Um dos suspeitos de ter participado da execução dos advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, em Goiânia, na última quarta-feira (28), morreu em um confronto com a Polícia Militar de Tocantins, na noite desta sexta-feira (30). Segundo informações da TV Anhanguera, o confronto ocorreu na saída de Porto Nacional para Silvanópolis, na parte sul da cidade. O Instituto Médico Legal foi acionado.O primeiro suspeito de envolvimento no crime,&nbsp;Pedro Henrique Martins Soares, de 25 anos, foi preso&nbsp;na manhã desta sexta-feira (30), em Porto Nacional, na região metropolitana de Palmas. O segundo suspeito, Jaberson Gomes, de 24 anos, estava sendo procurado pela polícia. Uma força-tarefa composta por cinco delegados e 30 policiais civis foi montada para solucionar o caso.O crime ocorreu dentro do escritório das vítimas, no Setor Aeroporto. A suspeita até o momento, é de que o crime foi motivado por uma desavença durante um processo, no qual as vítimas tiveram resultado favorável. Segundo as investigações, os dois suspeitos teriam se hospedado em um hotel no Centro de Goiânia no último domingo (25), três dias antes do crime. A Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública de Goiás informaram que seguem apurando o caso.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Suspeito de executar advogados em Goiânia morre durante confronto com a PM em Tocantins

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Matéria - Cidades

Uma mulher descobriu que estava grávida horas antes do parto após passar mal durante uma viagem de férias ao Tocantins. Ao g1, a assistente administrativa Mariane Rodrigues contou que o esposo Gerôncio Jean acordou com ela dando convulsões severas e buscou ajuda.

<cite>Fui levada para unidade básica de saúde local, onde tive um atendimento rápido, preciso e objetivo. E foi confirmado para nossa surpresa que eu estava grávida e precisaria com urgência de uma cesárea", afirmou Mariane.&nbsp;</cite>

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A família, que é tocantinense, vive em Querência (MT) há três anos e chegaram a São Salvador do Tocantins no início de dezembro de 2024. Eles se preparavam para voltar para casa quando Mariane passou mal e descobriu que estava entre 7 e 8 meses de gestação. A mulher precisou fazer um parto de urgência, mas ela e o bebê estão bem.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-descobre-gravidez-ao-ir-a-posto-buscar-atendimento-para-dor-e-parto-ocorre-no-banheiro-1.2154219" target="_blank">Mulher descobre gravidez ao ir a posto buscar atendimento para dor e parto ocorre no banheiro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tia-engravida-aos-61-anos-para-que-sobrinha-realize-o-sonho-de-ser-m-e-1.3194290" target="_blank">Tia engravida aos 61 anos para que sobrinha realize o sonho de ser mãe</a></div>

<h2>Não apresentou sintomas</h2>

Mariane afirma que ficou surpresa com a notícia porque não apresentou sintomas comuns de uma gravidez e o ciclo menstrual dela estava normal. Além disso,&nbsp;a mulher fazia uso de anticoncepcional.&nbsp;

"Não tinha sintomas de gestação, vida social normal, trabalhando normalmente, rotina de casa normal, filhos, marido! O que percebi desde o início das minhas férias foi a pressão alta, algo que nunca tive, porém achei que fosse calor, tempo quente. Serve de alerta para todas as mulheres", ressalta.&nbsp;

Colaborou Stefani Cavalcante&nbsp;

Mulher vai ao hospital após passar mal e descobre gravidez horas antes do parto

cegonha discreta 

A Marinha do Brasil confirmou a 12ª morte em razão da queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A estrutura, que liga os estados do Maranhão e do Tocantins, desabou no último dia 22. De acordo com o comunicado da Marinha, cinco pessoas seguem desaparecidas.

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“A força-tarefa de busca e resgate às vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira retirou um veículo Voyage branco do rio Tocantins, com o emprego de mergulhadores e dispositivos de reflutuação. No veículo, havia um corpo previamente localizado e outro corpo, até então, desaparecido”, anunciou a Marinha.

