WebStories: relembre casos de siameses

KIRAZ_ARUNA

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Gêmeas em consulta para realização da cirurgia para separação (Divulgação/ Assessoria)

<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-que-nasceram-unidas-por-torax-e-bacia-passam-por-cirurgia-para-colocar-expansor-de-pele-em-goiania-1.3188237" target="_blank">As gêmeas siamesas Kiraz e Aruna, de 1 ano e 6 meses</a>, que nasceram unidas pelo tórax e bacia, devem passar por uma cirurgia de separação neste sábado (10), em Goiânia. As crianças são de São de Igaraçu do Tietê, à 289 km de São Paulo, e estão sendo acompanhadas pela equipe médica desde o início de 2024.&nbsp;Segundo a assessoria do médico Zacharias Calil, o procedimento tem previsão para começar às 9h da manhã e não tem horário para acabar.

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Em Goiás, as gêmeas fizeram as primeiras consultas e passaram por uma cirurgia em outubro para colocação de um expansor para estimular o crescimento mais rápido da pele.&nbsp;

Zacharias disse que o expansor foi essencial para adquirir imunidade, volume e esticar a pele.&nbsp;

<cite>Então a gente não sabe ainda como está a parte intestinal e urológica. Vai depender de como vai estar no momento da cirurgia. Com a colocação dos expansores para ganhar pele, ganhar peso, adquirir imunidade, eles agora chegaram no volume ideal para a cirurgia, que esticou bastante a pele.”, disse o médico.</cite>

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Médico Zacharias Calil e pais das gêmeas siamesas Kiraz e Aruna (Divulgação/ Assessoria)

Ele explicou também que a terceira perna será retirada. O procedimento contará com 50 profissionais de diferentes especialidades.&nbsp;

<cite>Essa terceira perna vai ser retirada no momento da cirurgia para fazer a reconstrução de parte da bacia e do abdômen. A cirurgia vai ter cerca de 50 profissionais envolvidos, e deve durar acima de 14 horas. É um procedimento que tem hora pra começar, e não tem hora para acabar”, explicou Zacharias Callil.&nbsp;</cite>

Segundo a assessoria, esse é o 23º procedimento de separação de gêmeos siameses realizado pelo médico goiano. A cirurgia vai ser a segunda de siamesas no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-de-manaus-transferidas-para-goiania-compartilham-figado-e-parte-do-corac-o-1.3258357" target="_blank">Gêmeas siamesas de Manaus transferidas para Goiânia compartilham fígado e parte do coração</a>&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; <a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-que-nasceram-em-manaus-s-o-transferidas-para-cirurgia-de-separac-o-em-goiania-1.3256301" target="_blank">Gêmeas siamesas que nasceram em Manaus são transferidas para cirurgia de separação em Goiânia</a></div>

<h4>Relembre o caso</h4>

As gêmeas compartilham partes importantes do corpo como tórax, abdômen, bacia, fígado, intestino e possuem três pernas. Elas passaram por uma cirurgia para colocar o expansor de pele em 17 de outubro de 2024, em Goiânia. Segundo a assessoria, o procedimento também aconteceu no Hecad, que é referência nesse tipo de tratamento.&nbsp;

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A estimativa de custo da assistência oferecida às crianças gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é de mais de R$ 1 milhão. O diretor-geral do Hecad, Ronny Rezende, afirma que o tratamento é de longa duração e envolveu mais de dez especialidades médicas.

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Procedimento cirúrgico realizado nesta manhã e o primeiro passo para a separação das irmãs Kiraz e Aruna de 1 ano (Reprodução/TV Anhanguera)

A intervenção contara com um biomodelo em 3D de realidade aumentada, que é&nbsp;o mesmo utilizado para o tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo o médico.

