Atualizada às 7h47.Um homem foi preso preventivamente, nesta segunda-feira (10), suspeito de praticar estupros em série desde o ano 2000 contra crianças e adolescentes em Goiânia. A detenção foi efetuada no setor Diamantina, na Região Norte da capital. O suspeito, identificado como José Ferreira Lima Filho, conhecido como Darinho, foi descoberto, pois é suspeito do crime de estupro de vulnerável contra uma criança de seis anos.Segundo a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Goiânia (DPCA), após tomar conhecimento do crime contra a criança iniciou a investigação. Durante a apuração houve um cruzamento de dados e os investigadores descobriram uma série de crimes contra pelo menos oito vítimas que podem ter sido cometidos pelo mesmo homem. O alvo era sempre crianças de seis a 12 anos de idade.A polícia também apurou que após cometer os estupros, o suspeito ameaçava as vítimas para que ninguém relatasse o caso. A Polícia Civil também divulgou fotos do suspeito para identificar outras possíveis vítimas.

Suspeito de estupros em série contra crianças e adolescentes é preso em Goiânia

Cidades

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Matéria - Cidades

A utilização do próprio mosquito Aedes aegypti para evitar a transmissão dos vírus da dengue, da zika e da chikungunya é mais um exemplo prático da relevância da ciência. Estudos e pesquisas contribuem de forma fundamental para melhorar a saúde, a educação, o meio ambiente, a segurança, o trânsito e a vida de uma forma geral.

O método, no caso, consiste na soltura de mosquitos, que nasceram de ovos infectados com a bactéria Wolbachia, responsável por uma espécie de proteção contra o vírus que transmite as doenças. São descobertas admiráveis, que fazem o mundo avançar a passos acelerados no caminho do conhecimento. É também a ciência que faz prognósticos sobre o futuro do clima, considerado o maior problema atual da humanidade.

Diante da certeza da tragédia, faz-se urgente que a ciência e a pesquisa se voltem para propostas mitigadoras e medidas de adaptação que possam aliviar o impacto do desastre irreversível. Nesse contexto, universidades goianas como a Federal de Goiás devem se unir com estudiosos de todo o mundo em busca de alternativas. O problema é global, mas as providências devem ser tomadas por todos, com base em informações verídicas e respaldadas pela pesquisa.

A ciência pela vida

Editorial

Matéria - Opinião - Editorial

O uso do fogo em vegetação está suspenso em todo o território de Goiás, de acordo com decreto assinado pelo governador Ronaldo Caiado. O documento, do dia 9 de julho, também declara a situação de emergência ambiental em razão da alta probabilidade de incêndios florestais nesta época do ano.Estão resguardados os casos em que houver autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e ações do Corpo de Bombeiros. Válido por 120 dias, o decreto pode ser prorrogado, caso haja necessidade. Com o decreto, as autoridades competentes estão autorizadas a adotar medidas necessárias à prevenção ou ao combate a incêndios florestais, assim como a manutenção dos serviços públicos nas áreas atingidas. Fica permitida a aquisição de bens e materiais e contratações de serviços mediante dispensa de licitação. O Estado também poderá, segundo o documento, suspender a execução de contratos administrativos sem que isso gere direito de rescisão ao contratado, e autorizar a adoção de medidas para a contratação, por prazo determinado, de pessoal para o atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público. Em entrevista à rádio CBN Goiânia, o representante do comitê estadual de gestão de incêndios florestais, major Sayro Reis, explica a medida. “O uso do fogo em áreas urbanas já é proibido para a limpeza de lotes e pastos, mas é importante que as prefeituras reforcem essa orientação para evitar que o fogo gere essa poluição ambiental que prejudica tanto as pessoas nesse período crítico.”É recomendado aos municípios que adotem medidas para a proibição do uso do fogo como forma de limpeza da vegetação ou de eliminação do lixo nos imóveis edificados e não edificados. MonitorNesta terça-feira (15), o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) divulgou o informativo Monitor de Queimadas 2025, com registro dos dias 7 a 13 de julho. De acordo com o boletim da segunda semana de julho deste ano, o número de focos de incêndio na região Sul é 200% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Nas regiões Norte e Sudoeste esse aumento foi de 83% e 57%, respectivamente. Já a região Leste apresentou queda de 20%, e a Central, de 41%, em relação ao mesmo período do ano passado. A redução foi considerada significativa pelo órgão.De acordo com o Cimehgo, as regiões Norte e Oeste do Estado já estão há 70 dias sem chuva, enquanto nas regiões Sudoeste, Sul e Central, a estiagem ocorre há 19 dias. O mapa de estimativa de umidade do solo, do dia 30 de junho a 6 de Julho de 2025, demonstra em quase todo o Estado predomínio de umidade de solo com índice médio de 7%. Na região do Sudoeste a situação está um pouco melhor, com umidade de solo entre 10 a 17%.Com o solo seco e a baixa umidade relativa do ar, o prognóstico de risco de incêndio para praticamente todas as regiões de Goiás, no período de 14 a 20 de julho, está um pouco acima do moderado, tendendo para alto. O comunicado, divulgado nesta terça-feira (15), traz um destaque especial ao risco de incêndio em unidades de conservação.“Lembrando que, neste período, a maioria das queimadas são provocadas e que necessitamos de uma consciência ambiental, a fim de não propagar o fogo, sendo esta prática danosa para a cidade e para o campo”, diz o boletim.

