando teu sorriso lindo que eu nunca mais vou ver, teu olhar de criança pura. Dói saber que eu nunca mais vou sentir seu abraço, nunca mais vou te ouvir pedindo ‘beijinhos de monoite’. Vai ser sempre a meu marido, meu pretinho lindo”, lamentou Brenda Nathielly.&nbsp;</cite>

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O acidente aconteceu na tarde desta sexta-feira (4), no setor Parque Santa Rita. De acordo com a Polícia Civil (PC), consta no relato que o jovem encostou na barra de uma tenda que estava eletrificada.&nbsp;&nbsp;

O POPULAR entrou em contato com o responsável pelo pesque-pague, mas não houve retorno até a última atualização desta matéria.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-ao-levar-choque-enquanto-pescava-com-amigo-em-pesque-pague-de-goiania-1.3249333" target="_blank">Jovem morre ao levar choque enquanto pescava com amigo em pesque-pague de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-morre-apos-levar-choque-e-cair-de-andaime-durante-obra-em-goiania-1.3199756" target="_blank">Homem morre após levar choque e cair de andaime durante obra em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/eletricista-morre-ap%C3%B3s-levar-choque-enquanto-fazia-manuten%C3%A7%C3%A3o-em-apartamento-em-goi%C3%A2nia-1.2593010" target="_blank">Morador morre após levar choque enquanto fazia manutenção em apartamento, em Goiânia</a></div>

<h2>Choque</h2>

Brenda contou à reportagem que Matheus gostava de frequentar o local e que no dia levou o irmão, de 11 anos, junto. No pesque-pague, ele conheceu um rapaz que pescava com o pai e se aproximaram.&nbsp;

Segundo ela, em uma ocasião, Matheus tentou pegar um peixe, acabou encostando em uma barra de ferro e levou o choque. O colega do jovem tentou tirá-lo, mas também recebeu uma descarga elétrica. O menino também tentou ajudar e levou um choque, de acordo com Brenda.

<cite>Ele [colega] disse que achou que o Matheus estava tendo uma convulsão. Aí foi quando ele tocou no ferro que viu que era choque, porque ele também tomou um choque. O ferro era de uma barraca que tinha lá. Ou seja, deve que tinha um fio desencapado nessa barraca”, contou.&nbsp;</cite>

O homem que ajudou Matheus ainda disse à família que no momento que tentava tirar o jovem da estrutura, os dois cairam na água, mas o pai dele rapidamente ajudou a tirá-lo. Segundo a companheira, enquanto eles tentavam fazer manobras de reanimação na vítima, o irmão mais novo ligou para polícia.

<cite>Um descaso o pesque-pague ter um poste próximo. Por erro deles eu perdi meu marido, meu companheiro. E nada vai mudar isso”, afirmou a jovem anteriormente ao POPULAR.&nbsp;</cite>

<h2>Socorro&nbsp;&nbsp;</h2>

Conforme a ocorrência, o proprietário do clube levou o jovem até o Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, mas ele não resistiu e morreu.&nbsp;

O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e a Polícia Técnico-Científica realizou a perícia. O caso foi registrado como morte acidental. O 15º Distrito Policial investiga o caso.&nbsp;&nbsp;

Segundo a companheira, Matheus estava desempregado há cerca de um mês, mas havia passado em uma entrevista de emprego, onde já estava providenciando a conta salário para trabalhar.

<div attr-cid="policy:1.3249580" attr-version="policy:1.3249580:1743979166" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3249580" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3249580', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3249580">WEB STORY JOVEM CHOQUE PESQUE (1.3249580)</a></div>

Companheira de jovem que morreu após choque em pesque-pague desabafa: 'Dói saber que nunca mais vou sentir seu abraço'

COMOÇÃO

Uma família de Goiânia procura pelo jovem Luís Henrique de Moura, de 19 anos, que desapareceu após sair da casa onde mora com os pais, no Setor Oeste. Ao POPULAR, o professor Rodrigo Gondim, de 43 anos, que é pai do rapaz, informou que o filho foi visto pela última vez na terça-feira (1º). Segundo o pai, Luís Henrique saiu sozinho e não disse para onde ia.

