As linhas do número 192, que acionam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Goiânia, não funcionam desde as 20 horas do último sábado (28). A assessoria do Samu informou ao POPULAR que o problema seria com a Operadora Telefônica Oi, e que um chamado para reparo das linhas foi aberto assim que a inoperância foi identificada.&nbsp;

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No entanto, o Samu afirma que o técnico compareceu somente nesta segunda-feira (30) na Central de Regulação, tentou solucionar o problema durante toda a manhã, mas ainda não obteve sucesso. Ao&nbsp;POPULAR,&nbsp;a Oi informou, às 15h34, "que as linhas do 192 de Goiânia foram retomadas parcialmente e uma equipe técnica já está atuando para restabelecer totalmente os serviços o mais brevemente possível".

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/sms-obedece-tcm-e-aluga-22-ambulancias-para-o-samu-1.3173673">SMS obedece TCM e aluga 22 ambulâncias para o Samu</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/sms-n-o-traz-alternativa-para-crise-no-samu-1.3156870">SMS não traz alternativa para crise no Samu</a></div>

O Samu informou que, durante o final de semana, operaram em conjunto com o Corpo de Bombeiros, de forma que as chamadas que caíam no Batalhão, eram em parte repassadas para o Samu. Já para os Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foi disponibilizada uma linha telefônica para que conseguissem solicitar ambulâncias.&nbsp;

O Samu continua operando com os bombeiros nesta segunda-feira (30), enquanto o serviço não é normalizado. Não há previsão de retorno do 192. A reportagem tentou ligar duas vezes para este contato, às 12h15 e 13h, mas uma mensagem automática dizia que o número estava ocupado.&nbsp;

O POPULAR também solicitou posicionamento à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por mensagem, às 12h19, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

Telefones do Samu estão sem funcionar há dois dias

Cidades

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Matéria - Cidades

Uma menina identificada como Isabel Francisca de Jesus morreu depois de afogar em um tanquinho de lavar roupas. O caso aconteceu na quinta-feira (27), no bairro Jardim Arco Verde, em Anápolis. As informações foram confirmadas pelo coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Anápolis, Tiago Carrijo. A idade dela - entre dois e três anos - não foi confirmada.

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Conforme relatou Tiago, a menina estaria brincando com outras crianças e se escondeu dentro do tanquinho. “Pelo tamanho tanquinho e o tamanho dela, a gente imagina que outra criança colocou ela nesse pro tanquinho”, disse ele. Segundo informações colhidas, disse ele, a menina teria passado 40 minutos sendo procurada pelos familiares, que não sabiam onde ela tinha se escondido.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/jovem-morre-afogada-ao-tentar-atravessar-rio-a-cavalo-com-o-pai-em-goias-1.3165874">Jovem morre afogada ao tentar atravessar rio a cavalo com o pai em Goiás</a> 
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O caso será investigado pela Polícia Civl (PC), que informou que o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis está elaborando um relatório de investigação para mandar para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que vai dar andamento na investigação.

De acordo com Tiago, o Samu foi acionado às 18h40. No entanto, quando chegaram ao local, não encontraram a família que, “em desespero”, foi até o Batalhão da Polícia Militar, na Avenida Brasil Sul, para buscar ajuda. Na sequência, ao não encontrarem a vítima em casa, os socorristas da Unidade de Suporte Avançado (USA) do Samu foram até o Batalhão para auxiliar com os procedimentos.

Segundo ele, foram 30 minutos realizando manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Ele ainda informou que a menina foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pediátrica para os atendimentos médicos finais e para ter o óbito atestado.

Menina morre afogada após cair em tanquinho de lavar roupas em Anápolis

AFOGAMENTO

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia decidiu acatar decisão do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) e está finalizando o processo de contratação emergencial de 22 ambulâncias por R$ 347 mil ao mês para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital. Ao contrário do que vinha tentando desde maio, o titular da SMS, Wilson Pollara, resolveu fazer a locação separadamente de outros procedimentos que ele vinha considerando também emergenciais para solucionar os problemas enfrentados pelo Samu.

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O Grupo CDM Saúde, de Contagem (MG), fez a melhor proposta entre as nove interessadas, oferecendo 16,5% de desconto para o valor estimado pela SMS para as 17 ambulâncias de suporte básico e 37,3% para as 5 de suporte avançado. O contrato é de 180 dias e prevê que a empresa ficará responsável também por reposição de peças e acessórios , lavagem e lubrificação, seguro total do veículo, monitoramento, e rastreamento, sem limitação de quilometragem. Todo o processo tem sido comunicado ao TCM-GO, que desde julho faz uma auditoria na situação do Samu.

