Apenas 5 dos 246 municípios goianos contam com mais de 50% das crianças de até 3 anos matriculadas em creches, ou seja, apenas esses teriam atingido a meta estipulada no Plano Nacional de Educação (PNE) vigente até este ano. Dados do módulo de educação do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram ainda que outras 37 cidades do Estado possuem taxas inferiores a 10%. Já a média de Goiás chega a apenas 24%, a 7ª pior em todo o Brasil - em 2000, a taxa chegava a 4,9%. 🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp Os dados preliminares foram divulgados na última semana e mostram um avanço na educação em todo o Brasil em duas décadas - considerando a comparação dos censos realizados em 2000, 2010 e 2022. Contudo, as dificuldades persistem, e especialmente na educação infantil. Em Goiás, as taxas brutas de frequência escolar, que são o percentual das pessoas de um determinado grupo etário que frequenta a creche ou escola (da pré-escola ao doutorado) em relação ao total da pessoas do mesmo grupo, são menores do que as registradas em todo o País em todas as faixas etárias.