<cite>Ele [Luís Henrique] saiu com a roupa do corpo, uma mochila pequena e um documento de identidade. A família está desesperada, tanto nós como pais, os avós, enfim, todos os familiares ficaram desesperados", revelou Rodrigo.</cite>

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Segundo o pai, Luís Henrique possui Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e estava fazendo uma avaliação para diagnosticar um possível autismo. Além disso, o jovem faz uso de medicação, mas, nos últimos dias, não estava tomando os remédios. Rodrigo também revelou que, antes do desaparecimento, notou uma certa mudança nas atitudes do filho.

<cite>Ele [Luís Henrique] não chegou a falar exatamente nada, só a questão do comportamento que percebemos que ele estava mais agitado, mais inquieto, mais impulsivo", detalhou.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/corpo-de-empresario-que-desapareceu-apos-pular-em-rio-e-encontrado-em-bonfinopolis-1.3248555" target="_blank">Corpo de empresário que desapareceu após pular em rio é encontrado, em Bonfinópolis</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-busca-por-informac-es-de-idoso-que-desapareceu-apos-ter-um-surto-em-uma-fazenda-em-jussara-1.3247720" target="_blank">Família busca por informações de idoso que desapareceu após ter um surto em uma fazenda, em Jussara</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/corpo-de-adolescente-de-17-anos-que-estava-desaparecido-e-encontrado-em-lagoa-em-porangatu-diz-policia-1.3245796" target="_blank">Corpo de adolescente de 17 anos que estava desaparecido é encontrado em lagoa, em Porangatu, diz polícia</a></div>

Ainda de acordo com Rodrigo, a família já registrou o caso na Polícia Civil (PC). A assessoria do órgão informou ao POPULAR que o caso está aos cuidados do&nbsp;Grupo de Investigação de Desaparecidos. Além disso, parentes estão divulgando a foto do jovem nas redes sociais e já entraram em contato com os amigos de Luís Henrique. Porém, até o momento, não conseguiram nenhuma notícia.

Para dar alguma informação sobre o paradeiro de Luís Henrique, a pessoa pode entrar em contato pelos números 197 e (62) 99102-0040. A pedido da família do jovem, a reportagem relembra a questão de evitar trotes e passar informações realmente úteis.

Jovem de 19 anos desaparece após sair de casa em Goiânia

DESAPARECIMENTO

A estudante de física da Universidade Federal de Goiás (UFG), Maria Eduarda de Macedo Magalhães, de 25 anos, morreu e causou comoção entre colegas, amigos e familiares dela, em Goiânia. Apesar de jovem, era diretora de um projeto de extensão e dava aula em um colégio da capital.&nbsp;

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A morte ocorreu na quinta-feira (3). Ao POPULAR, a mãe da estudante, Lúcia Macedo, disse que a filha sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e chegou a ficar internada em um hospital particular na capital, mas não resistiu e veio a óbito.

Madu, como era conhecida, morava no Setor Retiro do Bosque, em Aparecida de Goiânia. Ela estava no último período do curso de Licenciatura em Física. Segundo a mãe,&nbsp;além de estudar e das aulas, a filha também trabalhava com ela na produção de vídeos.&nbsp;

Ela liderava um projeto de extensão chamado Física na Escola, fez parte do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e integrava uma organização política na instituição.&nbsp;

Ao POPULAR, Yasmin Santos, colega de curso e amiga da Madu, contou que além de esforçada, a jovem era uma pessoa generosa.