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(Colaborou Letícia Graziely)

Siamesas unidas pelo tórax e bacia devem passar por cirurgia de separação no sábado, diz assessoria

Cidades

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Matéria - Cidades

Caso Complexo

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-de-sp-unidas-pelo-torax-e-bacia-s-o-separadas-apos-cirurgia-de-19-horas-1.3262526" target="_blank">cirurgia de separação das gêmeas siamesas Kiraz e Aruna</a>, de 1 ano e 6 meses, em Goiânia, desafiou a equipe médica. De acordo com o médico Zacharias Calil, o principal obstáculo foi a divisão do fígado, um dos órgãos que ligava as duas crianças. Ao todo, o procedimento que separou as gêmeas durou cerca de 19 horas.&nbsp;

<cite>O maior desafio foi o fígado. A largura dele é muito alta. Então isso foi um fator que, na hora, a gente se preocupou. É um órgão vital, e tinha um sangramento muito grande no momento", contou o médico Zacharias Calil.</cite>

&nbsp;Ainda conforme o médico,o procedimento foi mais complexo do que o esperado pela equipe. Calil ainda ressalta que os profissionais já sabiam que o órgão era espesso, mas não como estava.&nbsp;

"O fígado pra mim foi uma surpresa muito grande. A gente sabia que ele era espesso, mas daquela quantidade não. Não é um fígado normal que a gente tá acostumado a ver em qualquer paciente, o delas é um tumor que dividia os dois lados", completou.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-de-sp-separadas-em-goiania-est-o-em-estado-grave-mas-estavel-1.3263382" target="_blank">Siamesas de SP separadas em Goiânia estão em estado grave, mas estável</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-de-sp-unidas-pelo-torax-e-bacia-s-o-separadas-apos-cirurgia-de-19-horas-1.3262526" target="_blank">Siamesas de SP unidas pelo tórax e bacia são separadas após cirurgia de 19 horas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-devem-passar-por-cirurgia-de-separac-o-no-sabado-diz-assessoria-1.3261421" target="_blank">Siamesas unidas pelo tórax e bacia devem passar por cirurgia de separação no sábado, diz assessoria</a></div>

<h2>Recuperação</h2>

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Kiraz e Aruna, de 1 ano e 6 meses (Reprodução/Redes Sociais)

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-devem-passar-por-cirurgia-de-separac-o-no-sabado-diz-assessoria-1.3261421" target="_blank">cirurgia de separação aconteceu no último sábado (10)</a> no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), <a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-de-sp-separadas-em-goiania-est-o-em-estado-grave-mas-estavel-1.3263382" target="_blank">onde as crianças seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)</a>, em estado grave, porém estável, conforme o boletim médico da manhã desta quarta-feira (14).

O atual estado de saúde das gêmeas é considerado pelo hospital como “dentro do que é esperado para o momento pós-operatório”. Além disso, a unidade informou que elas seguem em “observação contínua” por uma equipe multiprofissional. Desde a cirurgia, &nbsp;Kiraz e Aruna fazem uso de ventilação mecânica, com dieta zero (veja o boletim completo ao final do texto).

Assim como o hospital, Calil disse que a recuperação das gêmeas está dentro do esperado e que a dificuldade no processo já era esperada devido à complexidade do caso.

"Estão começando a reduzir os medicamentos, é questão de tempo agora, tem que aguardar", detalhou Calil.

<h2>Relembre o caso:</h2>

As crianças são de São de Igaraçu do Tietê, à 289 km de São Paulo, e estão sendo acompanhadas pela equipe médica de Goiás desde o início de 2024.

