O primeiro alagamento registrado durante temporais na Marginal Botafogo, que corta Goiânia da região sul à central, foi em 2016, e, desde então, se tornou cada vez mais frequente. O que era único, passou a ocorrer todo ano, e o que se tornou anual passou a ser uma certeza a cada chuva na capital que passasse dos 25 milímetros na região sul, na cabeceira do Córrego Botafogo, cuja nascente está no Jardim Botânico. Só neste ano, o transbordamento do canal com destruição de taludes e muros de gabião já ocorreu duas vezes, em janeiro e na última semana. O mesmo tinha acontecido em outubro do ano passado, sem contar as chuvas que geraram “apenas” alagamentos na via. Em todos os casos, as ações realizadas foram reparos pontuais e limpeza das galerias, porém, o que falta, na visão de especialistas, são estruturas de retenção da chuva, reduzindo ou atrasando a chegada da água no canal do Botafogo.