Decreto proíbe uso de fogo em vegetação em Goiás

Meio ambiente

A Justiça tornou réu dois policiais militares acusados de matar em julho de 2022 um comerciante embriagado de 31 anos em uma abordagem na Vila Redenção na qual a vítima, antes de ser morta, teria reclamado de uma suposta agressão dizendo para o policial matá-lo. “Que isso? Tá doido?! Me mata logo!”, teria gritado David dos Santos Sousa antes de ser atingido por um tiro no pescoço disparado a cerca de um metro e meio pelo cabo da PM José Alves da Silva, de 62 anos. O colega de José, o segundo sargento Wesley Sérgio da Silva, de 38, também responde pelo crime por não ter feito nada para impedir o crime nem atuado para imobilizar David de forma menos lesiva.O comerciante teria invadido uma distribuidora na Alameda Emílio Póvoa e ameaçado a dona do estabelecimento, que se recusou a vender bebida alcoólica devido ao seu estado grave de embriaguez. Por isso a Polícia Militar teria sido chamada. Entretanto, quando o cabo e o sargento chegaram ao local, David já estava com a mãe em um pitdog próximo esperando por um lanche. A mãe, uma irmã e outras testemunhas dizem que o cabo foi a todo momento agressivo, enquanto Wesley apenas acompanhava a abordagem sem reação. Pessoas que estavam próximas afirmam também que o comerciante estava nervoso, ainda embriagado e verbalmente agressivo. Os policiais militares afirmaram em depoimento que a todo momento David colocava as mãos na cintura, dando a entender que escondia algum objeto, e que a denúncia que levou a equipe ao local era de que o comerciante ameaçou voltar à distribuidora com uma faca, por isso achavam que ele estaria armado. Também disseram que ele estava agressivo, deu dois tapas no cabo, avançou na direção do policial e que após o socorro médico perceberam uma faca no chão próximo que poderia ser de David. O cabo também garante que efetuou o disparo na altura do ombro não para matar, mas para imobilizar a vítima. David foi atingido no pescoço, a cerca de 1,5 metro de distância.O delegado Alvares Geraldo Lins, adjunto da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), não explica no relatório final, enviado à Justiça no último dia 7, o motivo para o inquérito ter sido concluído apenas três anos após o crime. Para Alvares, apenas o cabo deveria responder pela morte de David, pois foi quem atirou. Entretanto, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) teve outro entendimento e apresentou denúncia no dia 14 de julho contra os dois policiais. “O denunciado (Wesley) não apenas se absteve de impedir a conduta homicida de seu colega, como também concorreu para o resultado letal”, afirma a promotora Karina D’Abruzzo.No inquérito, o delegado afirma que “restou comprovado” que o cabo não respeitou o que determina o manual de procedimentos da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), o Procedimento Operacional Padrão (POP). O documento estabelece diretrizes sobre o uso seletivo da força e, segundo a Polícia Civil, José falhou especificamente “no que diz respeito ao uso de técnica de controle e submissão em infrator da lei não cooperativo com as mãos livres”. “A versão apresentada pelo policial militar não encontra respaldo e coerência com as demais provas testemunhais”, destaca Alvares.Todas as testemunhas ouvidas pela Polícia Civil reconheceram que David estava embriagado e que ele não estava armado com faca ou qualquer outro objeto que pudesse ser usado contra os policiais. Mesmo a dona da distribuidora ameaçada pelo comerciante afirmou que não viu nada com ele. Para o MP-GO, não havia “qualquer justificativa plausível ou situação de legítima defesa” para que o tiro fosse dado contra a vítima. “Ressalta-se que a vítima David se encontrava desarmado e não apresentava risco iminente que justificasse o emprego de força letal, o que evidencia o dolo homicida de ambos os denunciados”, comentou Karina na denúncia.David não morreu no local. Ele chegou a ser socorrido pelo cunhado e pedestres. Foi levado ao Hospital e Maternidade Dona Iris, para os primeiros-socorros, e depois para o Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo), onde ficou internado por sete dias. A morte ocorreu em decorrência de um traumatismo na medula cervical na altura do pescoço causado pelo disparo. Durante toda a internação, os familiares foram impedidos de visitá-lo porque ele estava formalmente preso. Quando o processo ainda tramitava na Justiça Militar, o MP já apontava indício de que se tratava de um caso, no mínimo, de homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco pela atitude).Algumas informações levantadas no começo das investigações não avançaram. Uma delas é que a vítima já conhecia o cabo por causa de outra abordagem, 40 dias antes, e que neste primeiro encontro houve um desentendimento entre os dois. Também houve relatos de que, após o crime, policiais militares retornaram ao local do fato e, nas redondezas, abordando possíveis testemunhas tentando obter possíveis gravações captadas por câmeras de segurança. Segundo os depoimentos, “a fim de apagarem as imagens”. Nada disso foi citado nem no relatório final do inquérito nem na denúncia.