No final de maio, a SMS lançou um aviso de cotação para contratação direta e emergencial por 180 dias de uma empresa especializada na prestação de serviços relacionados ao Samu. Além das ambulâncias, que viriam com motoristas, a empresa a ser contratada iria fornecer também um software para a central de regulação do Samu e uma equipe de profissionais e de médicos para atuar no serviço. No dia 12 de junho, o TCM-GO determinou a suspensão da contratação e a SMS acatou a decisão.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/presidente-do-ipasgo-saude-aposta-em-auditoria-para-superar-deficit-1.3173190" target="_blank">Presidente do Ipasgo Saúde aposta em auditoria para superar déficit</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tcm-suspende-convenio-ja-pago-de-r-10-milh-es-da-sms-1.3172772" target="_blank">TCM suspende convênio já pago de R$ 10 milhões da SMS</a></div>

Entretanto, posteriormente, o TCM-GO descobriu que a SMS havia aberto no mesmo dia um novo procedimento para uma contratação emergencial muito semelhante à que foi anulada, excluindo apenas a parte de recursos humanos. O novo aviso de cotação de preços foi publicado no dia 25 de junho no Diário Oficial do Município (DOM) e em 1º de julho o secretário de Saúde foi afastado por ordem do tribunal. Ele só foi autorizado a voltar ao cargo no dia 14 de agosto, quando a SMS já havia concordado em seguir as recomendações do órgão.

Na primeira vez que a contratação de serviços em um único procedimento foi anulada, o TCM-GO reclamou da justificativa dada pela SMS para a contratação emergencial, no caso o aumento expressivo de casos de dengue na capital no começo do ano. Conforme apontado pelo Ministério Público de Contas (MPC) na época, os casos atendidos pelo Samu não envolvem pacientes infectados. Além disso, foi apontado que a aquisição de um novo software, alterando todo o sistema web do Samu, não poderia ser emergencial.

Ainda não há previsão de quando as ambulâncias chegam ao Samu. A SMS foi procurada pelo POPULAR nesta quarta-feira (11), mas não se manifestou até o fechamento desta reportagem. Na edição do Diário Oficial do Município (DOM) de terça (10), foi publicada portaria designando os servidores municipais que serão fiscal e gestor do contrato. No portal de transparência da prefeitura, consta a reserva financeira de R$ 1,2 milhão para o serviço. O valor daria para alugar todas as ambulâncias previstas até o final do ano a partir de setembro.

Enquanto as ambulâncias não chegam, os problemas continuam no Samu. Só após o afastamento de Pollara e a mudança no entendimento sobre o tipo de contratações emergenciais, que evoluiu a solução para as três situações mais críticas enfrentadas pelo Samu segundo servidores ouvidos pelo jornal: o transporte de pacientes, o aumento de efetivo de médicos e enfermeiros e o serviço de telefonia. Por enquanto, segundo os relatos dos mesmos servidores a situação segue caótica como a noticiada pela imprensa no primeiro semestre.

Relatório feito pela SMS no dia 10 de agosto ao qual O POPULAR teve acesso mostra que das ambulâncias em operação, cinco tinham mais de 200 mil km rodados e outras nove entre 100 mil e 200 mil. Só três tinham menos de 100 mil km rodados. O documento também apontava que seis ambulâncias estavam em uma situação classificada como “veículo antieconômico” e duas sem condições de voltar a ser utilizadas. Servidores afirmam, entretanto, que em média, circulam de quatro a cinco ambulâncias por dia.

<h2>Telefonia e Médicos</h2>

Além de separar a contratação emergencial das ambulâncias, O POPULAR apurou que a SMS prepara também a aquisição de forma emergencial de um sistema de serviços de telefonia com tecnologia Voip, que permite a comunicação a partir da internet, ou soluções comerciais que gerenciem chamadas internas e externas do Samu para resolver o problema envolvendo a dificuldade de cidadãos em contatar socorro médico por meio do telefone 192. Não foi encontrado pelo jornal nada no site da prefeitura oficializando a medida.

Um estudo técnico feito pela Gerência de Tecnologia da Informação da SMS em 8 de agosto confirma que desde a transferência das linhas telefônicas do Samu em 2023 para a Secretaria Municipal de Inovação, Ciências e Tecnologia (Sictec) e , “o serviço de atendimento pelo número 192 não está operando integralmente”. “Essa situação compromete o atendimento de urgência e causa transtornos significativos à população que necessita de assistência em situações emergenciais”, afirma o documento.

Também em agosto a SMS começou a trabalhar com o credenciamento de médicos para atender o Samu e assim enfrentar o déficit de profissionais no órgão. A contratação de recursos humanos já havia sido retirada da segunda tentativa de contratação direta conjunta em junho. A pasta não informou como está o andamento.

