-Imagem (1.2426366)Matéria atualizada às 15h33 desta sexta-feira (25)*Servidores da Educação municipal que estão em greve aguardam para esta tarde, reunião com o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos). Enquanto isso, seguem com as agendas de greve que, nesta sexta-feira (25) foi em apoio ao Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas). Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima diz que o ato é correlato à greve, já que os salários, que estão aquém da realidade, tem os descontos para repasse ao Imas, o que não tem sido feito.No “abraço” ao instituto realizado na manhã desta sexta, a presidente do Sintego diz que a intenção era chamar atenção para o problema que o instituto passa. “O município desconta dos salários e não repassa ao instituto, que vive uma debandada de prestadores, que não podem ficar sem receber ou ficar com recebimentos atrasados. Este ato de greve é para cobrar que o repasse seja imediato e automático, para que o servidor não tenha mais este problema para enfrentar. Precisamos de mais transparência neste repasse e que seja automático.”Bia de Lima diz que, caso a reunião com o prefeito seja confirmada nesta sexta-feira e ele apresente uma proposta, ela será levada para assembleia, que ainda será convocada, na segunda-feira (28). A greve foi declarada no dia 15 deste mês e a decisão foi tomada em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), no Centro Popular de Abastecimento e Lazer (Cepal). A presidente da entidade, Bia de Lima, informou que a Prefeitura de Goiânia não apresentou proposta aceitável quanto à data-base dos administrativos e ao piso dos professores.Leia tambémServidores da Educação declaram greve na rede municipal de GoiâniaSME diz que vai dar reajuste de 33,24% apenas para professores em início de carreira, em GoiâniaEm nota enviada para a reportagem do POPULAR, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que os salários dos professores não estão "aquém" da realidade nacional. De acordo com a pasta, o valor recebido pelos servidores é de 6.083,11.A SME também alega que vai cumprir integralmente o piso atualizado em 2022 pelo Governo Federal, com o reajuste de 33,2%. Confira a nota da SME na íntegra: A propósito das informações divulgadas pelo Sintego, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informa o que se segue: - Os salários dos professores de Goiânia não estão “aquém” da realidade nacional. Hoje, sem o reajuste proposto pelo município, a média salarial de um professor da rede pública municipal é de R$ 6.083,11, valor substancialmente acima do piso nacional. - Além disso, a gestão municipal ressalta que Goiânia vai cumprir integralmente o piso atualizado em 2022 pelo Governo Federal, com o reajuste de 33,2%. Para os professores que recebem acima do piso, o aumento salarial proposto é de 7,5%. - Portanto, nenhum professor, em Goiânia, irá receber abaixo do piso, que será de R$ 3.846,63 para 40 horas semanais.- É importante ressaltar que a folha de pagamento da SME Goiânia é de R$ 1,073 bilhão. Com o aumento reivindicado pela categoria, a folha iria ultrapassar todo o orçamento da Educação, que é de cerca de R$ 1,5 bilhão. - Com esse aumento superior à inflação e sem aumento dos recursos do Fundeb, a SME poderá ter prejudicado o investimento em aquisição de merenda, custeio e manutenção das escolas. - Por isso, a SME Goiânia defende a ampliação do diálogo, pontua que compreende as demandas da categoria e destaca que trabalha em uma nova proposta. - A pasta reforça, também, que as aprendizagens dos alunos foram comprometidas pela pandemia e que a paralisação das atividades aprofunda ainda mais os prejuízos vivenciados pela educação pública. SME Goiânia - Prefeitura de Goiânia*A matéria foi atualizada com informações repassadas pela Secretaria Municipal de Educação