Justiça torna réus PMs que mataram comerciante bêbado

Violência policial

Na segunda visita a Goiânia neste mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará rápida passagem pela capital para participar do <a href="https://opopular.com.br/cidades/congresso-da-une-em-goiania-aguarda-15-mil-estudantes-1.3288703" target="_self">60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE)</a>, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Goiás (UFG), na quinta-feira (17). Até a noite de desta terça-feira (15), não havia previsão de anúncio de obras, programas ou benefícios ao Estado.

O presidente terá outra agenda no fim da tarde de quinta na cidade de Juazeiro, na Bahia, para entregas na área da saúde do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com a programação do Conune, Lula participará do ato “Brasil é dos brasileiros: taxar os super ricos e investir na educação”, pela manhã.

O congresso começa nesta quarta-feira (16) e vai até o próximo domingo (20), com previsão de reunir 15 mil estudantes, segundo os organizadores. A programação de quinta-feira prevê debates sobre combate ao avanço da extrema-direita e o fim da escala 6x1 no Brasil, após a passagem de Lula.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/congresso-da-une-em-goiania-aguarda-15-mil-estudantes-1.3288703" target="_self">Congresso da UNE em Goiânia aguarda 15 mil estudantes</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/governo-lanca-canal-digital-onde-populac-o-pode-acompanhar-consultas-exames-e-mais-servicos-na-area-da-saude-em-goias-1.3286666" target="_self">Governo lança canal digital onde população pode acompanhar consultas, exames e mais serviços na área da saúde em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/solidariedade-e-prd-confirmam-federac-o-e-criticam-polarizac-o-1.3281185" target="_self">Solidariedade e PRD confirmam federação e criticam polarização</a></div>

Como havia informado o Giro, não há previsão de encontro do presidente com o governador em exercício, Daniel Vilela (MDB). O governador Ronaldo Caiado (UB) está em viagem oficial ao Japão, desde a semana passada.

Lula fez a primeira visita a Goiás neste terceiro mandato em 6 de setembro do ano passado, quando inaugurou trecho do BRT (Bus Rapid Transit) Norte-Sul de Goiânia e anunciou novos campi de institutos federais no interior. Na ocasião, Caiado também estava em viagem internacional, de férias na Grécia. Daniel Vilela participou do evento ao lado do presidente, na praça da antiga Estação Ferroviária da capital.

“Estou vindo pela primeira vez e tenho certeza de que os anúncios que fizemos aqui em um único dia não foram feitos nos quatro anos pelo governo passado. Aliás, eu sou capaz de dar um prêmio a quem achar uma única obra feita pelo governo passado aqui em Goiás”, disse Lula na ocasião. “Ele vinha aqui várias vezes, mas nem via a cara de vocês porque ia nas fazendas dos amigos comer churrasco e o povo de Goiás que se lasque”, completou.

Em discurso no evento, Lula também comentou a relação com Caiado, que, como pré-candidato a presidente da República em 2026, já vinha fazendo críticas ao governo federal. “O Caiado como governador de Goiás tem tido comigo e com os ministros do meu governo uma relação 100% civilizada, de muito respeito e de compartilhamento das coisas. E isso eu levo muito em conta”, afirmou.

<h2>Ataques</h2>

Nas últimas semanas, o governador intensificou os ataques a Lula. Como mostrou o POPULAR no dia 9, Caiado disse em entrevista ao portal Metrópoles que o presidente “chefia o narcoestado” e que “se ajoelhou ao crime organizado”. Ele também acusou Lula pelo tarifaço anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump contra o Brasil. Trump divulgou carta que pediu o fim de caça às bruxas contra o Bolsonaro.

Embora tenha vindo no período de eleições municipais, Lula não participou de ato de campanha da então candidata do PT à Prefeitura de Goiânia, a deputada federal Adriana Accorsi. O presidente se encontrou com a correligionária no aeroporto e fez um vídeo de apoio à candidatura petista. O PT não conseguiu chegar ao segundo turno da eleição, disputado por Fred Rodrigues (PL) e por Sandro Mabel (UB).

Antes da visita em 2024, Lula chegou a confirmar a vinda para inauguração da Ferrovia Norte-Sul, em 2023, em Rio Verde (Região Sudoeste do Estado), mas houve cancelamento por conta do mau tempo.

<h3>Conune</h3>

Lula também veio a Goiânia para o Conune em 2011, sete meses depois de deixar a Presidência da República e ser sucedido por Dilma Rousseff (PT). Na ocasião, ele ficou por dois dias na capital, quando esteve em jantar e almoço com aliados políticos - o primeiro no apartamento do então prefeito Paulo Garcia (PT) e o segundo no apartamento do ex-prefeito Iris Rezende (MDB), ambos falecidos.

No ano passado, o presidente também foi à 59ª edição do congresso, realizada em Brasília.