Em nota, ela informou ainda que, dentre os 12 óbitos confirmados, há um corpo localizado dentro de um caminhão, mas que ainda não foi resgatado. Os <a href="https://opopular.com.br/cidades/mergulhadores-fazem-buscas-por-vitimas-de-queda-de-ponte-na-divisa-do-tocantins-com-o-maranh-o-1.3213870" target="_blank">mergulhadores chegaram ao local</a> do desabamento no último dia 23. Além deles, um helicóptero UH-15, da Força Naval, transportou um equipamento sonar com capacidade de <a href="https://opopular.com.br/cidades/buscas-s-o-suspensas-apos-risco-de-novos-desabamentos-em-ponte-1.3214570" target="_blank">busca no leito do Rio Tocantins</a>.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mergulhadores-fazem-buscas-por-vitimas-de-queda-de-ponte-na-divisa-do-tocantins-com-o-maranh-o-1.3213870" target="_blank">Mergulhadores fazem buscas por vítimas de queda de ponte na divisa do Tocantins com o Maranhão</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/buscas-s-o-suspensas-apos-risco-de-novos-desabamentos-em-ponte-1.3214570" target="_blank">Buscas são suspensas após risco de novos desabamentos em ponte</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pontes-em-rodovias-de-goias-passam-por-vistorias-e-reparos-1.3214955" target="_blank">Pontes em rodovias de Goiás passam por vistorias e reparos​</a></div>

<h2>ENTENDA</h2>

O vão central da ponte cedeu na tarde do dia 22 de dezembro, derrubando pelo menos 10 veículos, incluindo três caminhões transportando cerca de 25 mil litros de agrotóxicos e 76 toneladas de ácido sulfúrico. A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que a análise da qualidade da água indica que não houve vazamento dos materiais.

Segundo o Ministério dos Transportes, a ponte foi inaugurada em 1961 e a estrutura antiga “já não atendia ao aumento do fluxo de veículos e de carga transportada pelo eixo”. A Polícia Federal abriu investigação para apurar as responsabilidades pela queda da estrutura.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também instaurou sindicância para apurar as responsabilidades sobre o desabamento. A comissão terá 120 dias para apresentar os resultados da apuração.

<h3>NOVA PONTE</h3>

O Ministério dos Transportes contratou esta semana uma empresa que ficará responsável pelas obras de reconstrução da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. Ao todo, a obra tem valor estimado em R$ 171,9 milhões e o prazo para a reconstrução da estrutura vai até o dia 22 de dezembro de 2025, um ano após a queda da ponte.

A contratação foi em caráter emergencial, ou seja, com dispensa de licitação. O consórcio Penedo-Neópolis, formado pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteles Construções Limitada, será o responsável pelas obras.

Sobe para 12 total de mortos após queda de ponte

Rio Tocantins

Após o desabamento de uma <a href="https://opopular.com.br/cidades/buscas-s-o-suspensas-apos-risco-de-novos-desabamentos-em-ponte-1.3214570" target="_blank">ponte na divisa entre Tocantins e Maranhão</a>, as estruturas localizadas nas rodovias goianas têm gerado preocupação entre os condutores e atraído a atenção dos órgãos públicos estaduais. Na última semana, duas pontes passaram por vistoria técnica, e uma terceira recebeu obra emergencial. Em Itumbiara, no Sul goiano, moradores também expressam apreensão sobre a segurança de uma construção situada na divisa com Minas Gerais devido a um processo erosivo que afeta a base da estrutura.

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Situada entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), a Ponte JK foi construída em 1960 sobre o Rio Tocantins para ligar os estados vizinhos através da BR-226. As más condições da via que desabou no último dia 23, deixando ao menos 10 mortos, já haviam sido apontadas, inclusive, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ainda em 2020, mas nada foi feito em tempo hábil. Diante do caso ocorrido no início da última semana, o doutor em Engenharia de Estruturas e engenheiro civil Rodrigo Carvalho da Mata relembrou semelhanças estruturais da ponte desabada com uma outra localizada na BR-153, entre os municípios de Nova Glória e Rialma. O trecho construído na década de 1960 foi o foco de um estudo feito durante cinco anos pelo também professor universitário.