Após o procedimento, o médico Zacharias Calil informou detalhes sobre o procedimento aos pais.&nbsp; Na conversa, Callil disse que o intestino e a bexiga das gêmeas estavam interligadas, portanto, foram divididos. “Eu tive que tirar uma parte do intestino dela (Kiraz) para separar, fizemos a sutura, emendamos intestino. Então, talvez demore mais o pós operatório. Demora a funcionar a bexiga, tudo isso vai ser complicado, mas estão separadas”, detalhou o médico.&nbsp;

Diante do médico, a mãe das gêmeas não conteve a emoção. Em lágrimas, ela agradeceu ao médico e lhe deu um abraço. “Valeu a pena a espera”, declarou&nbsp; a mãe, emocionada.&nbsp;

<h2>Sobre o tratamento</h2>

As gêmeas compartilhavam partes importantes do corpo como tórax, abdômen, bacia, fígado, intestino e tinha três pernas. O terceiro membro foi retirado na cirurgia deste sábado. Anteriormente, elas passaram por um procedimento para colocar o expansor de pele em 17 de outubro de 2024, em Goiânia. Segundo a assessoria, o procedimento também aconteceu no Hecad, que é referência nesse tipo de tratamento.

A estimativa de custo da assistência oferecida às crianças gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é de mais de R$ 1 milhão. A intervenção contou com um biomodelo em 3D de realidade aumentada, que é o mesmo utilizado para o tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo o médico.

&nbsp;

Principal desafio de separação de gêmeas siamesas de SP foi a divisão de fígado, diz médico

PROCEDIMENTO 

Webstorie: Gêmeas siamesas de Manaus passam por cirurgia de separação em Goiânia

Na manhã desta terça-feira (13), aconteceu a <a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-de-manaus-passam-por-cirurgia-de-urgencia-para-separac-o-em-goiania-1.3263146" target="_blank">cirurgia de separação das gêmeas siamesas</a> nascidas em Manaus, Eliza Vitória e Yasmin Vitória, que teve caráter de urgência. O quadro clínico das irmãs começou a despertar alerta na equipe médica quando ambas apresentaram complicações. Eliza tinha dificuldade para urinar e respirar, e Yasmin, uma hipertrofia no coração. O medo dos profissionais era de que a situação se agravasse e ocasionasse a morte das gêmeas.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

O cirurgião pediátrico Zacharias Calil foi quem coordenou todo o procedimento e disse que a cirurgia em geral ocorreu bem. “Elas não tinham pele o suficiente para fazer a reconstrução dos locais separados, mas conseguimos superar esse obstáculo”, explicou. Além disso, Zacharias destacou a complexidade da atividade, já que o fígado das pequenas era bem espesso, “mas agora elas estão na UTI, respirando por aparelhos”.

Eliza e Yasmin foram trazidas para Goiânia no dia 24 de abril por meio de uma unidade de terapia intensiva (UTI) aérea, diretamente para o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad). Elas nasceram no dia 9 de abril, unidas pelo tórax e pelo abdômen, uma condição conhecida como toracoonfalopagia. As bebês também <a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-de-manaus-transferidas-para-goiania-compartilham-figado-e-parte-do-corac-o-1.3258357" target="_blank">compartilhavam o fígado e parte do coração</a> e foram operadas com pouco mais de um mês de idade, o que não é muito comum.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-de-manaus-passam-por-cirurgia-de-urgencia-para-separac-o-em-goiania-1.3263146" target="_blank">Gêmeas siamesas de Manaus passam por cirurgia de urgência para separação em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-de-manaus-transferidas-para-goiania-compartilham-figado-e-parte-do-corac-o-1.3258357" target="_blank">Gêmeas siamesas de Manaus transferidas para Goiânia compartilham fígado e parte do coração</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-passaram-por-cirurgia-de-19-horas-e-com-mais-de-50-profissionais-1.3262597" target="_blank">Siamesas passaram por cirurgia de 19 horas e com mais de 50 profissionais</a></div>

Agora, no pós-operatório, a expectativa é de que as gêmeas consigam se manter sozinhas. O cirurgião reforça a necessidade de haver melhora no quadro já anteriormente apresentado por Eliza e Yasmin. “Eliza até melhorou a diurese (produção e eliminação de urina) depois da separação”, disse o médico. Quanto à previsão de alta, Zacharias disse não ter uma data ainda, mas adiantou que provavelmente as meninas e a família vão precisar ficar na capital por mais algum tempo.