<cite>Uma mulher excepcional, muito meiga, carinhosa, fofa, muito dedicada, estudiosa, comunicativa, proativa. Ela ostava muito de ajudar as pessoas. Uma excelente professora e aluna, uma excelente amiga, sempre muito alegre e animada", disse.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-ao-levar-choque-enquanto-pescava-com-amigo-em-pesque-e-pague-de-goiania-1.3249333" target="_blank">Jovem morre ao levar choque enquanto pescava com amigo em pesque-pague de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/medica-morre-de-cancer-e-causa-comoc-o-nas-redes-sociais-1.3160467" target="_blank">Médica morre de câncer e causa comoção nas redes sociais</a></div>

<h2>Homenagens</h2>

Nas redes sociais, o Instituto de Física da UFG lamentou a morte da estudante:&nbsp;

<cite>Maria Eduarda, a Madu, foi uma presença marcante em nossa comunidade acadêmica. Sua irreverência, energia contagiante e entusiasmo inspirador deixaram uma marca profunda em todos que tiveram o privilégio de conhecê-la.&nbsp;[...] Sua luz e alegria permanecerão vivas na memória de seus colegas, professores e amigos”, descreveu.&nbsp;</cite>

Colegas e amigos depositaram suas últimas palavras à estudante na internet.&nbsp;

<cite>Minha amiga tão linda, sempre alegre, muito estudiosa, uma pessoa de luz. Isso não é um adeus, Madu é um até logo. Obrigada amiga por todos os momentos, você sempre estará em meu coração. Te amo, descanse em paz”, disse uma amiga.&nbsp;</cite>

<cite>Sem acreditar ainda”, lamentou um amigo.&nbsp;</cite>

O velório foi realizado na manhã desta sexta-feira (4), no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia. O sepultamento ocorreu às 14h do mesmo dia, no Cemitério Jardim da Esperança, na cidade.&nbsp;

Estudante da UFG morre e causa comoção nas redes sociais

Matheus Rodrigues Vaz, de 20 anos, morreu após levar um choque elétrico enquanto pescava com um amigo dele em um pesque-pague, no setor Parque Santa Rita, em Goiânia. Conforme o relato, o amigo do jovem também levou choque ao tentar socorrê-lo.

O POPULAR não conseguiu contato com o pesque-pague onde aconteceu o acidente.&nbsp;

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O caso ocorreu na tarde desta sexta-feira (4). Ao POPULAR, a companheira dele Brenda Nathielly, disse que Matheus gostava de frequentar o local e que, inclusive, os dois foram juntos na última terça-feira (1).&nbsp;

Segundo ela, no dia do acidente, Matheus também levou o irmão mais novo. Contudo, quando companheiro tentou pegar um peixe, acabou encostando em uma barra de ferro e levou o choque.

<cite>Um descaso o pesque-pague ter um poste próximo. Por erro deles eu perdi meu marido, meu companheiro. E nada vai mudar isso”, afirmou a jovem.&nbsp;</cite>

De acordo com a Polícia Civil (PC), consta no relato que o jovem encostou na barra de uma tenda que estava eletrificada.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/homem-morre-apos-levar-choque-e-cair-de-andaime-durante-obra-em-goiania-1.3199756" target="_blank">Homem morre após levar choque e cair de andaime durante obra em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/eletricista-morre-ap%C3%B3s-levar-choque-enquanto-fazia-manuten%C3%A7%C3%A3o-em-apartamento-em-goi%C3%A2nia-1.2593010" target="_blank">Morador morre após levar choque enquanto fazia manutenção em apartamento, em Goiânia</a></div>

Após tomar o choque, o amigo dele tentou tirá-lo da barra, mas também tomou uma descarga elétrica. Quando conseguiram tirá-lo, o proprietário do clube levou o jovem até o Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, mas ele não resistiu, segundo a PC.&nbsp;

O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e a Polícia Técnico-Científica realizou a perícia. O caso foi registrado como morte acidental. O 15º Distrito Policial investiga o caso.&nbsp;

Segundo a companheira, Matheus estava desempregado há cerca de um mês, mas havia passado em uma entrevista de emprego, onde já estava providenciando a conta salário para trabalhar. Ainda não há informações do velório.