Com 360 metros de extensão sobre o Rio das Almas, a via no trecho está com a fresta aberta nas juntas de dilatação e há um desnível na cabeceira da ponte. A construção, semelhante com a Ponte JK, também não conta com um pilar central e, justamente no meio, a pista cedeu gerando uma curvatura. Conforme Mata, a ponte conta com duas estruturas de 180 metros independentes, com pilares independentes situados às margens do rio. “O maior vão é de 45 metros cada lado, ou seja, 90 metros.” Ainda segundo Mata, o problema hoje é de sobrecarga, já que a carga que transita pelo local é maior do que se ocorria na época em que foi concluída.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/mergulhadores-fazem-buscas-por-vitimas-de-queda-de-ponte-na-divisa-do-tocantins-com-o-maranh-o-1.3213870" target="_blank">Mergulhadores fazem buscas por vítimas de queda de ponte na divisa do Tocantins com o Maranhão</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/buscas-s-o-suspensas-apos-risco-de-novos-desabamentos-em-ponte-1.3214570" target="_blank">Buscas são suspensas após risco de novos desabamentos em ponte</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/cobranca-pelo-uso-da-agua-dos-rios-de-goias-comeca-em-2025-1.3214566" target="_blank">Cobrança pelo uso da água dos rios de Goiás começa em 2025</a></div>

“Esse evento em Estreito (MA) acendeu um alerta sobre o que tem sido feito (em Goiás). Primeiro, tem essa mesma característica estrutural da ponte que veio a ruir, e com a mesma idade. Segundo, como tem sido feita a fiscalização dos veículos que passam nesta ponte, porque não tem nenhuma balança em operação. Essa ausência do estado para fiscalizar carga nos preocupa, porque as pontes modernas já foram calculadas com os devidos coeficientes de segurança (margem de segurança sobre o limite máximo que a estrutura suporta). Mas as pontes antigas já estão no limite”, cita.

Diante do aumento na preocupação sobre a segurança da via, equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO) de Ceres estiveram na localidade, na última sexta-feira (27), para uma vistoria técnica. Conforme a corporação, um relatório sobre o estado da ponte está sendo feito “com os elementos visualizados, que será encaminhado ao Comando de Operações de Defesa Civil (Codec)”, ligado à corporação. Não há previsão de quando o documento será finalizado. Já o Dnit respondeu que não é responsável pela ponte, visto que há concessão para a BR-153.

A EcoVias do Araguaia, responsável pela via, alega que a ponte tem condições seguras e não representa risco aos condutores. “A estrutura passou recentemente por uma avaliação detalhada, sem identificar qualquer patologia que comprometa sua capacidade estrutural”, complementa. A concessionária diz ainda que “com o avanço das obras de duplicação previstas para o trecho sob nossa administração, a ponte será submetida a intervenções de alargamento e demais adequações.”

<h2>Outros alvos</h2>

Além da ponte sobre o Rio das Almas, ainda na última semana, outra estrutura situada em rodovias goianas foi alvo de vistoria feita pelo CBM-GO para analisar o real estado da construção da década de 1970. Localizada nas rodovias estaduais GO-139 e MG-413, na divisa entre os municípios de Corumbaíba (GO) e Araguari (MG), a Ponte Quinca Mariano tem preocupado moradores e motoristas que trafegam pelo trecho. Há buracos por toda a via e também se vê a água correndo pelo Rio Paranaíba através da fresta das juntas de dilatação.

Para o engenheiro civil mineiro José Radi Neto, entretanto, não há riscos de segurança. “Fiz vistoria dela, passei de barco por baixo, fiz imagens. Não existe nenhuma trinca ou rachadura (na base). Está intacta. O que existe nela é que um vão e outro estão afastados, e os caminhões quando passam vão tirando um pedaço (das quinas). E também como são separadas, uma está desnivelada da outra, então dá aquele baque quando passa. Dá para observar uma abertura, que é a junta de dilatação, já prevista no projeto e que tem uma distância entre elas. Tem que ter, mas o que precisa fazer com urgência é asfaltar ela, para ficar lisa”, detalha.