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<h2>Caso anterior</h2>

Esse não é o único caso recente de siamesas no Hecad. As irmãs Kiraz e Aruna também foram operadas no hospital entre sábado (10) e domingo (11). Diante da alta complexidade do procedimento, a atividade durou 19 horas e contou com uma equipe formada por mais de 50 especialistas. As gêmeas de 1 ano e 6 meses compartilhavam tórax, abdômen e bacia, além de órgãos como fígado, intestino, bexiga e três pernas.

O estado das meninas é considerado grave. Elas respiram por aparelhos e uma delas está com febre constante. Porém, dentro dos parâmetros esperados, o quadro é estável. Kiraz e Aruna também estão internadas na UTI sem previsão de alta. As duas são naturais de Igaraçu do Tietê, no interior de São Paulo, mas vieram para Goiânia desde que nasceram com expectativa de fazer a cirurgia de separação.

Elizandra Henrique da Costa é a mãe das gêmeas. Para ela, a cirurgia foi um alívio, pois desde o nascimento das crianças ela esperava ansiosamente o momento de fazer a separação. Agora, o sentimento que fica é a gratidão e a expectativa de que as bebês se recuperem de maneira saudável. “Agora é ter fé que, apesar de ser uma cirurgia delicada, a recuperação vai ser um sucesso.”

Ao POPULAR, Zacharias afirmou anteriormente que é raro acontecer dois casos cirúrgicos de gêmeos siameses em tão pouco tempo. O médico é referência nesse tipo de procedimento. Ao longo da trajetória profissional, ele já atuou em 24 cirurgias de separação. Com o caso de Eliza e Yasmin, o Hecad chega a três intervenções desse gênero.&nbsp;(Mariana Milioni é estagiária do GJC em convênio com a PUC Goiás)

Caso de novas siamesas leva a separação de urgência no Hecad

Gêmeas

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Kiraz e Aruna, de 1 ano e 6 meses (Reprodução/Redes Sociais)

As gêmeas siamesas Kiraz e Aruna de São Paulo, que fizeram uma cirurgia de separação em Goiânia no último sábado (10), estão em estado grave, mas estável, segundo&nbsp;Hospital Estadual da Criança e do Adolescente&nbsp;(Hecad), local onde o procedimento foi realizado.&nbsp;

Conforme o pai das crianças Alessandro Rodrigues, elas ainda não acordaram devido o&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-passaram-por-cirurgia-de-19-horas-e-com-mais-de-50-profissionais-1.3262597" target="_blank">sedativo utilizado durante a&nbsp;cirurgia de 19h que finalizará o efeito na próxima sexta-feira (16)</a>. As crianças de um ano e seis meses estavam unidas pelo tórax, abdômen e bacia e&nbsp;foram operadas pelo médico Zacharias Calil (confira nota na íntegra ao final do texto).&nbsp;

Em nota divulgada nesta terça-feira (13), o Hecad ainda informou que as gêmeas seguem na&nbsp;Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dentro do que é esperado para o momento pós-operatório. "As gêmeas permanecem em observação contínua, em uso de ventilação mecânica, com dieta zero e sem piora clínica até o momento. A equipe multiprofissional segue acompanhando a evolução das pacientes de forma rigorosa", divulgou em nota.&nbsp;

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<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-devem-passar-por-cirurgia-de-separac-o-no-sabado-diz-assessoria-1.3261421" target="_blank">A cirurgia aconteceu às 9h de sábado (10)</a>. O pai contou ao POPULAR que&nbsp;viu as filhas somente na cirurgia e aguarda o momento de Kiraz e Aruna acordarem do sedativo com boas expectativas. "Muito positiva. Elas são guerreiras", informou Alessandro.&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-passam-por-cirurgia-de-separac-o-com-previs-o-de-mais-de-15h-de-durac-o-1.3262407" target="_blank">&nbsp;A cirurgia durou quatro horas a mais do que o previsto</a>, teve o prazo estendido diante da alta complexidade e <a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-de-sp-unidas-pelo-torax-e-bacia-s-o-separadas-apos-cirurgia-de-19-horas-1.3262526" target="_blank">teve duração de 19h ao todo</a>. Para realização do procedimento foi envolvida uma equipe formada por mais de 50 especialistas, sendo 16 cirurgiões de várias especialidades.&nbsp;&nbsp;