O TCM-GO segue com uma auditoria/inspeção para acompanhar a situação do Samu e monitorar os avanços nas medidas adotadas pela SMS. Todos os procedimentos citados na reportagem estão sendo informados ao tribunal pela secretaria. Auditores nomeados pelo órgão estão em contato rotineiramente com a cúpula da pasta e verificando in loco os problemas do Samu. Os relatórios ainda estão em elaboração, segundo o secretário de licitações e contratos do TCM-GO, Vinícius Bernardes Carvalho.

Vinícius afirma que o TCM-GO tem acompanhado as medidas adotadas pela secretaria e que a decisão de separar os procedimentos de contratação está de acordo com o entendimento dado pelo órgão. O secretário de licitações explica que a separação dos contratos permite que haja a celeridade necessária para as medidas mais urgentes e evita as irregularidades verificadas no primeiro semestre pelo tribunal.

O POPULAR entrou em contato com a SMS pedindo mais detalhes sobre a contratação das ambulâncias, prazos e valores a serem gastos, e sobre como está a busca por soluções para o Samu, mas não obteve resposta.

Saúde de Goiânia acata decisão do TCM e aluga 22 ambulâncias para o Samu

Saúde

Homem esfaqueia esposa e filho e morre durante fuga

<div attr-cid="policy:1.3157713" attr-version="policy:1.3157713:1721907516" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3157713" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3157713', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3157713">Homem esfaqueia esposa e filho e morre durante fuga (1.3157713)</a></div>

Um homem esfaqueou a esposa e o filho antes de morrer após bater contra o portal da entrada de Santa Terezinha de Goiás, no norte do estado, segundo a Polícia Militar. A esposa do suspeito foi ferida nos braços e mãos, e o filho do casal teve lesões no tórax. Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem saiu da pista&nbsp;(vídeo acima).

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Segundo a corporação, a mulher foi atingida com cinco golpes de faca no braço, mão e joelho. Já o filho do casal teve uma lesão no tórax.&nbsp;As vítimas foram encaminhadas ao hospital municipal. De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe médica da unidade de saúde informou que a mulher e o adolescente não corriam risco de vida.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/laudo-afasta-les-es-como-causa-da-morte-de-samuel-martins-1.3157641" target="_blank">Laudo afasta lesões como causa da morte de Samuel Martins</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/motorista-de-carro-de-luxo-indiciado-por-atropelar-e-matar-vigilante-que-ia-para-o-trabalho-e-preso-novamente-1.3157498" target="_blank">Motorista de carro de luxo indiciado por atropelar e matar vigilante que ia para o trabalho é preso novamente</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-reencontro-de-bebe-sequestrada-com-familiares-apos-resgate-1.3157500" target="_blank">Vídeo mostra reencontro de bebê sequestrada com familiares após resgate</a></div>

Os nomes não foram divulgados. Desta forma, O POPULAR não conseguiu atualizar o estado de saúde.

O motivo do crime ainda é desconhecido. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito do motorista no local do acidente. A Polícia Civil vai intestigar o caso.&nbsp;

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Carro bate contra portal de entrada de Santa Terezinha de Goiás (Reprodução/Redes Sociais)

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Motorista esfaqueou esposa e filho antes de morrer em batida no portal da entrada da cidade, diz PM

Santa Terezinha de Goiás

Passados 22 dias do afastamento do secretário municipal de saúde de Goiânia, Wilson Pollara, o impasse na regularização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) se mantém. Após o processo de contratação de empresa responsável por uma série de serviços, feito em caráter emergencial, ser suspenso pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ainda não apresenta alternativa para solucionar o problema no serviço de falta de ambulâncias e profissionais. Oito veículos estavam em funcionamento nesta segunda-feira (22).

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A pasta havia tentado, por duas vezes, concluir a contratação emergencial. Entretanto, o processo foi frustrado em ambos os momentos após decisão do TCM-GO. No dia 12 de junho, a primeira determinação da Corte sobre o procedimento fez com que o edital para contratação de 17 novas ambulâncias, motoristas e profissionais para regulação, além de software específico para o sistema, por um período de 180 dias, fosse anulado pela Prefeitura. Entretanto, no dia 25 daquele mês, o Paço lançou um novo aviso de cotação para o contrato retirando, desta vez, apenas a parte de recursos humanos.

O Ministério Público de Contas (MPC) alegou ausência de nexo entre a motivação apresentada pela SMS e os serviços prestados pelo Samu. Para a contratação, a pasta justificou o aumento expressivo dos casos de dengue na capital. O órgão ministerial, entretanto, ponderou que o Samu não tem atendimento significativo para pacientes com a doença e, também, sobre a redução dos casos nos dias atuais. Também elencou como irregularidade a contratação de sistema web por contrato emergencial, visto que o serviço já conta com sistema próprio e um outro fornecido pelo Ministério da Saúde.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/aterro-sanitario-de-goiania-fica-fechado-por-falta-de-combustivel-1.3156866" target="_blank">Aterro Sanitário de Goiânia fica fechado por falta de combustível</a> 
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Após a decisão monocrática dada pelo conselheiro plantonista Joaquim Alves de Castro Neto no dia 29 de junho, que concedeu medida cautelar para suspender o aviso de cotação publicado no dia 25 e afastar Pollara da chefia da SMS, a plenária da Corte confirmou a medida no último dia 1º. O afastamento do secretário foi motivado, conforme representação do MPC, pela “clara tentativa de ludibriar o controle externo” exercido pelo Tribunal, ao retomar um procedimento de contratação já tido como anulado.