A vistoria na última sexta, que também contou com a Defesa Civil de Minas Gerais, fez o tráfego no trecho ser interditado durante a manhã. Em nota, o CBM-G O diz que a “ação faz parte de medidas preventivas desencadeadas pelo Codec, em virtude da atenção nacional voltada para a segurança de estruturas semelhantes”. “Esclarecemos que esta vistoria tem caráter preliminar e se baseia em inspeção visual com registro fotográfico. O relatório resultante será encaminhado aos órgãos técnicos competentes especializados em engenharia e infraestrutura.”

Já a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) diz que tem realizado manutenções periódicas na ponte e que, nos próximos dias, serão iniciados serviços de “manutenção rotineira”. “Serão implantados redutores de velocidade e reforço na sinalização viária. A Goinfra também está concluindo o projeto para a implementação de melhorias funcionais, com intervenções maiores que irão solucionar os problemas decorrentes do desgaste natural e do intenso tráfego de veículos pesados. Contudo, de acordo com estudos técnicos feitos pela RTA, empresa responsável pelo projeto, não houve qualquer comprometimento estrutural da ponte, portanto, não há qualquer risco de desabamento”, conclui.

<h3>Temor</h3>

Em Itumbiara, no Sul goiano, a Ponte Ciro Gomes de Almeida tem causado preocupação para quem reside nas proximidades. Construída na década de 1960, a estrutura situada na BR-153 sobre o Rio Paranaíba, na divisa com o município mineiro Araporã, tem apresentado processo erosivo na base de um dos extremos da construção. Auxiliar de serviços gerais, Carlos Fernando Silva, de 45 anos, conta que a situação começou recentemente e que a Triunfo Concebra, concessionária responsável pela via, já foi acionada pelos moradores.

“A água da chuva estava caindo na cabeceira da ponte e fez uma enorme erosão. Depois que eu fiz denúncia do problema, a Triunfo Concebra fez contenção para desvio da água, colocou placas (de redutor) de velocidade, até que se faça serviços de reparo para conter a erosão e evitar que aumenta ainda mais colocando em risco usuários da BR-153. Aqui passa muitos veículos pesados, um fluxo enorme”, comenta o auxiliar de serviços gerais.

Outro morador de Itumbiara, que preferiu não se identificar, relatou que recebeu as fotos do local e que tem ficado com medo da situação. “O pessoal também se assustou com as imagens que enviei. A preocupação ainda maior é com acidentes”, relata. Ele cita ainda que há previsão de obras de duplicação na ponte por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).&nbsp;

Após a reclamação de moradores, a Triunfo Concebra aponta que foi identificada uma erosão em trecho onde havia descida de água proveniente da chuva e que houve uma “intervenção paliativa assim que foi identificado, estando agora em fase de definição da solução de engenharia para correção definitiva do local e, em seguida, haverá a definição do cronograma da obra, com conclusão ainda no primeiro trimestre de 2025.”

Outra ponte situada nas rodovias goianas teve que passar por uma obra emergencial após a identificação de uma erosão no encabeçamento da estrutura. A ponte sobre o Rio Crixás-Açu, situada na GO-164, em São Miguel do Araguaia, recebeu intervenção por parte da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra).&nbsp;

O órgão aponta que foi informado do problema por meio da Prefeitura de São Miguel do Araguaia na última quarta-feira (25) e, no mesmo dia, equipes foram encaminhadas ao local “para realizar os serviços necessárias para garantir a segurança dos motoristas”.

A via foi interditada no fim da tarde do feriado e liberado, em meia pista, ainda durante a noite. Na quinta-feira (26), o serviço foi finalizado e o tráfego totalmente liberado.&nbsp; 
Em nota, a Goinfra aponta que foram feitos “reparos no solo para fortalecer a base”, além da restauração da capa asfáltica da estrutura.&nbsp;

Ao POPULAR, o órgão explica que a ponte passou por uma “técnica de reparo profundo”. “Esse processo consiste na remoção do material deteriorado, seguido pela substituição com pedra marruada e cascalho. Em seguida, realiza-se a compactação do solo, concluindo com a aplicação de uma nova camada asfáltica”, completa.&nbsp;A estrutura foi construída na década de 1980 e liga São Miguel do Araguaia a Novo Mundo, no entroncamento com a GO-156.

Pontes em rodovias de Goiás passam por vistorias e reparos

Obras

A Marinha do Brasil e o Corpo de Bombeiros começaram, na tarde desta quarta-feira (25), as buscas submersas pelos desaparecidos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados do Tocantins e do Maranhão. Cerca de 90 pessoas estão envolvidas na força-tarefa, que reúne 29 mergulhadores para tentar localizar 11 desaparecidos na tragédia. Seis pessoas foram encontradas mortas.A ponte na BR-226 desabou por volta das 14h50 de domingo (22). A estrutura liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Pessoas que estavam nas proximidades conseguiram filmar o momento exato em que ela caiu.No momento do acidente, dez veículos passavam pela estrutura, de acordo com informações da Polícia Civil. Quando o desabamento ocorreu, eles foram parar nas águas do Rio Tocantins. Entre os veículos estão motos, carros de passeio, caminhonetes e quatro caminhões, sendo que um deles carregava 76 toneladas de ácido sulfúrico e outro, 22 mil litros de defensivos agrícolas. Por causa dos dois caminhões com defensivos agrícolas e ácido sulfúrico que caíram no rio, o Governo do Tocantins emitiu um alerta para os moradores de Aguiarnópolis, no extremo norte do estado, que evitem contato com a água.Segundo a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Tocantins (Semarh), as cargas podem gerar alto risco à saúde pública e ao meio ambiente, com a contaminação da água. O alerta é para dez municípios do Tocantins e oito do Maranhão, que estão nas áreas margeadas pelo Rio Tocantins.O Ministério Público Federal (MPF) também começou a investigar os possíveis problemas ambientais que podem ocorrer em consequência da queda da ponte, por causa das cargas de ácido sulfúrico e defensivos agrícolas submersos. Já a concessionária BRK, que abastece as cidades de Aguiarnópolis, Tocantinópolis, São Miguel e São Sebastião do Tocantins, informou que o abastecimento não foi afetado, já que a captação é subterrânea e não tem relação com o rio.A ponte JK foi construída na década de 1960 e integra o corredor rodoviário Belém-Brasília. A estrutura tem 533 metros de extensão e liga o Maranhão ao Tocantins pela BR-226. As más condições da ponte vinham chamando a atenção de quem passava por lá. No sábado (21), um morador postou um vídeo na internet denunciando a situação. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do governo federal, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda vai ser investigada, de acordo com o órgão. Agora, os motoristas devem usar rotas alternativas. “Os usuários devem acessar a estrada que vai de Darcinópolis/TO a Luzinópolis/TO, chegar na BR-230/TO e seguir até o km 101 (cidade de São Bento/TO). Em seguida, pegar à direita, sentido Axixá/TO e Imperatriz/MA. No Maranhão, os usuários devem acessar a BR-226/MA em Estreito/MA até Porto Franco/MA. De Porto Franco/MA, os usuários devem seguir pela BR-010/MA até Imperatriz/MA”, diz o DNIT, em nota.FerroviaO desabamento não afetou o trecho da Ferrovia Norte-Sul que fica ao lado da ponte Juscelino Kubitschek. A informação foi confirmada pela empresa VLI, responsável pela linha férrea. A empresa afirmou que realizou uma inspeção preventiva e que não constatou nenhum tipo de impacto na estrutura, por isso está permitido a continuidade do tráfego ferroviário.No entanto, a VLI reforçou que mesmo sendo perto da ponte JK, a ferrovia não deve ser usada como alternativa para o trânsito de pessoas e veículos por representar risco de vida. A ponte ferroviária atende somente o trânsito de locomotivas e vagões de carga.O pedido de análise foi feito pela Infra S.A., empresa pública ligada ao Ministério dos Transportes. A Infra S.A. afirma que formalizou um pedido de análise mais aprofundada à VLI, que tem um prazo de dez dias para entregar o documento oficial sobre a situação da estrutura. Atualmente, a Ferrovia Norte-Sul vai de Açailândia (MA) a Estrela d’Oeste (SP), passando por Goiás.