A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) pretende firmar parcerias com organizações da sociedade civil (OSCs) para abertura de vagas em serviços de alta complexidade – como casas de acolhimento para pessoas em situação de rua, abrigos para crianças, adolescentes e idosos, além de repúblicas. A medida citada pela pasta em meio ao processo em que tramita a ação civil pública (ACP) movida pela Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) em 2019, sobre o déficit de servidores, é defendida “em substituição à ampliação imediata do quadro efetivo”. Em entrevista ao POPULAR, contudo, a secretaria defende que a proposta visa dar vazão à demanda por vagas. No despacho datado de 20 de agosto e assinado pela chefe da advocacia setorial da Semasdh, Jessyca Thays Freires dos Santos, é citado que “após extensas deliberações e estudos técnicos, esta gestão (do prefeito Sandro Mabel) concluiu que a solução mais adequada, no momento, consiste na celebração de parcerias” com as entidades do terceiro setor. Dentre os serviços de alta complexidade em fase de elaboração e tramitação interna de editais estão o acolhimento em residência inclusiva; casa de passagem para adultos e famílias em situação de rua; abrigo institucional para crianças e adolescentes; república para jovens; e instituição de longa permanência para idosos.