Segundo o médico Zacharias Calil, foi um grande trabalho. “Foi um trabalho muito grande, muitos profissionais envolvidos. Eu só tenho a agradecer a toda a equipe, a todo mundo pelas orações, todo mundo com a energia positiva para fazer essa cirurgia. Foi muito difícil, muito trabalhoso, mas nós vencemos", declarou Calil.&nbsp;

Apesar da complexidade da cirurgia, o pai das crianças informou que a cirurgia representa 'liberdade para o futuro'.&nbsp;&nbsp;

<cite>Para nós, representa uma parte da missão que nos foi concedida por Deus. Garantir a liberdade delas é primordial para o futuro delas", contou&nbsp;Alessandro.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-de-sp-unidas-pelo-torax-e-bacia-s-o-separadas-apos-cirurgia-de-19-horas-1.3262526" target="_blank">Siamesas de SP unidas pelo tórax e bacia são separadas após cirurgia de 19 horas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-passam-por-cirurgia-de-separac-o-com-previs-o-de-mais-de-15h-de-durac-o-1.3262407" target="_blank">Siamesas unidas pelo tórax e bacia passam por cirurgia de separação com previsão de mais de 15h de duração</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-devem-passar-por-cirurgia-de-separac-o-no-sabado-diz-assessoria-1.3261421" target="_blank">Siamesas unidas pelo tórax e bacia devem passar por cirurgia de separação no sábado, diz assessoria</a></div>

<img attr-cid="policy:1.3188247" attr-version="policy:1.3188247:1746720137" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3188247/Proporção para foto do site (20).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Procedimento cirúrgico realizado em outubro de 2024 (Reprodução/TV Anhanguera)

<h2>Procedimento&nbsp;</h2>

As crianças são de Igaraçu do Tietê, em&nbsp;São Paulo, e estão sendo acompanhadas pela equipe médica desde o início de 2024.&nbsp;

Após o procedimento, o médico Zacharias Calil informou detalhes sobre o procedimento aos pais. Na conversa, Callil disse que o intestino e a bexiga das gêmeas estavam interligados, portanto, foram divididos. "Eu tive que tirar uma parte do intestino dela (Kiraz) para separar, fizemos a sutura, emendamos o intestino. Então, talvez demore mais o pós-operatório. Demora a funcionar a bexiga, tudo isso vai ser complicado, mas estão separadas", detalhou o médico.&nbsp;

Diante do médico, a mãe das gêmeas não conteve a emoção. Em lágrimas, ela agradeceu ao médico e lhe deu um abraço. "Valeu a pena a espera", declarou a mãe, emocionada.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3261436" attr-version="policy:1.3261436:1746719581" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3261436/WhatsApp Image 2025-05-08 at 11.26.29 (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Médico Zacharias Calil e pais das gêmeas siamesas Kiraz e Aruna (Divulgação/ Assessoria)

<h2>Tratamento&nbsp;</h2>

As gêmeas compartilhavam partes importantes do corpo, como tórax, abdômen, bacia, fígado, intestino e tinham três pernas. O terceiro membro foi retirado na cirurgia deste sábado. Anteriormente, elas passaram por um procedimento para colocar o expansor de pele em 17 de outubro de 2024, em Goiânia.&nbsp;

A estimativa de custo da assistência oferecida às crianças gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é de mais de R$ 1 milhão. A intervenção contou com um biomodelo em 3D de realidade aumentada, que é o mesmo utilizado para o tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo o médico.&nbsp;

<h2>Nota do Hecad</h2>

O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) informa que as pacientes Kiraz e Aruna seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave, porém estável, dentro do que é esperado para o momento pós-operatório.

