Testemunha de defesa no processo judicial que trata do assassinato do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, o pedreiro Lucas Costa Lopes Moreira, de 31 anos, foi morto com cinco tiros em uma abordagem policial, sendo dois na região entre o peito e o pescoço, de cima para baixo, um em cada braço e mais um que atingiu uma orelha, da direita para a esquerda, se alojando no crânio. O laudo cadavérico consta no inquérito entregue à Justiça pela corregedoria da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO). A ação policial se deu na zona rural de Niquelândia, perto da BR-414, no dia 28 de agosto de 2024, cerca de três meses antes do seu interrogatório sobre o caso Fábio Escobar. O inquérito mostra que seis policiais militares participaram da ocorrência contra Lucas, mas informa que os disparos partiram das armas de apenas dois: o segundo sargento André Luiz Rios Amaral, que deu três tiros de uma pistola Beretta calibre 9 mm, e o terceiro sargento Danilo Rodrigues Simão, que deu dois de uma carabina calibre 5.56 mm. Já com Lucas, segundo o documento, teria sido encontrado um revólver Rossi calibre .32 com três cápsulas deflagradas. Em outubro, quando O POPULAR deu com exclusividade a informação sobre a morte do pedreiro, sua família contestou a versão policial e afirmou que ele estava indo de carona para Niquelândia visitar alguns parentes.