Após episódios de superlotação no Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) e no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) adotou uma espécie de “rodízio” entre as urgências das unidades de saúde e dos hospitais estaduais de Aparecida de Goiânia e Anápolis. Nesse esquema, a cada semana, um desses hospitais fecha as portas para a demanda espontânea, a fim de dar vazão às demandas internas, como cirurgias. Ao mesmo tempo, o governo estadual tem pressionado a Prefeitura de Goiânia a aderir ao sistema Saúde Integrada do Estado de Goiás (Sigo), que tem como objetivo integrar a regulação de leitos no estado, sob risco de interrupção dos repasses de recursos. Em entrevista ao POPULAR, o secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, afirmou que o governador Ronaldo Caiado (UB) já estabeleceu diálogo com o prefeito da capital, Sandro Mabel (UB), sobre o tema.