O Serviço Social da Indústria (Sesi), responsável por parte das perícias médicas realizadas nos servidores da Prefeitura de Goiânia, defende que as atividades da instituição se baseiam em protocolos técnicos e éticos. O serviço tem sido alvo de queixas dos trabalhadores e de entidades sindicais, que já procuraram até o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) para discutir a questão. Uma das reclamações gira em torno do fato de que parte dos atestados avaliados pela perícia do Sesi teve duração reduzida à metade. Segundo a Secretaria Municipal de Administração (Semad), já foram realizados 3,4 mil atendimentos pelo Sesi, sendo que 371 (10,8%) foram indeferidos e 750 (21,8%), deferidos parcialmente. 🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp Outro ponto de tensão, mostrado pelo POPULAR em abril e em reportagem publicada nesta segunda-feira (23), são relatos de indiferença com os servidores por parte dos médicos que atuam pelo Sesi. Em audiência pública realizada na Câmara de Goiânia em 23 de abril para discutir o assunto, uma servidora da Educação, identificada como Kênia, classificou a perícia como uma tortura, contou que foi questionada até sobre a escolha da medicação que toma e reclamou da demora no atendimento.