As gêmeas permanecem em observação contínua, em uso de ventilação mecânica, com dieta zero e sem piora clínica até o momento.

A equipe multiprofissional segue acompanhando a evolução das pacientes de forma rigorosa, garantindo todos os cuidados necessários para a recuperação.

Siamesas de SP separadas em Goiânia estão em estado grave, mas estável

SAÚDE

Após cerca de quatro horas a mais do que o previsto, <a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-de-sp-unidas-pelo-torax-e-bacia-s-o-separadas-apos-cirurgia-de-19-horas-1.3262526" target="_blank">a cirurgia de separação das gêmeas Kiraz e Aruna, de um ano e meio, vindas do interior de São Paulo, foi concluída sem intercorrências graves em 19 horas</a>. O procedimento foi realizado no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) com uma equipe formada por mais de 50 especialistas, e teve o prazo estendido diante da alta complexidade. Além do caso concluído no fim de semana, unidade também deve receber nesta terça-feira (13) cirurgia semelhante em gêmeas, de um mês de idade, nascidas em Manaus (AM).&nbsp;

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Naturais de Igaraçu do Tietê, no interior paulista, as gêmeas vieram para Goiânia logo após o nascimento, em meados do ano passado, para dar início aos ciclos de exames e consultas até a chegada da cirurgia de separação. <a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-devem-passar-por-cirurgia-de-separac-o-no-sabado-diz-assessoria-1.3261421" target="_blank">Unidas pelo tórax, bacia e abdômen, compartilhavam também vários órgãos, como fígado, intestino e bexiga, e três pernas</a>, em uma classificação médica denominada siamesas esquiópagas triplas. Para o cirurgião pediátrico Zacharias Calil, uma das cirurgias mais complexas já feitas. “É um dos casos mais difíceis dentro da minha experiência. É um grau altíssimo de complexidade, só perde para aquelas crianças unidas pela cabeça”, resume.

O <a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-passam-por-cirurgia-de-separac-o-com-previs-o-de-mais-de-15h-de-durac-o-1.3262407" target="_blank">cirurgião conta que teve conhecimento do caso por meio de uma pediatra de um pronto-socorro onde as gêmeas foram atendidas</a>. “Ela me ligou perguntando se poderia atendê-las. A família logo falou que queria vir para Goiânia, pois se sentia mais segura por ser uma unidade de referência. Em outubro, fizemos um pré-operatório e colocamos expansores para ter mais pele, que consiste em colocar bolsas de silicone, como uma prótese mamária, debaixo da pele. Com ela tem uma válvula que coloca do lado e vai insuflando com soro fisiológico até o volume ideal”, explica.

<cite>Se não tiver pele suficiente, não sobrevivem, e a vantagem delas é que também tinham uma terceira perna bem desenvolvida, com musculatura e pele”, comenta. Durante a cirurgia, além da dificuldade já prevista, a equipe se deparou com “particularidades anatômicas” não identificadas nos exames de imagem, como a união total do intestino grosso e bexiga. “Foi uma cirurgia muito difícil, mas tranquila. Do tórax para baixo, era tudo único. Intestino grosso, até o reto. Tivemos que soltar e fazer uma emenda, e demorou um pouco. As bexigas também eram unidas e tivemos que separar, a genitália também foi separada”, explica.</cite>

Por mais que cada uma mantenha o próprio coração, elas compartilhavam a membrana do pericárdio, que reveste o órgão. A separação desta também foi uma das etapas de maior demanda da equipe, diante da complexidade envolvida. “Estávamos com os dois corações nas mãos”, metaforiza Calil. Além disso, a equipe teve de se concentrar no procedimento de separação do fígado. “O fígado delas é espesso, é como um tumor grande de massa hepática, bem diferente. Ficamos por um tempo, e o grande problema de uma hepatectomia é que o risco de um sangramento é grande.”&nbsp;

