Uma denúncia de assédio sexual e moral que veio a público no sábado (8), Dia Internacional da Mulher, afeta a administração da cidade de Goiás, município que nos últimos anos reforçou sua rede de proteção à mulher. Uma ex-servidora comissionada da prefeitura local gravou um vídeo detalhando o que vivenciou no ambiente de trabalho em 2023, que culminou em investigação policial e medida protetiva. Há dois anos o caso está sob análise do Ministério Público. O alvo de sua denúncia foi renomeado para o mesmo cargo por decisão do prefeito reeleito Aderson Liberato Gouvêa, do Partido dos Trabalhadores (PT). Município com pouco mais de 24 mil habitantes, primeira capital de Goiás e Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, título concedido pela Unesco, a cidade de Goiás é administrada desde 2013 por prefeitos vinculados ao PT. Nesse período, foi criado o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), que oferece suporte humanizado às mulheres em situação de violência. A prefeitura mantém a Secretaria das Mulheres, Juventude e Direitos Humanos e o município tem uma Delegacia da Mulher e a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar.