Vai a júri popular nesta quinta-feira (23) o pedreiro Salatiel Marinho, de 49 anos, um dos dois acusados de matar em abril de 2022 José Ananias Ferreira, um homem que já esteve em situação de rua, e tinha 62 anos, cuja história causou comoção em Goiânia quando foi expulso pela Prefeitura de Goiânia de uma moradia improvisada embaixo de uma ponte na Avenida 24 de Outubro, no Setor Campinas, onde cuidava de 18 cães e 16 gatos. José foi morto na casa que ganhou do Paço Municipal após a repercussão pela “expulsão” da ponte. José morou por 10 anos ao lado da ponte que passa pelo córrego Cascavel, em uma moradia improvisada com colchões e papelão, e antes da expulsão se mudara para debaixo de uma árvore, também na ponte, após notar a formação de uma erosão na estrutura. Após denúncia de moradores, ele foi notificado em janeiro de 2019 pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) a deixar o local, mas se recusou por causa dos animais. “Eles são minha família”, disse em entrevista, na época, à TV Anhanguera.