Há pelo menos dois meses as cooperativas cadastradas na Prefeitura de Goiânia para o recebimento dos resíduos de reciclagem coletados no serviço de coleta seletiva tiveram uma redução de pelo menos 80% em relação ao que recebiam em média anteriormente. A data equivale ao início do serviço executado pelo consórcio LimpaGyn, a empresa que está com a responsabilidade que antes era da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a assumiu completamente em 8 de outubro. Segundo as cooperativas, que recebiam quatro caminhões por dia com o material, agora tem chegado para elas apenas um. “Estamos trabalhando uma ou duas vezes por semana no máximo, porque não tem material. Já não era muito bom e agora, com o consórcio, piorou muito. E nem culpo o consórcio, porque, se estão cumprindo o contrato, estão certos. O problema mesmo é a Prefeitura, que aceitou assinar um contrato dessa forma”, afirma a presidente da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis Amamos e Reciclamos o Meio Ambiente (Cooper Rama), Dulce Helena do Vale. O POPULAR também recebeu reclamações de moradores de vários bairros da capital, como Urias Magalhães, Fama, Crimeia Leste, Leste Vila Nova, Vila Rosa, Parque Amazônia e Jardim Caravelas.