Agora, no pós-operatório, as gêmeas devem permanecer de três a cinco dias sedadas enquanto estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hecad. “No mínimo, mas pode ser mais. Sedadas com doses altas de sedativos e analgésicos porque pensa a dor de uma manipulação dessa, e a gente precisa que elas fiquem ali tranquilas, em coma induzido, para se manter mais compensadas. O coração responde melhor, todo o corpo se exijo menos dele. E elas estão graves, e o pós-operatório é o risco maior de óbito, e não o intra-operatório, por conta das complicações. Pode ter uma hemorragia, insuficiência renal, distúrbio de coagulação, alterações metabólicas, hemodinâmicas, e é imprevisível”, complementa a diretora técnica do Hecad, Flávia Godoy.

A previsão de alta hospitalar, contudo, vai depender de uma série de fatores. “Se mantiverem uma estabilidade mínima que a gente possa garantir que vai tirar do respirador e vão ficar bem, tranquila, sem infecção, sem qualquer complicação, a gente vai reduzindo a sedação aos poucos até que a gente possa perceber que elas teriam um domínio sobre a respiração. Tudo vai depender mesmo de infecção, de qualquer risco que elas possam ter depois que a gente extubar. E a alta pode acontecer desde que estejam bem, e depois todo um processo de acompanhamento bem próximo”, explica.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-de-sp-unidas-pelo-torax-e-bacia-s-o-separadas-apos-cirurgia-de-19-horas-1.3262526" target="_blank">Siamesas de SP unidas pelo tórax e bacia são separadas após cirurgia de 19 horas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-passam-por-cirurgia-de-separac-o-com-previs-o-de-mais-de-15h-de-durac-o-1.3262407" target="_blank">Siamesas unidas pelo tórax e bacia passam por cirurgia de separação com previsão de mais de 15h de duração</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/siamesas-unidas-pelo-torax-e-bacia-devem-passar-por-cirurgia-de-separac-o-no-sabado-diz-assessoria-1.3261421" target="_blank">Siamesas unidas pelo tórax e bacia devem passar por cirurgia de separação no sábado, diz assessoria</a></div>

Outro caso

<a href="https://opopular.com.br/cidades/gemeas-siamesas-que-nasceram-em-manaus-s-o-transferidas-para-cirurgia-de-separac-o-em-goiania-1.3256301" target="_blank">Oriundas de Manaus, capital do Amazonas, as gêmeas Eliza Vitória e Yasmin Vitória, que completaram 30 dias de vida na última sexta-feira (9)</a>, estão internadas no Hecad desde o dia 24 de abril para a realização de uma cirurgia de separação. Caso concretizada, seria a terceira feita na unidade e a 24ª de Cali. Conforme o cirurgião, o caso delas está sendo feito mais rapidamente já que umas das bebês teve uma infecção respiratória. “Poderíamos perder as duas, então determinei fazermos a cirurgia”, explica. No caso delas, mesmo também de grande risco, a complexidade é menor. Ambas estão unidas pelo tórax, e compartilham apenas o fígado. “É mais tranquilo, de quatro a seis horas.”

Calil, contudo, pondera que é “raríssimo” ver duas cirurgias de siameses sendo realizadas em um único local com pouco tempo de diferença entre ambos. “E isso porque nos transformamos em referência internacional, pessoas de todo lugar do mundo entram em contato comigo”, pondera, também ao tecer elogios a toda equipe. “São os melhores especialistas que têm, uma equipe coesa.

O trabalho foi de toda a equipe, não só meu. E um hospital desse porte foi fundamental”, afirma.&nbsp; 
Nesta última cirurgia realizada, foram envolvidos 16 cirurgiões de especialidades como cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, urologia pediátrica, ortopedia pediátrica, cirurgia vascular, cirurgia do aparelho digestivo e anestesiologia, além de enfermeiros, instrumentistas e auxiliares. Ao todo, a equipe contou com mais de 50 profissionais.