Pollara segue afastado do cargo desde a data, sendo que a mesma foi ocupada interinamente pelo secretário Executivo Quesedes Ayres Henrique. O POPULAR questionou à SMS sobre o afastamento do secretário, mas não obteve resposta. O prazo é de 90 dias corridos.

No acórdão do dia 1º, o TCM-GO também acatou o pedido do Ministério Público de Contas para que “seja determinada a realização de inspeção/auditoria, relativamente aos fatos narrados na representação”. Ao POPULAR, a Corte diz que tem acompanhado a situação do Samu junto à SMS. Na última semana, uma reunião foi feita entre a comissão de auditores fiscais nomeados pelo Tribunal e o secretário interino. O processo fiscalizatório deve durar todo o último semestre de 2024 para verificar a legalidade dos atos na gestão do Samu em Goiânia.

Enquanto nenhuma medida se concretiza, servidores do Samu seguem de greve desde o dia 18 de junho. A Associação dos Servidores do Samu cobra aumento de frota e do quadro de profissionais efetivos, além de melhorias na gestão. Para o Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego), a falta de médicos é um problema no Samu. “Quase todos os dias a escala está desfalcada”, aponta a presidente da entidade, Franscine Leão.

Ao POPULAR, a SMS diz que “diariamente, trabalham, em média, cinco médicos (contando com o atendimento nas unidades de suporte avançado/ USAs e regulação), oito enfermeiros e sete técnicos de enfermagem”. A pasta alega ainda que “tem se desdobrado para prestar o serviço à população”, mas sem citar qualquer alternativa ao processo de contratação. Oito viaturas do Samu, sendo duas USAs e seis unidades de suporte básico (USBs), funcionaram nesta segunda-feira (22).

<h2>Histórico</h2>

O total de ambulâncias do Samu em circulação nesta segunda-feira (22) é semelhante à escala do final de 2023. Em outubro, a TV Anhanguera mostrou que a média para o mês era de sete, dos 17 veículos do serviço, em funcionamento. O POPULAR também revelou, no dia 26 de janeiro, que oito estavam operando naquele dia. A reportagem mostrou ainda que a quantidade reduzida da frota fazia com que pacientes esperassem até 12 horas para serem transportados.

O serviço também foi foco de uma auditoria do Ministério da Saúde, feita entre janeiro e junho de 2022, que mostrou irregularidades no serviço em Goiânia. A auditoria constatou sete ambulâncias paradas, mas a produção de outros veículos sendo lançadas como se fossem dessas, o que gerou um recebimento indevido de R$ 2,1 milhões. Diante da constatação, foi cobrada a devolução do dinheiro e recomendada a suspensão do custeio das sete ambulâncias irregulares. Hoje, a SMS diz que recebe “mensalmente, R$ 466.734,45 ao Samu, valor que representa aproximadamente 15% dos custos mensais”.

<h3>Crise deixa serviço sem ambulâncias</h3>

Utilizado como transporte de pacientes entre unidades de saúde, o Serviço de Atendimento ao Transporte Sanitário (Sats) tinha 12 ambulâncias em circulação nesta segunda-feira (22), conforme número apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O POPULAR havia mostrado que o transporte estava parado diante da falta de veículos em matéria veiculada na edição do dia 28 passado, um dia antes da decisão monocrática do conselheiro plantonista Joaquim Alves de Castro Neto, do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO), de afastar o titular da pasta, Wilson Pollara, e suspender o procedimento de contratação de empresa para prestação de serviços relacionados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A reportagem mostrou na ocasião que o serviço, que possui 20 viaturas, estaria, naquele dia, conforme denúncias de servidores, sem nenhuma delas em funcionamento, pela falta de baterias veiculares. A situação fazia com que médicos orientassem os pacientes a buscarem outras unidades de saúde, quando fosse necessário algum atendimento específico, por meios próprios.

<h4>Número fora do ar</h4>

O serviço também foi impactado no fim de junho quando o 192, número usado para solicitar atendimento ao Samu, parou de funcionar por três dias. Na ocasião, o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) denunciou em nota publicada nas redes sociais que ninguém conseguia “pedir socorro”. A Prefeitura alegou que a interrupção no serviço telefônico foi motivada por falhas da operadora de telefonia.