A Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) de Goiânia suspendeu o contrato de R$ 167,2 milhões feito sem licitação em abril deste ano com o consórcio formado pela Jardiplan Urbanização e Paisagismo, de Itapetininga (SP), e pela Axe Capital Construtora e Distribuidora de Asfalto, de Brasília, para serviços de implantação, ampliação e manutenção da sinalização viária da capital por cinco anos ou até esgotar o material relacionado no contrato. A suspensão atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Município do Estado de Goiás (TCM-GO), que encontrou irregularidades na forma como foi feita a contratação. A contratação foi por meio de uma adesão à ata de registro de preço de um pregão eletrônico feito pelo Consórcio Público Intermunicipal das Mesorregiões Norte e Leste Maranhense (Conleste). A modalidade também é conhecida como “carona” em licitação. Entre abril, O POPULAR mostrou que essa havia sido a primeira adesão feita pela gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), que, no começo do ano tinha suspendido esse tipo de contrato, criticando a forma como se realizava na gestão de seu antecessor, Rogério Cruz (SD). Em maio, o jornal revelou que o processo de adesão ao consórcio Jardiplan/Axe foi concluído em apenas 16 dias.